Os candidatos nas próximas eleições municipais, em se falando da terrinha, não devem se preocupar com a preciosidade de conectar o seu nome a um partido político.
Tudo bem, obedecidas as regras legais, como constar a o nome da agremiação nos folhetos de propaganda, etc.
Exceto os do PT, estariam corretos esqueçendo a possibilidade de receber alguma ajuda financeira partidária. Isso fica para os grandes centros.
Ajuda, se aparecer, com muito custo, virá pessoalmente dos deputados (estaduais e federais) que, desde já, buscam selar compromissos para a próxima. É normal.
Em pleitos municipais, o eleitor mira no candidato e não dá a mínima para a sua filiação partidária.
Hoje, poucos sabem o nome do partido do Sr. Prefeito e muito menos sabem os partidos dos atuais vereadores.
Ser do PSDB não facilitará a vida do Chico, como ser do PMDB não melhorará as coisas para o Rodrigo ou de outro candidato pertencente aos chamados "nanicos".
Creio que em todos os casos, ocorrerá o muito pelo contrário, tal o desgaste de todas as agremiações no cenário nacional.
Creio que desta vez, até o provável candidato do PT não fará muita questão da lembrança de sua filiação partidária.
E isso não é bom.
É de fundamental importância para o regime em que vivemos, a existência de partidos com posições sérias e definidas, que defendam os princípios estabelecidos nos seus estatutos. Não acontece.
Que fiquem tranquilos os defensores das intocáveis bandeiras. Balançá-las ao vento nas carreatas e comícios, já estaria de bom tamanho.
Lamento, mas na atual conjuntura, colar-se em partidos, mais prejudica do que ajuda na caça aos votos.
E não estamos falando de novidade nenhuma.
ER