Foi o músico do Cine Presidente. Isto é, nos
momentos (trinta minutos) que antecediam as sessões (durante a semana iniciava
às 20:15 horas e nos domingos, 16:15, 19:00 e 21:00 horas), o LP do Bert
Kaempfert girava dos dois lados. E era bom.
Saquinho de pipoca comprado na esquina do Pé de
Porco e um drops na Bombonière do cinema, que era careira prá dedéu (ou tinhamos
pouco dinheiro?).
Entrar e sentar antes da sessão começar era um
programa imperdível.
Quem estava namorando quem ?
O que ? Já com o braço por sobre os ombros da
namorada ? Já deve estar noivo.
E a ex-namorada entrando "de bonde" com o seu
novo namorado ? Era o fim do mundo. Primeiros sentimentos de vingança.
Trinta minutos inesquecíveis para muita gente
sob o som do Bert Kaempfert.
Talvez seja o motivo daquele ar de felicidade
que resplende no olhar dos itajubenses da época, quando empacam num elevador
sonoro de São Paulo.
Tocam o mesmo disco, lógico que desta vez em
CD.
O maestro alemão foi testemunha de diversos
primeiros "contatos imediatos de terceiro grau" (segurar nas mãos) de muitos
"entas" da terrinha.
ER
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