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terça-feira, 10 de janeiro de 2012

ESSE É O AÉCIO NEVES

Carta dirigida ao Josias de Souza que no seu blog fez observações sobre  a atuação do Senador Aécio. No nosso cantinho mineiro concordamos com as críticas feitas pelo jornalista e nos animamos com a pronta resposta (e o seu teor) do nosso ex-governador Aécio.  (viver é perigoso)

"Primeiro, faço questão de registrar que a recebo com absoluta naturalidade, assim como toda e qualquer crítica política. No lugar de combatê-las ou justificá-las, mesmo que muitas vezes não concorde com elas, tenho procurado, na medida do possível, aprender com cada uma delas.
Foi justamente com esse espírito que refleti sobre a análise e opinião, ainda que anônima, de aliados das oposições, sobre o exercício do meu mandato como senador por Minas Gerais.

Os que conviveram e ainda convivem comigo no curso de diferentes mandatos – como deputado federal, líder de partido, presidente da Câmara e governador de Minas – sabem que há pelo menos 25 anos faço política da mesma forma. E o faço não por conveniência, mas por convicção.

Neste sentido, repito: não confundo adversário com inimigo, nem tampouco governo com país. Não acredito em projetos que demonizam lideranças, destroem reputações pessoais, utilizam tragédias alheias para fazer demagogia e proselitismo, assim como não professo o “quanto pior melhor” (máxima dos nossos adversários, quando ainda na oposição), ou seja, a crítica pela crítica, sem ter a responsabilidade de dimensionar a complexidade dos problemas e dos desafios que o Brasil tem à frente e os caminhos possíveis.

Foram estes – e não outros – os valores que guiaram minha ação política, no sentido de denunciar, reiteradas vezes, o grave aparelhamento do Estado nacional e o compadrio como meio de manter e expandir uma incomparável base de apoio congressual, cuja contrapartida foi, e ainda é, o mando sobre extensas áreas da administração federal, em cujo cerne estão as inúmeras denúncias de desvios e quedas de ministros; a perda de autonomia do Legislativo e o hiperpresidencialismo; a anemia do pacto federativo e a consequente subordinação dos entes federados diante da maior concentração de recursos no âmbito federal da história republicana. E ainda a vistosa coleção de distorções geradas pela má gestão – ausência de planejamento, imobilismo executivo, baixa qualidade do gasto público, entre tantos outros.

Pode não ser melhor para uma manchete de jornal ou para a imagem pessoal, mas acredito que, muitas vezes, é melhor para o país uma articulação silenciosa do que um discurso acirrado.

Nesse sentido, não abro mão da minha responsabilidade propositiva, nem tampouco das inúmeras tentativas de produzir mínimos consensos em torno de matérias fundamentais ao país.

Tudo isso posto, confesso que, de maneira geral, tenho dificuldade de entender as surpresas ou frustrações que alguém possa ter com o fato de eu continuar sendo o que sempre fui e a fazer o que sempre fiz na minha vida pública.

Em outras palavras, compreendo que haja quem não concorde comigo, mas como se surpreender por eu continuar atuando politicamente como sempre atuei?

A minha forma de atuação política confronta-se, irremediavelmente, com ideia de que haveria, de minha parte, uma verdadeira obsessão pela Presidência. Jamais a tive. Se a tivesse, provavelmente já teria vestido, por razões de estratégia, um figurino político que agradasse especialmente a determinados interlocutores. Estaria empenhado em jogar para a platéia.

Nunca fiz e não farei política assim, justamente porque não defino minhas ações em função de posições e posturas que nada tem a ver com a política em que acredito e que acabam por reduzir e amesquinhar valores e princípios a meros instrumentos de luta pelo poder.

Há algum tempo, atendendo a diversos companheiros, coloquei meu nome à disposição do partido como um dos pré-candidatos da nossa legenda para 2014. E quando o fiz, deixei claro que o partido conta com outros nomes do gabarito de José Serra, Geraldo Alckmin, Marconi Perillo e Beto Richa, por exemplo.

Temos perfis diferentes. Essa é a grande riqueza do PSDB. Dentre vários quadros, o partido certamente saberá escolher aquele que melhor encarne os anseios da nossa legenda e da grande parcela da população que representamos.

Digo isso porque acredito que a responsabilidade de construirmos os próximos caminhos da oposição no Brasil é uma responsabilidade partilhada por todos que fizemos essa opção, e não pode ser colocada, por conveniência ou interesse, sobre os ombros de uma só pessoa, independente de quem seja."

Aécio Neves



9 comentários:

Anônimo disse...

Desastrosa foi a entrevista do Vereador presidente da Câmara Municipal Santi, na Rádio Futura FM.
Quando disse que a Câmara devolveu 1.400.000 para a prefeitura, o reporter lhe perguntou, por que a Câmara aprovou a venda da Cabelte se ela encheu o prefeito de dinheiro?
Sem saber o que falar enrolou.
Na verdade o prefeito tem o dominio na Câmara, pois dizem os antigos, que para dominar tem que bater no focinho, e o Dr. Jorge, queiram ou não trata os vereadores no casco, e quanto mais bate , mais domina. É difícil de entender.
Também sobre a malfadada lei dos saquinhos plásticos, o autor Santi está assistindo muita gente que viaja está fazendo compra fora e não mais em Itajubá. Eu já decidi que todas as vezes que viajar vou comprar em outras cidades.

J.S.N

Anônimo disse...

TUDO tem a sua HORA!

Anônimo disse...

Olha ai um bom exemplo para muitos :

não confundo adversário com inimigo, nem tampouco governo com país.

Se esta moda pega em Itajubá a cidade ganharia muito!

Né Chico? Né Jorge?

Anônimo disse...

Ué, o Chico não estava?

Esteve na Cidade Administrativa de Minas Gerais, para a assinatura de convênio entre o CAIDI e o governo do estado as senhoras Nadja e Salete, o Deputado Estadual Inácio Franco (PV) e o Dr. Ricardo Zambrana (PV). O motivo da visita foi mais do que justo. Afinal, tratava-se do repasse de uma verba, no valor de R$ 30.000,00, para o CAID. A indicação para que a entidade recebesse essa verba foi do presidente do PV Itajubense, Dr. Ricardo Zambrana, ao Deputado Inácio Franco (PV), o qual se empenhou em ajudar o CAIDI. O recurso será usado para a compra de uma impressora em Braile, computadores e mobiliário. Uma grande conquista para os deficientes visuais de Itajubá e região.

Para a Uniodonto e para a ABO, NADA?????

Anônimo disse...

Zézinho

Não sei não , mas parece-me que a posição do Aécio é aquela inerente ao PSDB ( excluido desta a banda raivosa do PSDB itajubense ), ou seja , em cima do muro .

Alaor

Anônimo disse...

Aecio eh o nome preparado por Minas para assumir o Brasil.
Genetica nao lhe falta.
Nao obstante as inumeras qualidades de Aecio, fato eh que ele ainda nao saiu de Minas.
O Brasil precisa conhecer Aecio e ele esta escondido, como mais um na multidao.
Parece que ele ta perdendo o bonde, ou garantindo um lugar apenas em 2018.
Muito longe....

Anônimo disse...

O Aecio não esconde em Minas, esconde no Rio de Janeiro , ha anos.

Anônimo disse...

Esconde não, VIVE, e muito bem, Rio Maravilha, Minas é uma mer....

Aldo disse...

Já falei pro Aécio. Se ele ganhar quero ser seu braço oftalmológico por aqui. Vinte mil reais por mês e lhe dou acessoria telefônica toda semana. Ele no Rio, eu aqui, o governo em BH. Tudo muito amplo...
Tá ficando todo mundo meio doido, sem falar coisa com coisa, não?