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segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

REVOLUÇÃO FRANCESA

Estava muito mal informado. Não esperava uma manifestação como essa na França.

"Milhares de pessoas foram às ruas de Paris e de outras cidades do país contra um projeto do governo - casamento gaya proposta do governo, que ainda aguarda discussão no Parlamento. Falam no comprecimento de 800.000 pessoas.
Embora não tenha sido oficialmente convocada por nenhum partido político, a passeata em Paris reuniu diversos líderes religiosos e da oposição.
Segundo uma pesquisa de opinião publicada no fim de semana pelo jornal Le Nouvel Observateur, 56% dos franceses concordam com o casamento gay. Cerca de 50%, por outro lado, não são a favor de adoções por casais de mesmo sexo.
A união civil já é reconhecida na França, mas Hollande prometeu, durante sua campanha eleitoral, colocar em discussão o casamento.
Os organizadores da passeata reforçaram, em vários momentos durante o evento, que não queriam ser classificados como "homofóbicos"
A principal porta-voz da manifestação, a comediante Frigide Barjot, disse que o casamento gay "não tem sentido", "porque uma criança apenas pode nascer de um homem e de uma mulher".
 
ER (Trecho da BBC)

2 comentários:

Anônimo disse...

Zelador,

sei lá, na França tudo é possível. Desde o "casamento" carnal-intelectual-aberto de Sarte e Simone, adorados pelos francos, até manifestações idiotas como essa de ontem.
Coisas de francês... Talvez seja o queijo, talvez seja o vinho, talvez seja esse ínsito desejo de protestar, de revolucionar, de derrubar monarquias, cortar pescoços e de reclamar de tudo e de todos.
Talvez estivessem lá porque tinham de estar nas ruas. O que, em Paris, não é nenhum sacrifício.
E tudo isso me leva à Marselhesa. Quem, além dos fanceses, cantaria isso em alto e bom tom?

Avante, filhos da Pátria,
O dia da Glória chegou.
Contra nós, a tirania
O estandarte encarnado se eleva!
Ouvis nos campos rugirem
Esses ferozes soldados?
Vêm eles até nós
Degolar nossos filhos, nossas mulheres.
Às armas cidadãos!
Formai vossos batalhões!
Marchemos, marchemos!
Nossa terra do sangue impuro se saciará!

Essa indignação talvez seja herança antepassada, talvez cultura, que nos digam os antropólogos.
Já que a têm em excesso, podiam emprestar um pouco a estas terras tupiniquins. Tenho certeza que, na dose correta, não protestaríamos contra o casamento gay. Mas sim contra os abusos da política, contra a violência, contra o reducionismo do amor na modernidade...
Talvez seja o queijo, talvez seja o vinho.
Na dúvida, estou abrindo minha garrafa!
E vive la France!

Abraços e boa semana!

Laissez Faire



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Anônimo disse...

Mas que este negocio de casamento GAY é ABSURDO isso é!
Fala serio! Tudo tem limite!