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segunda-feira, 17 de setembro de 2012

SOB A LUZ DE VELAS

 
É necessária uma certa dose de estupidez para se fazer um bom soldado.

Florence Nightingale

ACONTECE MUITO

Mdig

PODEM ESCREVER

Exceto os comandantes da campanhas, ninguém na terrinha e inclui nessa os candidatos, tem informações precisas sobre pesquisa eleitoral.
Por enquanto, tão somente chutes.
Estamos a 20 dias no pleito e acontecerá nos próximos dias:
 
Um dos quatro candidatos do G4, independentemente de números confiáveis, irá promover um tremendo e jamais visto obaoba na cidade.
Possivelmente numa sexta-feira à tarde, alí pelas 15:00 horas.
Queima de fogos jamais vista. Carros de som. Música. Candidatos a vereador e famílias, cabos eleitorais. Eventos simultâneos na praça principal, nas proximidades do mercado, no sambódromo. e nos quatro maiores colégios eleitorais da cidade: Rebourgeon, Colinas, Novo Horizonte e Santa Rosa.
Cabos eleitorais (à civil), estratégicamente distribuídos, divulgarão verbalmente que se trata de comemoração a disparada irreversível constatada em pesquisa "oficial".
Números fantásticos.
Curioso: Ninguém, mais ninguém mesmo, verá um único rascunho de tal pesquisa.
Divulgação só no gogó.
Estudos dão conta, que 90% dos indecisos (10% do eleitorado) descerão imediatamente do muro.
O resto é só deixar por conta do povo.
Quem viver verá.
 
ER

FAZ SENTIDO

Deu no Noblat:
 
Dá-se a prudência como característica marcante dos mineiros.
Teria a ver, segundo os estudiosos, com a paisagem das cidadezinhas de horizonte limitado, os depósitos de ouro e de pedras preciosas explorados no passado até se esgotarem, e a cultura do segredo e da desconfiança daí decorrente.
Não foi a imprudência que afundou a vida de Marcos Valério. Foi Roberto Jefferson mesmo ao detonar o mensalão.
Uma vez convencido de que o futuro escapara definivamente ao seu controle, Valério cuidou de evitar que ele se tornasse trágico.
Pensou no risco de ser morto. Não foi morto outro arrecadador de recursos para o PT, o ex-prefeito Celso Daniel, de Santo André?
Pensou na situação de desamparo em que ficariam a mulher e dois filhos caso fosse obrigado a passar uma larga temporada na cadeia. E aí teve uma ideia.
Ainda no segundo semestre de 2005, quando Lula até então insistia com a lorota de que mensalão era Caixa 2, Valério contratou um experiente profissional de televisão para gravar um vídeo.
Poderia, ele mesmo, ter produzido um vídeo caseiro. De princípio, o que importava era o conteúdo. Mas não quis nada amador.
Os publicitários de primeira linha detestam improvisar. Valério pagou caro pelo vídeo do qual fez quatro cópias, e apenas quatro.
Guardou três em cofres de bancos. A quarta mandou para uma das estrelas do esquema do mensalão, réu do processo agora julgado pelo Supremo Tribunal Federal.
Renilda, a mulher dele, sabe o que fazer com as três cópias. Se Valério for encontrado morto em circunstâncias suspeitas ou se ele desaparecer sem dar notícias durante 24 horas, Renilda sacará dos bancos as três cópias do vídeo e as remeterá aos jornais O Estado de São Paulo, Folha de S. Paulo e O Globo. (Sorry, VEJA!)
O que Valério conta no vídeo seria capaz de derrubar o governo Lula se ele ainda existisse, atesta um amigo íntimo do dono da quarta cópia.
Na ausência de governo a ser deposto, o vídeo destruiria reputações aclamadas e jogaria uma tonelada de lama na imagem da Era Lula. Lama que petrifica rapidinho.
A fina astúcia de Valério está no fato de ele ter encaminhado uma cópia do vídeo para quem mais se interessaria por seu conteúdo. Assim ficou provado que não blefava.
Daí para frente, sempre que precisou de ajuda ou consolo, foi socorrido por um emissário do PT. Na edição mais recente da VEJA, Valério identifica o emissário: Paulo Okamotto.
Uma espécie de tesoureiro informal da família Lula da Silva, Okamotto é ligado ao ex-presidente há mais de 30 anos.
No fim de 2005, um senador do PT foi recebido por Lula em seu gabinete no Palácio do Planalto. Estivera com Valério antes. E Valério, endividado, queria dinheiro. Ameaçava espalhar o que sabia.
Lula observou em silêncio a paisagem recortada por uma das paredes envidraçadas do seu gabinete. Depois perguntou: "Você falou sobre isso com Okamotto?"
O senador respondeu que não. E Lula mais não disse e nem lhe foi perguntado. Acionado, Okamotto cumpriu com o seu dever. Pulou-se outra fogueira. Foram muitas as fogueiras.
Uma delas foi particularmente dramática.
Preso duas vezes, Valério sofreu certo tipo de violência física que o fez confidenciar a amigos que nunca, nunca mais voltará à prisão. Prefere a morte.
Valério acreditou que o prestígio de Lula seria suficiente para postergar ao máximo o julgamento do processo do mensalão, garantindo com isso a prescrição de alguns crimes denunciados pela Procuradoria Geral da República.
Uma eventual condenação dele seria mais do que plausível. Mas cadeia? E por muito tempo?
Impensável!
Pois bem: o impensável está se materializando. E Valério está no limiar do desespero.
 
Noblat

MOMENTOS MÁGICOS



The Traveling Wilburys - Supergrupo formado por George Harrison, Jeff Lynne, Roy Orbison. Bob Dylan e Tom Petty.
Reuniram-se pela primeira vez no estúdio de gravação de Bob Dylan em Santa Mônica. Gravaram a canção "Handle with Care". Se deram muito bem juntos e lançaram em outubro de 1988 a álbum Traveling Wilburys Vol 1.
O grande Roy Orbison tomou o barco logo a seguir, em dezembro do mesmo ano. Gravaram posteriormente o Traveling Wilburys Vol 2, acontecendo em seguida o final amistoso do grupo.
Em 2001 os álbums foram publicados em formato de CD, saindo junto, um DVD adicional.
Gênios juntos.
Obs: No clip é feita uma homenagem ao Roy Orbison através de uma fotografia.
 
ER

 

 

NOTÍCIA QUE GOSTARIA E LER

Zé Dirceu garante que mesmo condenado não fugirá do país.
Não é importante. O significativo será o Brasil se ver livre, segundo a Justiça, da quadrilha.

Clarin da Boa Vista

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