Reinaldo Azevedo lembrando o francês (nascido na Argélia) Albert Camus em 1939:
São quatro os deveres do jornalista, por meio dos quais a liberdade será não apenas conservada, mas também manifestada: “la lucidité, le refus, l’ironie et l’obstination” — ou: a lucidez, a recusa (rebeldia), a ironia e a obstinação.
Sobre a Ironia:
Camus afirma que os autoritários não têm o gosto pela ironia. E ela passa a ser uma arma sem precedentes contra os poderosos porque permite “não apenas recusar o que é falso, mas dizer o que é verdadeiro”.
Em defesa da ironia, escreve:
“Um jornalista livre, não aposta muito na inteligência daqueles que o oprimem. É pessimista no que se refere ao homem. Uma verdade anunciada num tom dogmático é censurada 9 entre 10 vezes; a mesma verdade, se dita em tom jocoso, não mais do que cinco entre dez…
Essas são as possibilidades da Inteligência humana…”
ER
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