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sexta-feira, 13 de abril de 2012

HISTÓRIAS DE ITAJUBÁ

Marcelo Antonio de Araujo Cunha, simplesmente Marcelo. Grande goleiro. Um dos melhores que a terrinha já viu jogar. Nasceu em Itanhandu (terra de craques) em 4/11/38. Começou sua carreira no Yuracan em 1958. Foi para o Rio de Janeiro, onde atuou com destaque no Vasco da Gama ao lado de craques como Brito, Fontana, Écio, Lorico, Alcir, Maranhão, Sabará e o centro-avante Célio.
Passou para a história.
Em um clássico contra o Flamengo, realizado no dia 27/8/64, após falhar no segundo gol do Flamengo (2x1), dirigiu-se ao banco de reservas pedindo substituição. A partida ficou parada por 15 minutos, com companheiros e adversários pedindo para que reconsiderasse a sua decisão.
Não voltou atrás.
Deixou o gramado aplaudido pelos 90.000 torcedores.
Deixou o futebol, formou-se em engenharia e aposentou-se após trabalhar 25 anos na IBM.
Mora em Uberlândia. Deixou saudades no meio esportivo da terrinha.

ER 

6 comentários:

Anônimo disse...

Riera

Me lembro do jogo em que o Marcelo jogando pela seleção itajubense quebrou a mão que ficou prensada entre a trave , a bola e o pé de um atacante , parece-me que da seleção de Guará .Nesta hora o pau quebrou e eu com meus 11, 12 anos pulei o alambrado e fui assistir a briga de dentro do campo .
Quanto a falha no jogo , foi que com a bola dominada , ao fazer um lançamento com as mãos , a bola lhe escapou e foi caprichosamente para dentro do gol .
Mas era um goleraço , melhor que ele aqui na terrinha , só o Chuveiro , que derrotou o preconceito do Yuracan .
Abraços

Alaor

Humberto disse...

Edson,

Outro dia eu me lembrei dele também. Os goleiros daquela época usavam joelheiras, calções com as laterais almofadadas, camisa de manga comprida com proteção também nos cotovelos. Não estou certo, mas parece-me que não calçavam luvas. O goleiro do Smart lá pelos anos 60/61, senão me engano chamava Maurício, tinha uma farmácia quase em frente o Banco da Lavoura ( hoje Santander ).

A terrinha teve nessa época um outro jogador que foi para um time do Rio. Chamava Delfino e era do Fábrica de Armas.

Humberto
Humberto.

Edson Riera disse...

Humberto,

Tem razão com relação a indumentária usada pelos goleiros da época. Luvas ? nem pensar ? Não me lembro do mauricio. Lembro-me bem do Delfino, que também goleiro jogou no Smart e trabalhava na oficina do Sr. Itálo Mandolesi. O filho dele foi profissional.

edson

Humberto disse...

Zezinho,

Vc. está certo. Lembrei do Delfino. Talvez o Maurício Couto Magalhães fosse reserva.

Mas tenho uma vaga lembrança de um jogador do Fabrica de Armas que foi para o Rio. O nome não consigo lembrar.

Humberto.

Edson Riera disse...

Humberto,

quem conseguiu sucesso no futebol carioca, chegando inclusive a seleçãoa brasileira, foi o Pompeia, que morava ao lado do Batalhão. Jogou no América.

zezinho

Anônimo disse...

Gente, vcs se esquerecam do morto?
Grande goleiro