Muitas vezes, por mais paradoxal que seja, fazemos de tudo e um pouco mais para não nos encontrarmos com pessoas amigas e queridas. E existe explicação.
Acontece, quase sempre, quando da ocorrência uma grande perda por um dos dois lados.
Lembranças e novas lágrimas sobre velhos temas.
Um alívio. Os encontros terminam sempre bem.
No feriado encontrei-me, num caixa eletrônico, com um grande amigo, que morando distante, teve tempos atrás, um filho jovem levado abruptamente.
Até então não tínhamos nos encontrado e tão pouco falado sobre o triste episódio.
Nos aproximamos e sem palavras nos abraçamos.
Após uma eternidade, nos afastamos também sem palavras.
Com os olhos rasos d'água seguimos adiante, ainda sem palavras.
É a vida.
ER
2 comentários:
Caramba, vc colocou palavras num sentimento complexo exatamente o que já senti também numa mesma situação.
Isso é dor doida demais.
Edson,
Abraços e olhares tbm. falam... E com muito mais sinceridade do que palavras.
Abrs.
Humberto.
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