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quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

SOB A LUZ DE VELAS

E chega o dia em que você não conhece mais ninguém realmente novo. Toda a pessoa nova que você conhece não vem mais com absoluta originalidade visual. Sempre te recorda alguém, existente ou já ido, cuja imagem se supõe à dela, negando-lhe espaço completo em tua memória. Você está velho.

Millôr

DESCUBRA O TESOURO

REVEILLON NA TERRINHA

Todos imaginam o destino do "crème de la crème" da sociedade itajubense por ocasião do reveillon. A turma do andar de cima já embarcou para a Costa Azul paulista, ou seja Ubatuba. Todos munidos com guarda-chuvas e capas com padrões e tendências da estação.
Estamos falando de 90% do PIB itajubense.
Três categorias permanecerão na terrinha.
Os que já se encheram de tapinhas nas costas de "feliz ano", badalações e preferem a simplicidade do lar, ficarão imóveis. Naturalmente orando, agradecendo e pedindo orientação para 2012. Quando muito usarão uma roupa nova oriunda do natal.
A pessoal da situação do Clube Itajubense, familiares e amigos, correrão para o centenário clube, com direito a ceia e som atraentes.
Outra turma cheia de energia lotará o novo point da cidade que se tornou o Hotel Coroados.
Parcela ainda pequena, como lemos nos comentários do blog, estará sob as luzes da Torre Eifel. Beleza, bom gosto e bala na agulha.
Além de perus abatidos e cidra gelada, com certeza não faltarão nos eventos, candidatos às próximas eleições municipais. 
Serão facilmente identificáveis. Tratarão todos pelo nome próprio e com educação, fingirão beijar as mãos das senhoras, que encantadas e fechando os olhos, dirão:
 - Pode contar conosco.
E assim vai 2011 e virá 2012, 13, 14...

ER  



PRÓXIMA ATRAÇÃO

André Léon Marie Nicolas Rieu de 62 anos é nascido na Holanda. É um violinista e regente Holandês. Conhecido como o "Embaixador das valsas", divide o topo das paradas pop da Alemanha, França e Holanda, junto a nomes como Celine Dion, Madonna, Britney Spears e Michael Jackson. Além disso, suas performances primorosas e modernas valeram-lhe os melhores postos das paradas clássicas da Billboard. O resultado são dez milhões de discos vendidos e uma carreira de sucesso em mais de trinta países. Filho de um diretor de orquestra que fez dos seis filhos músicos, André já tocava violino aos cinco anos. Mas foi só quando tocou sua primeira valsa, enquanto estudava no conservatório, que a paixão pela música surgiu. Como violinista da Orquestra Sinfônica de Limburg, ele mantinha atividades musicais paralelas, gravando discos independentes. O CD Strauss & Co, lançado em 1994, chegou aos EUA com o título "Da Holanda, com Amor", e na França, Espanha e Brasil como "Valsas". Os vários nomes não atrapalharam em nada a trajetória do álbum que transformou o artista em um fenômeno de crítica e vendas, com repercussão em seus trabalhos seguintes, como "The Vienna I Love", "André Rieu In Concert" e "The Christmas I Love", "Love Around the World", entre muitos outros. Ele fala com fluência o dialeto Holandês, Inglês, Alemão, Francês, Italiano e Espanhol, atualmente está a frequentar aulas de Português(porém acha difícil o som nasal da língua Portuguesa. André Rieu é casado com Marjorie desde 1975 e tem dois filhos, Marc (nascido em 1977) e Pierre (nascido em 1981). Tem ainda três netos: Ivan e as gêmeas Linde e Lieke.
Ele fará 3 shows em São Paulo no mês de junho de 2012.
A venda de ingressos para os shows abriu sábado dia 17 de dezembro e na segunda já estava esgotado.
Ainda bem que já garanti o nosso, pois não perderia por nada sua apresentação aqui no Brasil.
Tenho todos os seus DVDS e fico contagiada pela sua competência e alegria.

Mahbet1

A CHITA SE FOI

Morreu na véspera do natal,aos 80 anos, em Palm Harbor, nos Estados Unidos, a atriz de cinema (na verdade era macho) a mona Chita, companheira inseparável do Tarzan. Havia nascido na Libéria em 1932.
Chita fez sua estréia em 1934, acompanhando Weissmuller e Maureen O´Sullivan, que também já tomaram o barco.
Chita era diabética, acordava às nove da manhã, tomava uma injeção de insulina e se alimentava de bananas, maçãs e ovos tostados.
Ela, ou melhor, ele, trabalhou em 12 filmes de Tarzan. Ao completar seus 74 anos, Chita recebeu o seu único prêmio pela carreira, concedido pelo Festival Internacional de Cine de Comedia de Peniscola.
Gostava de pintar quadros com cores fortes, usando o dedo indicador. Seus quadros eram vendidos por cerca de R$ 200,00, com o dinheiro utilizado para financiar uma pequena reserva de primatas na Flórida. 
Figurava no livro Guiness de Recordes, como o símio mais velho do mundo. Normalmente,um chipanzé vive até os 35 e 45 anos.

Assisti alguns de seus filmes. A Jane chamava mais atenção.

ER

A TENTAÇÃO DE SENTIR-SE PODEROSO

Acontece com todos que têm opinião e a exprime publicamente. Quando alguém citado negativamente chega ao poder, o primeiro ato é tentar liquidar profissionalmente  aquele não beijou os seus pés. É natural, principalmente na política.

O Noblat escreveu hoje:

"Por circularem na companhia de figuras públicas, freqüentarem ambientes onde são tomadas decisões e publicarem o que viram ou ouviram falar de importante, jornalistas imaginam que têm poder ou que fazem parte do poder.
Têm poder até o momento em que são despedidos. Fazem parte do poder se concordam em servir aos que de fato o detêm.
Os donos de jornal e dos demais meios de comunicação, estes sim, são poderosos. Porque não podem ser despedidos – no máximo, quebram. E porque a mídia é cada vez mais poderosa no mundo. Sem ela não se governa. Sem ela não se ganham guerras. Sem ela não se fazem negócios.
O poder do jornalista é relativo, ocasional e temporário.
Nunca me encantei com o poder. Mas pensei que tivesse adquirido algum quando me tornei titular em 1989 da coluna diária “Coisas da Política”, no Jornal do Brasil. Nos dois anos anteriores, havia sido o interino da “Coluna do Castelo”, escrita pelo jornalista Carlos Castelo Branco, o Castelinho.
O presidente do jornal, Manoel Francisco do Nascimento Brito, me dissera mais de uma vez que um dia eu sucederia Castelinho porque o colunista sofria de câncer e precisava se aposentar para enfrentar a doença.
Escrevi a coluna “Coisas da Política” com ampla liberdade, contando tudo que conseguia apurar e dizendo tudo que achava que devia dizer. Aquele foi o ano da sucessão do presidente José Sarney. E do surgimento do fenômeno eleitoral chamado Fernando Collor de Melo.
Bati forte em Collor porque sabia que ele era uma farsa. Como de resto o sabia a maioria dos jornalistas que cobriam política no eixo Brasília – Rio – São Paulo.
A coluna se tornou o espaço mais lido das páginas de política do jornal. Mas nem isto impediu que eu acabasse demitido por telefone cinco dias depois da eleição de Collor.
Jamais me disseram porque fui demitido. Como colunista político, tive um funeral de luxo.
Recebi telefonemas de solidariedade do presidente Sarney, de ministros de Estado, do deputado Ulysses Guimarães, presidente do PMDB, de Lula, do então governador Leonel Brizola e de empresários de peso. Colegas assinaram manifestos em protesto contra minha demissão.
Soube que leitores antigos do jornal cancelaram sua assinatura. Brizola me enviou um emissário com o convite para ser candidato do PDT a deputado federal pelo Rio de Janeiro. Agradeci, mas não aceitei. Fui paraninfo de turmas de jornalismo em universidades do Rio e de Brasília.
Uma editora carioca reuniu as colunas que escrevi e publicou-as com o título de O Céu dos Favoritos. O lançamento do livro, no Rio, provocou engarrafamento de trânsito. Autografei cerca de 800 exemplares.
Compareceram todos os candidatos ao governo do Rio nas eleições do ano seguinte, escritores conhecidos como Antônio Callado, Millôr Fernandes, Roberto Campos e Barbosa Lima Sobrinho, alguns generais da reserva, muitos estudantes e donas-de-casa, e até a cantora Eliana Pitmann.
Passou por lá um tal de Bussunda. Pelo menos foi esse o nome que ele me deu quando autografei seu exemplar do livro. Desconfio até hoje que escrevi errado o nome dele na hora do autógrafo.
Nenhum jornal ou revista me ofereceu emprego depois que fui demitido. Passei os três anos seguintes como funcionário da Propeg, agência de publicidade baiana onde tinha amigos. No Natal de 1990, o único cartão de Boas Festas que recebi tinha a assinatura do deputado federal Osvaldo Coelho, do PFL de Pernambuco. Acompanhou o cartão um doce melão colhido às margens do rio São Francisco, na fronteira de Pernambuco com a Bahia.

Noblat






MOÇA BONITA

Angie Dickson

É DISCO QUE EU GOSTO



Angie Vazquez, uma menina de 10 anos, que forma um grupo musical com seus irmãos: Abelardo, de 15 anos, toca piano, guitarra e baixo, Gustavo, de 13, bateria. Seu sucesso é tão reverenciado na internet que em pouco mais de um mês se tornou um fenômeno com mais 20 milhões de visualizações do cover de "Rolling in the deep" de Adele.

Vale a pena.

ER

DE FÉRIAS NA BAHIA

CANTINHO DA SALA

Tomou o barco ontem nos Estados Unidos, aos oitenta e três anos, a pintora abstrata americana Helen Frankenthaler, conhecida por sua técnica de imprimir sobre a tela manchas de cor absorvidas.
A artista ganhou fama em 1957, quando se formou nos Estados Unidos o movimento vanguardista "Color Field", que apostou em misturar cores vivas sem aplicar as normas cromáticas.
Frankenthaler desenvolveu sua técnica inspirada no expressionismo abstrato de Jackson Pollock, que fazia diretamente a pintura sobre uma tela colocada no solo.
Entretanto, ao invés de empregar pinturas de esmalte como Pollock, Frankenthaler misturou suas cores com resina ou solvente para que o pigmento pudesse absorver as manchas de cor dentro do próprio tecido ao invés de se limitar a pintar sobre o material.

ER