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quinta-feira, 8 de março de 2012

SOB A LUZ DE VELAS

Só há uma coisa na qual homens e mulheres concordam: nenhum dos dois confia nas mulheres.

Henry Mencken

5 comentários:

Anônimo disse...

Não tem relação com o post, mas acho que o artigo abaixo ficaria muito bem no blog. Absolutamente verdadeiro. E ruim de aceitar nos momentos em que as dores da vida mostram a cara...

Grande abraço,

Laissez Faire

Palavras
(Ivan Martins escreve às quartas-feiras na Época)

A gente cresce acreditando no poder das palavras. Desde criança, nos dizem que, conversando, seremos capazes de acertar qualquer coisa, de resolver qualquer situação. Infelizmente, não é verdade. Quando se trata de relacionamentos, as palavras são inúteis.
Os sentimentos apaixonados que nos ligam a alguém não são criados por palavras. Os desentendimentos que aos poucos ou de súbito nos separam da pessoa não são provocados por palavras. Os sentimentos de perda, dor e morte causados pelas rupturas tampouco são remediados por palavras. As palavras descrevem, celebram, exaltam e lamentam nossas paixões, mas não são responsáveis por elas. Quando se trata de amor, as palavras são inúteis.
Não obstante, nós falamos. Cultivamos a ilusão de que o outro pode ser envolvido, seduzido, convencido pela nossa retórica. Acreditamos, fundamentalmente, que o nosso desejo pode ser transmitido pela palavra. Por isso, telefonamos, mandamos mensagens, escrevemos longos e-mails, rabiscamos poemas, fazemos letras de música, marcamos conversas dolorosas e intermináveis que – a rigor – não levam a lugar nenhum.
Quando existe um sentimento comum, as palavras são apenas acessórias. Quando não há sentimento, elas agem como um bisturi: cortam, expõem e dilaceram, mas não criam.
Tenho a impressão de que aquilo que liga dois seres humanos existe além das palavras. Uma magia de natureza física ou psíquica dita que Fulana é atraída por Sicrano ou vice-versa. Isso acontece de forma instantânea, ou pode ser construído lentamente, mas não sobre o alicerce das palavras. As palavras são apenas a aparência do que nos liga. Quando as pessoas conversam, trocam entre si códigos que vão além do que elas dizem. Há os olhos, as mãos, o corpo e a voz, que sinalizam uma espécie de todo invisível. Há um conjunto de sinais nos quais um se expressa e o outro se reconhece – e deseja, ou não deseja. O sentido das palavras nessa troca é secundário. A mensagem profunda sobre quem se é já foi passada antes.
Se isso não nos parece tão claro é porque vivemos num universo revestido de palavras. Temos a sensação de que elas iniciam e finalizam todos os atos, mas não é assim. As palavras são apenas sintomas. Quando as pessoas se conhecem e se apaixonam, conversam da mesma forma como se beijam, com fúria e com encantamento. No final, quando tudo acabou, as palavras doem e escasseiam. Elas são repelidas pelo outro da mesma forma que o toque, igual que o olhar. Temos a impressão de estar encerrando o amor com as palavras, mas elas são apenas as flores do enterro. Quando chegamos a elas, o desejo está morto.
Infelizmente, os ciclos de paixão e rejeição não são simultâneos. Eu ainda estou cheio de palavras doces, mas você não quer mais ouvi-las. Ou eu me dirijo a você com palavras de desejo e prazer, mas elas deixaram de fazer sentido. Se você não sente mais o que eu sinto, não vai entender o que eu digo. Nem será tocada pela magia das minhas palavras, que se tornam inúteis. Quantas das nossas conversas não são trocas de palavras inúteis? Tentamos transpor com elas o abismo da indiferença do outro. Explicamos, sugerimos, argumentamos - inutilmente.
Então, economize palavras. Fique quieto e preste atenção. Escute o que ela não diz. Entenda o que ele nem falou. Os gestos contam coisas, os olhares antecipam. Atitudes valem mais do que declarações de amor – e não podem ser substituídas ou consertadas por palavras.

Aldo disse...

ESPANHA
Vocês viram ontem a noticia de uma velhinha brasileira que foi escorraçada da Espanha? Povinho nojento. Está em uma merda louca e fica ai dando uma de rei da paella. Tomara que esse lugarzinho fique cada vez mais atolado em dividas para aprender.Acho que o Brasil tem de pagar com a mesma moeda e não deixar mais esses gringos entrarem aqui. E temos tambem de privatizar o que tiverem por aqui, como Santander, Telefonica, etc... Já estive varias vezes na europa, já fiquei a alguns metros da Espanha, em fronteira aberta, e nunca quis sujar a ponta de meu sapato a colocando em território desses palhaços. Nunca fui lá e nunca irei. E acho que nenhum brasileiro deveria mesmo se relacionar com esse povo das trevas.

Edson Riera disse...

Aldo,
Episódios como esse são comuns na entrada de todos os países, o que é um erro. O Brasil já dererminou reciprocidade de tratamento com a Espanha,a partir de abril.
Generalizar é errar.
Não concordo com nenhuma palavra do que você escreveu. É a segunda terra dos Rieras, muito dos quais ainda lá estão vivendo.

Zelador

Aldo disse...

Perdôo os Rieras, mas continuo detestando esses nojentos. Daqui a pouco estarão por aqui de canequinha e continuam todo emplumados... Tomara que os touros furem todos.

Anônimo disse...

Zelador,
As palavras duras do médico mostram sua real personalidade. Cheio de ódio, preconceitos e analises brutas e descriteriosas.
Não é atoa que fecharam- lhe as portas da Unimed.
A mãe de minha avó era espanhola de Málaga, e estive lá em 1999 , quando fui muito bem tratado, e dando- me muito orgulho de ter um pouco da origem.

Zébebeu.