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quarta-feira, 20 de março de 2013

ORIGEM DO FOGUETÓRIO

Impressiona a todos visitantes a quantidade de fogos de artifício que soltam na terrinha. Não tem hora, nem dia e nem local. Os moradores já estão acostumados e até os canarinhos nas gaiolas e cachorrinhos de estimação não se assustam.
Os mais antigos devem lembrar: até quando da morte do Getúlio Vargas, em 1954, soltaram foguetes ali pelas bandas do Bairro Avenida. Foi preciso a polícia e o exército para proteger os fogueteiros da UDN.
Soltam foguetes em batizados, casamentos, quermesses, promoções comerciais, novenas, final de missas e cultos, carnaval, carreatas e comícios políticos, inaugurações (até de muros), sucesso nos vestibulares, etc.
Democraticamente, na terrinha, o foguete é apartidário.
Ficou também para a história o foguetório colorido, com explosões múltiplas, com longo tempo de duração, acontecido quando da inauguração de um investimento de origem portuguesa na terrinha. Poderia ter sido muito mais apreciado se não tivesse acontecido ao meio-dia e com o sol à pino. Não deu para ver nada. Só ouvir o barulho.
Muito embora ainda não confirmadas, explicações são apresentadas por alguns de nossos professores de história:
É do conhecimento geral que o bandeirante paulista Miguel Garcia Velho, primo distante do desbravador português Diogo Alvares Correia, que foi chamado pelos índios Tupinambás, de Caramuru (colocou fogo nas águas que na realidade era cachaça), esteve desbravando nossas terras.
Integrando a sua comitiva estavam alguns ricos portugueses moradores em Passa Quatro  e outros heróicos comerciantes da 25 de março, que naquela altura, estudavam o mercado mineiro.
Ao serem atacados pelos ferozes índios Puri-Coroados (onde hoje é o hotel), reagiram, disparando uma salva de tiros com seus modernos arcabuzes.
Os índios ficaram temerosos e maravilhados com os disparos. Se apaixonaram.
Essa tradição e amor pelos fogos vêm sendo transmitida de geração em geração.
Possivelmente não existe uma residência na terrinha que não tenha reservado em cima do guarda-roupa, uma caixa de foguetes caramuru (os únicos que não dão xabu), para qualquer emergência comemorativa.
Faz sentido.

ER

Um comentário:

Anônimo disse...

Menos Rodrigo Marques, menos...a arrogancia ta grande...olha lembre-se do Papa Chico (Francisco, Humildade, simplicidade)


Prestes a completar 10 anos de existência, no ano em que a cidade completa 194 anos também de sucesso vem também superando as adversidades. Lamentamos saber que outros, no passado, não souberam ver que o público quer lealdade, como na atualidade outros não estão enxergando essa realidade nua e crua. Por isso crescemos, por isso somos um sucesso, embora seja triste que sejamos únicos.