Translate

quarta-feira, 24 de julho de 2013

COMPREI MAS NÃO FUI EU


Após longo silêncio, ontem à noite o deputado federal Aelton Freitas enviou nota aos jornais lamentando “profundamente a matéria veiculada pelo programa “Fantástico”, da Rede Globo, no domingo (21), e revoltado com a edição maldosa de fatos que envolvem meu nome. Sinto-me no dever de dirigir-me aos mineiros para repor a verdade”, coloca a nota.
" O deputado diz repelir qualquer insinuação de envolvimento na compra de votos. “Todos os votos que recebi em eleições nas quais participei foram frutos de minhas ações em benefício de Minas Gerais e na busca incessante de melhorias para as condições de vida de sua gente. Tenho primado pela transparência em toda minha trajetória política”, diz, explicando que a maior prova disto é ter sido escolhido pelo “saudoso” vice-presidente José Alencar para ser o seu suplente na disputa do Senado Federal. “O sucedi e dei continuidade ao seu mandato e ao trabalho em favor de Minas Gerais e dos mineiros. A confiança de José Alencar e a seriedade com que exerci o mandato de senador são fatos que me orgulham sobremaneira”, diz.
Em relação à gravação, diz ser revoltante constatar que frases ditas em reunião política “realizada com companheiros da cidade de Capetinga, em recinto fechado, no calor da campanha eleitoral de 2012, tenham sido flagrantemente descontextualizadas em uma edição tendenciosa que desvirtuou a realidade dos fatos verdadeiramente ocorridos. É também tortuosa a afirmação de uma suposta disseminação de ‘boatos’. Acredito que seja dever de todo homem público e agente do processo político numa democracia apontar erros e propor soluções. É direito da população saber as qualidades e defeitos dos candidatos. A criminalização da atividade política, empreendida com indisfarçável fúria por parte da mídia, é um desserviço à democracia e uma vertente para o fascismo”, ataca o deputado.
E reafirma que distribuiu entre os municípios onde obteve votação, obedecendo estrito critério de proporcionalidade, os recursos das emendas parlamentares ao Orçamento da União, “o que não constitui qualquer irregularidade”, e que é feito por ele e “rigorosamente todos os outros deputados e senadores da República”.
“A edição repulsiva do “Fantástico” quis transformar em crime o exercício de uma faculdade legal, que a cada ano se traduz em leitos hospitalares, salas de aula, quilômetros de estradas, pontes e obras de saneamento básico”, diz, relembrando as palavras ditas pelo ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral Arnaldo Versiani, no “Fantástico”, de que “não houve crime”.
E volta a lamentar que a emissora não mostrou a chantagem que teve, ao ser procurado para comprar um DVD “com as imagens agora reveladas. Repeli a negociata não aceitando o jogo sujo dos chantagistas. Não me arrependo, o faria novamente. Por qual razão a Rede Globo omitiu de seus telespectadores tão importante informação? Dias antes, meus adversários políticos e notas publicadas em colunas de jornais de Uberaba já anunciavam abertamente a realização dessa verdadeira “operação política” de assassinato de reputação, que agora se cobre de descrédito ao ser desmoralizada pela verdade dos fatos”, diz, agradecendo as manifestações de solidariedade e que “não me abaterei diante da calúnia e da mentira”.

(O Tempo)
Blog: O Deputado, que conforme registrado foi suplente do Zé de Alencar, atuou como titular do cargo. Senador por Minas. Ele sempre anda pela terrinha e caça aqui e ali uns votinhos. Talvez não apareça mais.
É a vida
ER

Um comentário:

Anônimo disse...

Que venha, que volte, vamos conversar com ele....