Translate

quinta-feira, 18 de julho de 2013

SOB A LUZ DE VELA

 
 
"Os homens são sempre sinceros. Mudam de sinceridade, nada mais."

Tristan Bernard

7 comentários:

Humberto disse...

Ou como disse Oscar Levant :

" Há um fina linha entre genialidade e loucura. Eu apaguei essa linha ".

Anônimo disse...

DEU NA JOVEM!!!!!

E AGORA, COM A REPORTAGEM DE ONTEM DO ESTADÃO, ( CADERNO ECONOMIA ) , SOBRE A SIEMENS, COMO FICA A SITUAÇÃO DO SUPER ?

Anônimo disse...

O Zelador não da pra comentar esta assunto que a principio fede muito, vamos só deixar registrado um pedacinho da noticia sobre o SUPER que pra mim ja virou outra coisa, alias uma BATATA FERVENDO nas mãos do Sr. PREFEIKTO JOVEM!

=============================
Mantida a justa causa, Primo continuou sem direito a rescisão e bônus. A única concessão da juíza foi relativa a abonos especiais normativos, que implicará pagamento de R$ 10 mil. O salário mensal dele, em 2011, era de R$ 181,9 mil em remuneração fixa e bônus, segundo os documentos. Ao protocolar a ação de reversão da justa causa, Primo pediu acesso à Justiça gratuita, alegando não ter como arcar com as custas do processo sem "prejuízo do seu sustento próprio ou da família".

José Almir disse...

Amigo

Hoje ouvi uma entrevista do nosso prefeito, me parece que foi gravada, ouvi só um pedaço. O jovem alcaide repete que o "único" problema de sua gestão é a comunicação. De fato na política a comunicação é uma questão de sobrevivência e tem uma máxima no meio que diz "comunicação não é o que você fala mas sim o que os outros entendem".
No caso em questão tem uma certa curiosidade, o prefeito quer determinar o que você tem que entender, ou seja, além de falar ou transmitir a mensagem o prefeito quer, que por um passe de magica, determinar a maneira que deve ser entendido a mensagem por todos nos.
O prefeito continua usando uma linguagem de campanha, renovando promessas e esquentando as antigas. Tem que sair do palanque, se a população itajubense entendeu a comunicação da campanha,não quer dizer que no mandato deva manter a mesma estratégia. Na minha humilde opinião este é o maior erro da comunicação do atual prefeito.
Outro erro que acho primário, o prefeito fala eloquentemente de suas propostas e intenções e ao mesmo tempo deixa claro que quem critica é contra a cidade, é o mal encarnado. Este maniqueísmo não deixa margem para o diálogo e quem perde somos todos nos.

Anônimo disse...

Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo... Isto é carência!

Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar... Isto é saudade!

Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes para realinhar os pensamentos... Isto é equilíbrio!

Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente... Isto é um princípio da natureza!

Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado... Isto e circunstância!

Solidão é muito mais do que isto...

SOLIDÃO é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma.

Francisco Buarque de Holanda (Poeta, compositor e cantor)

Anônimo disse...

EXEMPLO!

Entrevista
Fim do mandato, início da mocidade

Lucas Pavanelli
O Tempo, de Belo Horizonte – 18/07/2013
Aos 83 anos, sendo 26 como senador, Pedro Simon (PMDB-RS) anuncia que vai deixar política

Não é tarefa das mais fáceis um repórter entrevistar uma personalidade política que tem mais tempo de Senado que o entrevistador de vida. Talvez por conta da diferença de seis décadas que separam o nascimento do político e o do repórter, este tenha se surpreendido com a resposta dada pelo senador à seguinte pergunta:

“O que o senhor pretende fazer daqui em diante?”. “Primeiro, ficar vivo”, respondeu.

Aos 83 anos, o veterano senador gaúcho Pedro Simon (PMDB) anunciou que não disputará seu quinto mandato no Senado no ano que vem. E o motivo não é a descrença no país e nas estruturas democráticas. Mesmo com a “idade pesando”, como disse o parlamentar, sua animação é de alguém com espírito jovem.

“Vou fazer parte dessa mocidade que está aí na internet”, disse, projetando o futuro. Nascido no ano da Revolução de 1930, Simon foi personagem presente em diversos momentos históricos que se misturam à construção da democracia no Brasil.

Esteve ao lado do ex-presidente João Goulart nas últimas horas que precederam o Golpe Militar em 1964. Foi coordenador da campanha pelas Diretas Já duas décadas depois e membro da CPI do Impeachment, em 1992, que levou à renúncia do ex-presidente Fernando Collor.

Nascido em Caxias do Sul, Pedro Simon iniciou sua vida política no movimento estudantil há 60 anos e é um dos nomes de uma geração de “grandes lideranças”, como ele define.

Para Simon, esse é o momento de novos nomes surgirem na cena política do país. “Temos um vazio, e creio que, nesse debate, nessa discussão, as pessoas têm que aparecer”, afirmou Simon.

Como o senhor avalia as manifestações que tomaram conta do país? São um reflexo de uma relação desgastada com o Congresso?
Eu tenho dito que as transformações profundas, como as reformas política, ética, social, econômica, partidária e financeira, só podem ser feitas com os jovens na rua. O Congresso, o STF, o Executivo não fazem nada. Essa incrível manifestação da sociedade fez o Congresso Nacional andar mais rápido.

Sobre o momento político que vivemos hoje, o que podemos esperar?

É absolutamente imprevisível. A presidente Dilma, em 60 dias, perdeu metade da aprovação. O governo tem que mudar, a corrupção tem que acabar, o desrespeito com a coisa pública também.

Como o senhor vê as lideranças que estão surgindo no país?

Minha geração teve nomes importantes. Foi uma geração imensa e de grandes lideranças. E que hoje nós não temos. Tenho muitas expectativas de ver gente jovem, começando, mostrando liderança. Mas são condições que levam tempo, uma caminhada.


Anônimo disse...

O senhor viveu momentos importantes da história brasileira. Qual foi o mais positivo?

A queda da ditadura. Ninguém imaginava. Eram generais, militares, classe média, grande imprensa, todo mundo do lado do governo. E parecia que nunca ia acabar. Os jovens nas ruas nas Diretas Já, nós saímos às ruas e ganhamos do governo sem uma bala, uma morte. Foi a coisa mais fantástica e que oxigenou a política brasileira.
O senhor anunciou que não disputa outro mandato no Senado. Por quê?

Em janeiro de 2015 eu encerro meu mandato e completo 85 anos de idade. E 62 anos de vida pública. Eu acho que já dei contribuição suficiente e está na hora de sair. Com 62 anos de mandato e 85 de idade tenho que dizer que está completada minha missão.

Como foi tomar essa decisão de parar?

Foi tranquila. À medida que a idade foi avançando, achei que deveria colocar meu cargo à disposição do partido. Os amigos são sempre saudosistas, fazem apelo, pedem para repensar. Eu fico dentro do partido e, enquanto tiver capacidade, eu ajudo.

Quais são os planos daqui em diante?

Primeiro, é ficar vivo. Depois, acho que, embora velho, vou fazer parte dessa mocidade para conversar. Creio que posso contribuir.

Qual é o balanço que o senhor faz desses 62 anos na vida pública?

Eu digo que hoje o Brasil é bem diferente, mais forte do que era quando eu era rapazinho, em 1944. Ali, começou minha vida estudantil. O Brasil cresceu, avançou. Mas sofremos muito. Com a ditadura de Getúlio Vargas, os militares, sofremos muitos equívocos.

E da parte do senhor, o que fica nesses 60 anos?

Minha família. Sou uma pessoa que vive do salário e tenho a consciência tranquila. Sempre estive ao lado da Justiça, da democracia, combati a corrupção, os problemas sociais. Essa foi minha linha desde jovenzinho.

O que poderia ter feito e não fez?

Na Assembleia Constituinte de 1988, MDB e Arena deveriam ter sido extintos, e a Constituição, feita sem os partidos. Era um bloco que seria formado ideologicamente. Depois da Constituição, os parlamentares teriam um ano para criar partidos. Seriam uns três ou quatro fortes, com autoridade e credibilidade. Foi a grande derrota e a grande luta que não consegui. Na verdade, o grande vexame é o exagero de partidos sem conteúdo que surgiram dali.