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domingo, 27 de novembro de 2011

SOB A LUZ DE VELAS


Não adianta os cordeiros se declararem vegetarianos enquanto o lobo tiver uma opinião diferente.

William Ralph Inge

ESCLARECENDO

Como o assunto rendeu, rende e ainda irá render muitos comentários no blog, para os poucos que não entenderam, o Professor Wagner Alexandre foi indicado como  novo Superintendente Regional de Ensino, substituindo a Professora Valéria Borges, que ocupava o cargo há muitos anos.
Segundo comentaristas do "Viver é Perigoso", o Sr. Alexandre é itajubense residente na cidade vizinha de Brasópolis, onde inclusive, foi candidato a prefeito nas últimas eleições municipais.
O importante cargo exige qualificações, sendo desde sempre, influenciado diretamente por indicações políticas.
Normalmente o governo do Estado atende a forças, pressões e argumentos dos políticos influentes da região.
Em tempo, salvo engano, o Prof. Wagner Alexandre é ou era, o Presidente do PSC de Brazópolis.
Deve ser pessoa capacitada.
Fica claro, mais uma vez, que os eventuais candidatos ao cargo, aqui da terrinha, estavam todos orfãos de padrinhos.
É a vida.
Segundo os Brasopolenses (terra da Sonia), o Dr. Wenceslau Braz também era de lá.

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FRASE DO DIA


O livro pode valer pelo muito que nele não deveu caber.

Guimarães Rosa

RECADO



Joanna

VULTOS INESQUECÍVEIS DE ITAJUBÁ

Dr. José Nogueira Leite

Na semana de (justas) festas no Inatel, com certeza lembraram do idealista da criação daquele Instituto e um dos seus fundadores.
Dr. José Leite nasceu em 1912, tendo-se formado no então Instituto Eletrotécnico e Mecânico de Itajubá em 1935.
Tomou o barco na terrinha em 1966.
Foi renomado professor da nossa Escola. Dedicou-se à Eletrônica, ciência pela qual se apaixonou, tornando-se uma autoridade nessa especialização. Dirigiu a equipe de técnicos que conseguiu pela primeira vez, em 25/7/1956, a recepção de imagens de televisão em Itajubá.
Estabeleceu-se na Praça Wenceslau Braz com uma loja e oficina especializada em eletrônica. O Dr. José Nogueira Leite prestou relevantes serviços em instalações de transmissores e receptores de rádio na Escola de Engenharia, e foi diretor de montagem do transmissor e estúdio da Rádio Universitária, que acreditem, no final dos 60 e inicio dos 70 foi operada pelos próprios alunos, sem interferência nenhuma da Diretoria da Escola em sua programação.(em pleno auge da ditadura)
O zelador fez o curso científico (como era chamado) à noite no Colégio Estadual, que funcionava nas salas cedidas pelo IEI. Nos intervalos de aula, algumas vezes, presenciou o Dr. Zé Leite transitando apressadamente pelos corredores.
Quando ele passava, todos os alunos se levantavam.
Marcou.

(Dados do Sr. Armelim Guimarães - Vultos Inesquecíveis do Itajubá de Ontem)

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PHOTOGRAPHIA NA PAREDE

Robert Kennedy e Pelé

MOÇA BONITA

Super Ingrid

REPÚBLICA NO SUL DE MINAS

O Coronel José Custódio Dias de Araújo, Zeca da Pedra, dono da Fazenda da Pedra, era o maior chefe político de Campestre, no Sul de Minas. A pedra em questão era uma portentosa pedra, no meio de sua propriedades, de onde se avistavam muitas cidades vizinhas.
Nasceu lá em 1858 e morreu no Rio em 1943. Foi vereador em Campestre e concessionário da linha telefônica Poços-Campestre e da Empresa de Luz Elétrica da cidade.
Era chefe absoluto de Campestre até se meter com Artur Bernardes, o todo-poderoso presidente do Partido Republicano Mineiro. Romperam-se politicamente.
A partir de então o coronel sofreu uma perseguição política implacável, que culminou com a mudança das divisas municipais. O coronel acordou de manhã e, em lugar de Campestre, sua fazenda havia sido transferida para Machado.
Não deu outra. O coronel declarou a independência da República da Fazenda da Pedra. Conseguiu a adesão do padre local e proibiu a entrada na cidade do coletor de impostos.
Imediatamente, o PRM mandou tropa de cinquenta soldados incumbidos de prender o coronel Zeca da Pedra e desfazer a república instituída.
Avisado, o Coronel juntou todo o dinheiro que tinha e fugiu para São Paulo. Dali para a ilha da Madeira.
Os soldados da Força Pública rumaram para Campestre, mas não encontraram o Zeca. Ficaram na cidade alguns dias em perfeita ordem, até o justo momento em que um italiano local, dono de uma vinícola, teve a infeliz ideia de convidá-los a provar o vinho.
Produziu-se um terremoto inédito na cidade, Os soldados pararam o relógio da Matriz a tiro, invadiram uma fazenda das imediações e praticaram tiro ao alvo em uma das vacas do fazendeiro Bié Junqueira, mais conhecido por Bié Calado, por gostar muito de ouvir e poucos terem ouvido algum dia sua voz.
Bié Calado estava na Fazenda Recreio, de Poços de Caldas, quando comunicaram do fuzilamento de sua vaca.
Ele disse:
- Canalhas !
E voltou a se calar.

Escrito pelo jornalista Luís Nassif

LEIA COM ATENÇÃO

Dizem que um jovem jornalista entrevistava Jacques Cousteau, o francês que se tornou o maior dos oceanógrafos do século 20, sobre o nosso temor aos tubarões e desejava saber quais as chances de um de nós escapar no enfrentamento direto com um desses estupendos animais. O cientista respondeu que as probabilidades de sair ileso eram nulas. O jornalista não se satisfez e perguntou, em sequência, se o tubarão atacaria se já estivesse alimentado, se fosse de noite, se estivéssemos numa jaula, se fôssemos muitos, se carregássemos um arpão, se entregássemos alguma isca, etc. A cada pergunta, a resposta de Cousteau era a mesma: o bicho atacará de qualquer modo. Irritado, o jovem bradou: mas isso não tem lógica!
Com paciência, o genial pesquisador dos mares retrucou:
Tem sim, mas é a lógica do tubarão...

Relatado pelo Mário Sergio Cortella

Blog: Cuidado. Não se arrisque.

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MEROS AMADORES