Nos bons tempos, o melhor e mais categorizado salão de bilhar da terrinha, funcionava na esquina da Rua Dona Maria Carneiro com a Miguel Braga. Em cima do Bar Café Hélio.
Era comandado pelo Gerônimo e frequentado pelos "tacos de ouro" da cidade (Alípio, Tininho, Gaúcho, Sylvio Riera). Em partidas apostadas era cobrado o "barato", uma porcentagem sobre a aposta.
Em partidas de "rabos grossos" para passar o tempo, o aluguel das mesas era por hora.
Jogava-se basicamente a famosa "sinuca", com uma bola vermelha (1), amarela (2), verde (3), marron (4), azul (5), rosa (6) e a mágica bola preta (7).
Quem perdia a partida ou a "melhor de três" era obrigado a pagar o tempo (aluguel) para o Gerônimo, ou para o Bolão, seu auxiliar.
Um jogador com uma pontuação maior, passava o jogo enrolando a guerra, com "espetos" (escondendo a bola da vez atrás de outra) e outras manhas. O objetivo era um só: fazer o adversário pagar mais pelo aluguel.
Isso era chamado na época, de "engordar" o tempo.
Assistindo ontem ( e outros dias) o voto do Ministro Lewandowski no julgamento do mensalão, lembrei-me claramente do artíficio "engordar o tempo".
A razão ?
ER
14 comentários:
24/08/2012 - Diário do Comércio
Itajubá também deve ganhar terminal
RAFAEL TOMAZ.
O município de Itajubá, no Sul de Minas, irá ganhar um aeroporto com investimento estimado em R$ 100 milhões até 2015. O terminal será construído com recursos do governo estadual, que deverá lançar em breve a licitação para as obras. A construção do terminal foi confirmada pelo secretário de Estado de Transportes e Obras Públicas, Carlos Melles, durante evento em Belo Horizonte, realizado nesta semana.
Conforme ele, a implantação do empreendimento é um dos compromissos firmados entre o Executivo e a Helicópteros do Brasil S/A (Helibras), que investiu aproximadamente R$ 400 milhões na expansão de sua unidade no Sul de Minas.
"Agora, deveremos lançar o edital de licitação do aeroporto de Itajubá", ressalta. Apesar disso, o secretário não deu detalhes nem o cronograma da concorrência para a contratação da empresa responsável pelas obras.
Já de acordo com o secretário de Ciência e Tecnologia do município, Francisco Pereira Braga, as informações obtidas pela prefeitura são de que as obras deverão ser iniciadas no próximo ano. A implantação deverá levar cerca de dois anos para ser concluída. O aeroporto no Sul de Minas deverá receber voos regionais e privados. Segundo Braga, o empreendimento será um terminal de médio porte.
O aeroporto impactará diretamente os principais projetos da região, voltados para o setor aeronáutico. O maior deles é a fábrica da Helibras que, a partir de Itajubá, irá produzir parte das 50 aeronaves previstas no contrato com o governo federal, estimado em 1,89 bilhão de euros. Além disso, a companhia pretende desenvolver e produzir um modelo no país.
Com esta finalidade a empresa investiu em sua expansão. O novo hangar em Itajubá tem 12,7 mil metros quadrados de área principal e mais 14,4 mil metros quadrados de área para piso externo. A linha terá capacidade de produzir cerca de 14 helicópteros anualmente. Com os investimentos, foram contratados cerca de 430 trabalhadores, grande parte treinada pela Eurocopter, controladora da Helibras, na França.
Outro projeto que será beneficiado é o Parque Tecnológico, no campus da Universidade Federal de Itajubá. No empreendimento irá funcionar o primeiro polo aeronáutico de asas rotativas do Brasil, com a participação da Embraer.
Anônimo,
Creio que todo nós já assistimos a esse filme.
zelador
Mas continua em cartaz , viu seu invejoso.
Braga
Zelador,
o bom uso da língua portuguesa é indispensável aos profissionais de direito. As palavras são nosso instrumento de trabalho. Se o sujeito não sabe se expressar, estará fadado ao fracasso. Melhor fazer outra coisa...
Muita gente confunde essa intimidade entre o vernáculo e os juristas. Não se trata de "juridiquês", mas mera intimidade com a linguagem. É quase um casamento antigo e bem resolvido...
Falar o bom português, no entanto, não significa agir como Lewandovski. Ele torna o discurso enfadonho e moroso. Chato. Ele, realmente, engorda o tempo.
Basta comparar os quase divertidos votos do Ministro Ayres de Brito com o enfado de Lewandovski.
Só acho que isso não surgiu agora. Por questões acadêmicas, assisti a íntegra do julgamento da ADPF que tratou da interrupção de gravidez dos fetos anencéfalos.
Lewandovski foi voto vencido. Falou por horas e nada acrescentou ao debate. Ajudou-me, entretanto, a dar um bom cochilo no meio da tarde.
Abraços
Laissez Faire
PS: Andam fazendo comentários usando meu pseudônimo. Como não sou Fernando Pessoa, só me resta lamentar...rs
É MARAVILHOOOOOSSSSOOO!
Laissez Faire,
Não temos publicado muitos comentários que chegam usando o seu nome. De cara dá para ver que não são originais.
Lamento e teremos mais cuidado.
Abraço
Zelador
Zelador,
Merci Beaucoup!
Abraços
Laissez Faire
Zelador,
não se preocupe. Não há nada a lamentar.
Não tenho exclusividade no uso pseudônimo...rs
Abraços,
Laissez Faire
Classe é classe, até no anonimato!
Abraços,
Laissez Faire (Genérico)
*Não vou mais incomoda-los, estava apenas brincando , admiro a competencia , é inveja mesmo.
Crasse é crasse e vice-versa.
Laissez Faire (similar)
Legal, gostei do texto.
Alias Zelador tai uma ideia, abra um espaço ai para o nosso anonimo Mor para queele periodicamente nos presentei com suas palavra, de-lhe o tema, vai ser show!
O seu Laissez Faire; categoria, bom gosto, profissionalismo, parabéns!
Olha sou seu fã!
Anônimo,
O espaço do blog (para publicação de posts) continua aberto como sempre. O Laissez Faire nos daria alegria publicando mais.
Outros também serão recebidos com alegria.
zelador
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