O presidente da Autoridade Federal de Serviços de Comunicação Audiovisual da
Argentina (Afsca), Martín Sabbatella, anunciou nesta segunda-feira, 3, que o
prazo para que todos os meios de comunicação se adaptem à Lei de Mídia vence na
sexta-feira à noite.
Se até esse prazo as empresas de comunicação não entregarem nos escritórios de Sabbatella planos de "desinvestimento" - exigido pela nova legislação -, elas passarão por um leilão compulsório de parte de seus canais de TV e estações de rádio.
A lei representa um duro golpe contra o Grupo Clarín, maior empresa
jornalística argentina e principal voz crítica ao governo de Cristina Kirchner,
o qual será obrigado a se desfazer de vários ativos.
Enquanto isso no Brasil...
O presidente nacional do PT, Rui Falcão, afirmou ontem que "não dá para avançar no Brasil sem uma reforma do Estado que pegue
a questão da mídia monopolizada e o Judiciário conservador".
No discurso, Rui Falcão disse que a "oposição real é aquela que reúne grandes
grupos que se opõem a um projeto de desenvolvimento independente, que se opõem
ao avanço da revolução democrática e que têm, para vocalizar seus interesses,
uma certa mídia que tem partido, tem lado, e que permanentemente investe contra
nós".
ER - Deu na imprensa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário