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sexta-feira, 26 de abril de 2013

JUDICIALIZAÇÃO DA POLÍTICA

Reunida em Brasília, a FNP (Frente Nacional de Prefeitos) criou uma comissão para redação de uma proposta de reforma do Judiciário e de atribuições do Ministério Público. O texto será encaminhado como colaboração ao Congresso Nacional.
A FNP reúne capitais e municípios com mais de 100 mil habitantes, contando com 250 filiados. (mais uma vez a terrinha fica de fora) A intenção, segundo o comando da frente, é coibir o que os prefeitos chamam de "judicialização da política".
Na abertura do encontro, na noite de terça-feira (23), o então presidente da FNP, João Coser (PT-ES), arrancou aplausos da presidente Dilma Rousseff ao criticar a "judicialização da política". Dilma o aplaudiu não só ao ouvir a expressão, mas também quando Coser afirmou que os prefeitos são tratados como criminosos.
Os prefeitos defendem que seja estabelecida, em Lei, a diferença de "improbidade" para ato administrativo. Hoje, reclamam, ficam a mercê da opinião de agentes de órgãos de fiscalização. Ministério Público é o maior alvo de queixas.
Recém-empossado presidente da FNP, o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati (PDT), diz que o tema foi objeto do mais acalorado debate do encontro de prefeitos. "Apresente-me um prefeito de segundo mandato aqui que não tenha passado por problemas com o Ministério Público, e eu coloco sua foto na parede".
 
Folha
 
  

3 comentários:

Anônimo disse...

Puxa vida que humilhação a " terrinha" ter ficado de fora.
A culpa de nao termos 100 mil habitantes é do Tião.
O que custa importar gente como chineses, coreanos, indianos, paraguaios etc.
Se tivéssemos 100 mil poderíamos dizer com o peito cheio de orgulho:- A TERRINHA É GRANDE é um TERRÃO.

Anônimo disse...

Ué ..os franceses que o Ado ..quadrado...da helibras trouxe não contam? Os alunos da uniffei e da mmmeeedidicina tamb';em não contam? e os que moram em piranguinho, maria da fe, etc e tal....
BRINCADEIRA!

marcos.caravalho disse...

Prefeito tem é que "prefeitar"; na sua (dele) cidade. Se possível, bem prefeitado. Só isso...
Têm quatro anos prá mostrar sua competência e "devoção à causa pública" (com ironia e sarcasmo, por favor).

Queixa do Ministério Público, do TCU ou da CGU conferindos as contas e atos de sua prefeitância?
Defenda-se na justiça, que existe prá todos; inclusive para prefeitos de mais ou de menos de 100 mil prefeitados.

Falta de verba para as obras que "sempre ansiou" entregar para os seus conterrâneos?
Reclame com os seus amigos deputados federais e estaduais: os mesmos que costumam aparecer no município em inaugurações (obras que nunca vão ser terminadas), nos batizados, aniversários e enterros (quando a efeméride - ôpa!! - envolve algum figurão ou respectiva senhôra).

Falhou a queixa deputadal?
Fale com o Governador, caramba! Não foram devidamente puxasaqueados pela turma do próprio na eleição? Prefeito da oposição, quando a há - ôps!! -, também deve "exigir", nada menos que isso, ser ouvida se resolver falar com o Governador.

Falhou o chorôrô pra deputância e prá governadoria?
Vá pro rádio, prás TV's regionais e metam o dedo em direção ao peito da turma que promete mais não cumpre.

Essa mania de criar frente, associação, federação, conclave, bando, turma, etc, para ir em alegres caravanas a Brasília choramingar "direitos dos municípios" é conversa de gato gordo. "Judicialização da política?" Ah, vá!!! Isto é jargão do Zé Dirceu e sua curriola. Passou agora a ser usada por quem tem que dar explicações - NO JUDICIÁRIO - quando são pegos de calças na mão. Ou com numerários nas cuecas, bolsas, colchões e contas offshore.
Ora, me deixem...