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quinta-feira, 15 de março de 2012

PROIBIDO TOMAR O BARCO

Deu na BBC

O prefeito da cidade de Falciano del Massico, no Sul da Itália, proibiu os moradores de morrer porque o cemitério local chegou ao limite de sua capacidade.
De acordo com o prefeito Giulio Cesare Fava, a situação teve sua origem em 1964 quando Falciano se emancipou do município vizinho de Carinola.
A cidade vizinha permaneceu, no entanto, administrando o cemitério, que ainda abriga os mortos das duas cidades.
Mas elas divergem quanto à expansão do cemitério atual.
Diante do impasse, o prefeito decidiu criar o que chamou de uma medida ''provocativa'', na qual afirma ser ''proibido para os moradores ir além das fronteiras da vida terrestre e passar para o além'''.

Blog: Boa ideia para a terrinha.

ER

3 comentários:

Anônimo disse...

Impossível não lembrar de "Intermitências da Morte", do Saramago.
Mas, no livro, as pessoas simplesmente param de morrer em determinada cidade/vila. Simplesmente não passam para o "outro lado".
No começo todos gostam da idéia, mas a coisa começa a ficar complicada demais. Os negócios funerários começam a ir mal, os doentes cheios de dor não vislumbram o fim do martírio, os acidentados sangram, sangram, sangram... Mas não morrem.
Em pouco tempo, legiões de cidadãos começam a atravessar as fronteiras da cidade, clandestinos, para ter o direito de passar para a terra prometida.
E passam... felizes!
Nada como o direito fundamental de viver e morrer, como sempre foi e sempre será neste mundo. Pena que Saramago também achou que estava na hora.

Laissez Faire

João Heleno disse...

Zezinho,

parece que 2 individuos tomaram o Barco indevidamente nesta semana.

Aguardam as penalidades.....!

Abraço,

Edson Riera disse...

João,

Um abraço.

zezinho