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terça-feira, 31 de julho de 2012

AINDA SOBRE O ASSUNTO

Deu no Estadão

O ministro do Supremo Tribunal Federal José Antônio Dias Toffoli vai participar do julgamento do mensalão, que começa na quinta-feira. Em conversas reservadas, Toffoli disse não ver motivos para se declarar impedido. Acrescentou que a pressão para ficar de fora só o estimulou a atuar no caso.
Amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para quem também não há motivos de impedimento, e do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu – apontado pelo Ministério Público como "chefe da quadrilha" do mensalão –, Toffoli construiu sua carreira jurídica dentro do PT. Ele foi advogado do partido – destacando-se na liderança petista na Câmara dos Deputados nos anos 1990, e na consultoria de campanhas eleitorais –, assessor jurídico da Casa Civil quando o ministro era Dirceu e advogado-geral da União do governo Lula.
Antes de assumir a cadeira no Supremo, Toffoli também atuou como advogado do próprio Dirceu em algumas ocasiões. Até 2009, ele era sócio no escritório da advogada Roberta Maria Rangel, hoje sua namorada, que defendeu outros acusados de envolvimento no mensalão, como os deputados Professor Luizinho (PT-SP), então líder do governo, e Paulo Rocha (PT-PA).

Estadão

Blog: Melhor seria se declarasse impedido. Corre o risco de decepcionar ou a nação, ou os amigos e ex-clientes. Em qualquer dos casos, poderá decepcionar a sua consciência.

ER 

2 comentários:

Anônimo disse...

A moral exigiria, para o bem dele e do país, que se declarasse suspeito. Mas a verdade é que ele não quer perder a oportunidade de participar do "julgamento do século".
Vamos torcer para que seja imparcial...

Laissez Faire

PS: Zelador, gosto muito do blog e sempre que posso dou meus pitacos. Nos temas em que sou leigo, aprendo.
No que é afeto à minha área, tento ajudar. É sempre um prazer!

Aldo Gonçalves disse...

Cheiro de gorgonzola...