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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

CANTINHO DA SALA


Tomou o barco na segunda-feira, em Barcelona, cidade onde nasceu em 1923, o pintor e escultor catalão, Antoni Tàpies, considerado um dos maiores representantes europeus da arte abstracta do pós-guerra.
Abandou o curso de direito para dedicar-se à arte.
Começou a estudar a arte moderna através de livros e revistas catalães do início dos anos 30. Quando tinha 18 anos, por causa de uma lesão pulmonar, teve de passar dois anos na cama e dedicou-se a copiar obras de pintores que admirava, como Van Gogh e Picasso. Foi graças ao seu médico da altura, que, anos mais tarde, conheceu em Paris, o pintor de Guernica.
O colecionador de arte e galerista Joan Prats iniciou-o na literatura surrealista de André Breton  e apresentou-lhe o pintor Miró, que foi seu amigo até morrer.
Antoni Tàpies utilizava nos seus quadros: cimentos, areias, látex, pó de mármore, etc. E incorpora na sua pintura, materiais de lixo urbano. 
Tàpies enquadra-se nessa poderosíssima genealogia da grande pintura espanhola.
Numa entrevista que deu ao El País, em 2004, já com problemas de cegueira e de audição, dizia que “o corpo humano se adapta a tudo” e que envelhecer lhe tinha dado uma certa tranquilidade. Sentia que se encontrava “um pouco mais livre do que quando era jovem”.

ER (da web)

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