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domingo, 12 de fevereiro de 2012

SOB A LUZ DE VELAS


Nunca perdoei ninguém. Nunca precisei.

Gandhi

WHITNEY HOUSTON

Whitney nasceu com genes musicais fora do comum: era filha da cantora gospel Cissy Houston, prima da diva pop Dionne Warwick e afilhada de Aretha Franklin.
Aos cinco anos, Whitney começou a cantar música gospel em uma igreja batista. Também passou sua juventude fazendo o backing vocal para artistas como Chaka Khan, Lou Rawls e para sua própria mãe.
Foi descoberta em uma casa noturna de Manhattan, Nova York, por um executivo da Arista Records, Clive Davis. Aos 19 anos, ela foi praticamente recrutada na hora pela gravadora.
Davis escolheu renomados compositores para escreverem as canções do primeiro álbum de Whitney. Quando este foi lançado, em 1985, tornou-se o mais vendido entre os álbuns de artistas iniciantes.
Whitney teve sete singles consecutivos no primeiro lugar das paradas de sucesso dos EUA, superando uma marca dos Beatles.
No final dos anos 1980, ela já havia se tornado uma das artistas mais vendidas do mundo e a cantora soul mais bem-sucedida da história.
Sua poderosa voz também lhe rendeu sucessos em Hollywood. Em 1992, ela estrelou "O Guarda-Costas", filme lucrativo que novamente a colocou no topo das paradas com a canção-tema I Will Always Love You, originalmente de Dolly Parton.
Mas seu papel de estrela da música em "O Guarda-Costas" acabou se tornando parecido demais com sua própria vida. Começaram os rumores de que Whitney havia desenvolvido uma "mentalidade de diva", era difícil de lidar e cada vez menos pontual em seus compromissos.
Casamento problemáticoWhitney voltou à tela dos cinemas em 1995 e 96 com os filmes "Falando de Amor" e "Um Anjo em Minha Vida", que também derivaram em álbuns de trilhas sonoras.
Mas a essa altura ela havia começado a usar excessivamente drogas como cocaína, maconha e medicamentos - foi quando os hits pararam de surgir.
Seu comportamento ficou cada vez mais errático. Em 1992, ela havia se casado com o cantor de hip-hop Bobby Brown, com quem teve a filha Bobbi Kristina, mas a relação tumultuosa entre marido e mulher se tornou um espetáculo público.
O casal se divorciou em 2007, e Whitney ficou com a guarda da filha.
Whitney internou-se duas vezes em clínicas de reabilitação até declarar-se livre do vício, em 2010. Mas, no meio tempo, ela faltou a shows e foi flagrada portando drogas em um aeroporto.
Em 2002, em entrevista à jornalista americana Diane Sawyer, Whitney declarou: "Meu maior demônio sou eu mesma. Ou sou minha melhor amiga, ou minha pior inimiga".
Ainda assim, a voz de Whitney "tem moldado (o estilo) das intérpretes femininas pelos últimos 30 anos", na opinião do jornalista musical Paul Gambaccini.
A morte da cantora é uma tragédia, uma vida perdida e um grande talento desperdiçado.

Deu na BBC

TOMOU O BARCO


O zelador e a Sonia tiveram a oportunidade de vê-la cantando ao vivo por ocasião da final da Copa do Mundo de 94 no Estádio Rose Bowl, quando a mocinha moreninha e frágil, entrou acompanhada pelo nosso Pelé.
Ontem, aos 48 anos, em Los Angeles,Whitney Elizabeth Houston, simplesmente Whitney Houston, cantora e atriz americana, tomou antecipadamente o barco.
Era considerada a artista mais premiada de todos os tempos:
2 Emmy Awards, 6 Gammy awards, 30 Billboard Music Award, 22 American Music Award, num um total de 415 prêmios conquistados em sua carreira até 2010.
Houston também foi uma dos artistas mais bem sucedidos do mundo da música, tendo vendido mais de 200 milhões de gravações em todo o mundo.
Recordando postagem no "viver éperigoso" de agosto de 2011:


I WILL ALWAYS LOVE YOU

Relata o compositor e produtor canadense David Foster em entrevista ao jornal "O Globo": Um dos meus maiores acertos aconteceu quando estava produzindo a trilha sonora do filme "O Guarda Costas". A ideia era que Whitney Houston regravasse "What becomes of the broken hearted?", um soul romântico.
- Fizemos um teste, diz ele, mas nem a Whitney nem eu gostamos do que saiu. Aí chegou o meu amigo Kevin Costner (ator do filme) chegou com uma canção country que eu nunca tinha ouvido, da Dolly Parton.
Era "I Will Always Love You". Foi insistido para que Whitney regravasse como uma balada soul.
Virou uma das músicas mais tocadas de todos os tempos.

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OS PRÓXIMOS DA LISTA

FAZENDO A FESTA

Deu no "O Tempo"

O ex-prefeito de João Monlevade Carlos Ezequiel Moreira (PSDB) foi condenado a dois anos de prisão por uso indevido de verba pública. A ação de improbidade administrativa foi motivada por denúncia do Ministério Público, que apurou o uso de R$ 21.055 dos cofres públicos para pagamento da festa de formatura de um sobrinho.
A condenação foi convertida ao regime aberto. O ex-prefeito também deverá prestar serviços comunitários de uma hora por dia de condenação e pagar um salário mínimo para entidade a ser indicada pela Justiça.
Carlos Ezequiel Moreira foi escolhido como patrono de uma turma do curso de engenharia da Universidade Federal de Ouro Preto, da qual seu sobrinho fazia parte. Sem licitação, o então prefeito utilizou a verba para contratar a banda da festa.
Em sua defesa, alegou que o evento era de interesse público, argumento contestado pela juíza.

Deu no "O Tempo"

SÉRIE ENCONTROS IMPOSSÍVEIS



Bm de se imaginar.

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