Em 2002 o zelador
comprou e leu o livro do Paul Friedlander (Editora Record), "Rock and Roll" Uma
História Social. De lá para cá vem relendo e relendo.
Como está escrito, é como um
curso intensivo sobre o rock and roll. O livro traz os dados básicos, mas não
ignora os detalhes que marcaram as três primeiras décadas de história do rock.
Partindo do berço do rhythm and blues, Elvis e o som negro da Motown,
revista os ícones dos anos 60, os guitar heroes dos 70, o punk, para
chegar à batida dos anos 80.
O autor relaciona as influências
do gospel, blues e country. Maravilha!
Como curiosodade, é bom lembrar
o que o grande Frank Sinatra disse do rock and roll:
"É a mais brutal, feia,
desesperada e viciada forma de expressão que eu já tive o desprazer de ouvir.
Ele é cantado na maior parte por estúpidos cretinos e por meio de suas
reiterações imbecis e letras hipócritas - obcenas - na verdade
sujas."
Os principais marcos
identificáveis e divisórios da história do rock são:
1954-1955 - A explosão do rock
and roll clássico
1963-1964 - A invasão
inglesa
1967-1972 - A era de ouro (o
amadurecimento de vários artistas, o soul, o som de San Francisco e a ascensão
dos reis da guitarra)
1968-1969 - A explosão do hard
rock
1975-1977 - A explosão do
punk
O primeiro astro branco de rock
and roll foi Bill Haley, que nasceu William John Clifton Haley, no subúrbio de
Detroit de Highland Park. Começou a tocar música country em 1945. Em abril de
1954, gravou "Rock Around the Clock", que foi escrita por Max Freedman e Jimmy
DeKnight. A música que inicilmente não fez sucesso, atingiu as paradas ao ser
utilizada como canção-tema do filme "Sementes da Violência". Tornou-se o disco
de rock mais comercializado da história.
"Rock Around the Clock" foi
gravada três meses antes de Elvis gravar o seu primeiro disco.
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