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sábado, 26 de novembro de 2011

SOB A LUZ DE VELAS

Os homens da minha aldeia
divergem por natureza.
O mesmo sonho os separa,
a mesma fria certeza
os afasta e desampara.

Antônio Gedeão 

PERGUNTAR NÃO OFENDE

Falando em representatividade política, desde quando não temos alguém da terrinha ocupando uma Secretaria de Estado, em Minas Gerais ?
O Toninho Aureliano não conta. Ele gosta muito daqui mas era de Três Pontas.
Certeza mesmo, somente o Dr. Teodomiro Santiago que assumiu o cargo de Secretário das Finanças em 1914 no governo do cristinense Delfim Moreira.
Pior é que achar alguém, nos tempos atuais, parece complicado.
Gentileza corrigir eventual injustiça.

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LIVRO - PRESENTE DE AMIGO

HISTÓRIA DOS HEBREUS
De Abraão à queda de Jerusalém
Flávio Josefo - 1568 páginas

Obrigatório. Estou sempre relendo trechos. Flávio Josefo foi um escritor e historiador judeu que viveu entre 37 e 103 d.C.
Obra, que depois da Bíblia, se tornou a maior fonte de informações sobre os impérios da Antiguidade, o povo judeu e o Império Romano.
Disse certa vez David Ben Gurion, primeiro presidente de Israel e líder na Guerra pela independência do país : "Ignorar o que aconteceu antes de termos nascido equivale a ser sempre criança.)

ER

CARAVANAS MINEIRAS

As mais tradicionais eram compostas por caminhões lonados e com tábuas servindo de assentos para os caravaneiros. Iam com destino a Aparecida do Norte.
Uns poucos se dirigiam, normalmente aos domingos e feriados, para São Lourenço.
Domingo no parque movido a farofa de frango. Para acompanhar, Crush ou Grapette.
No verão saiam vários caminhões lotados (sem os bancos de tábua) para as cachoeiras do São João ou de Brazópolis. Hajam batidas ! Não dos veiculos, mas de maracujá, limão e até de abóbora.
O zelador já integrou caravanas, não mais utilizando caminhões, mas Kombis. Quantas vezes no final dos 50 e inicio dos 60, para assistir o Santos do Pelé, em Guaratinguetá e Taubaté, pelo Campeonato Paulista.
Esta semana novos caravaneiros se apresentaram na terrinha.
Não mais utilizando caminhões ou kombis. Viajam em grupos, porém cada um com o seu possante.
Transito congestionado na BR-459 em direção a Santa Rita do Sapucaí.
Que alegria, que sensação de dever cumprido, que sensação de prestígio, ser cumprimentado pelo Governador Anastasia.
Sair na foto junto ? Glória total.
Não levam mais frango com farofa. Passam o dia beliscando o pé-de-moleque comprado, na ida, em Piranguinho, mantido esfarelando nos bolsos das calças.
Estamos ferrados.

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EX-TUDO NA VIDA

Maria Helena Rubinato Rodrigues de Sousa (para quem não sabe, jornalista e filha do grande Adoniram Barbosa), escreve sempre nas sextas para o Noblat.

Algumas coisas o Dr. José Dirceu será sempre: brasileiro, mineiro, passaquatrense, pai, avô, advogado. Petista? Posso incluir petista mas como desde que me conheço por gente já vi partidos nascerem e reviravoltarem este país e depois fenecer, hesitei em dizer que ele sempre será petista. Mas, com boa vontade, ponho lá: petista.
De resto, ele está na mesma situação do pai de um namorado que tive aos 20 anos. No dia em que completei 22 anos, o namoro tinha terminado, mas minha amizade com a família do namorado, não. E no presente que recebi de seu pai, um livro, a dedicatória: “Com o carinho do seu ex-sogro, ..... (sou um ex-tudo na vida, isso é que sou...)”.
Creio que o Dr. Dirceu não me assusta por causa dessa lembrança. Os caminhos da mente são muito labirínticos, não são? Se não fosse isso, o livro e o ex-sogro, eu teria medo do Dr. Dirceu. Não sei se ele faz de propósito aquele sorriso do Coringa, se ele gosta de parecer Lobo Mau, se ele acha que pelo temor chega lá, o fato é que muitas pessoas que conheço sentem medo dele. Eu não. Medo, não. Mas pé atrás, sempre!

Maria Helena Rubinato Rodrigues de Sousa

MOÇA BONITA

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A BATALHA DO SAPUCAÍ

Pelo centro se posiciona o experiente deputado Dalmo Ribeiro, homem de Ouro Fino e tucano próximo do governo mineiro. Sempre bem calçado politicamente.  Em suas fileiras se destacam o prefeito municipal e todo o seu staff de leais companheiros.
Pelo flanco esquerdo avançam meio desnorteados os comandados pelo destemido jovem deputado petista da terrinha. Inexperiente ainda em acertos de gabinete, conta com as informações e orientações estratégicas do seu deputado, Odair Cunha, também da região e vice-líder da Dilma na Câmara Federal.
Avançam lentamente exauridos pelo enorme peso que carregam nas costas: a iniciativa do seu governo em desancorar uma esquecida lei de 1946, que prega a apropriação, pela União, de terrenos marginais ao Sapucaí e uma nova "derrama", com cobranças de taxas, comissões e impostos.
Pelo flanco direito, surge meio que fora de forma, a Câmara Municipal de Itajubá, liderada por uma comissão especial, mostrando evidentes sinais de divisão. Paulino lealmente ligado ao Deputado Ulisses, tende a acompanhá-lo. O vereador Joel, identificado com o seu partido (PSDB), tende naturalmente a seguir as ordens de batalha transmitidas pelo deputado Dalmo.
Como um escoteiro e querendo ser gentil com todos, segue o vereador Robson.
Pela retaguarda avançam os filósofos ambientais municipais, reforçados por membros de ongs e comitês, reforçados por defensores avulsos do meio ambiente. São idealistas em busca de uma causa.
São os melhores armados ou melhores documentados e prontos para a batalha.
Têm conhecimento teórico, índices, números e dados de levantamentos feitos no passado. No currículo, o sucesso alcançado quando do impedimento da construção da pista de pouso no chamado santuário da várzea da Piedade. E isso não é pouco.
Tentando avançar pelo flanco direito, segue desunido o empresariado local. Recomendam o emprego de estratégias profissionais na batalha. Sugerem a contratação de especialistas e como isso custa dinheiro, sugerem a assinatura de convênios com a prefeitura. Entram com a idéia e o povo com os recursos. Tem funcionado.
Em outro agrupamento, em maior número, porém totalmente desorganizado, segue o povo. Tropa desanimada por tantas promessas que lhe foram feitas e não cumpridas. 
De longe, de binóculo, ou melhor, de telescópio, tudo observa o deputado federal majoritário da cidade. Pensando bem, melhor assim. 

Num determinado momento todos se unirão. Não para resolver a questão, mas para atacar quem ousou a criticar o império da vaidade e a constante divisão de forças na terrinha.

ER


SEM RISCO DE SER APROVADO

Os mais velhos lembram do acontecido em 1953. Virou febre nacional o aparecimento do famoso "capeta da Borda". Principais jornais e revistas do país enviaram equipes de reportagens à cidade vizinha para documentar o fato. O capeta se indentificou como "Chiquinho". Deu o que falar.

Será que estaria voltando ? Deu no EPTV:

"Um projeto em discussão na Câmara de Vereadores de Borda da Mata, no Sul de Minas, quer reduzir os subsídios do prefeito, vice e dos próprios vereadores em 40%.
Se ele for aprovado, o salário dos vereadores passaria de cerca de R$ 2,7 mil para R$ 1,6 mil e o do prefeito cairia de R$ 9 mil para R$ 5,4 mil.
O projeto é do vereador Luiz Carlos Pinheiro (PMDB) e tem o apoio da presidente da casa, vereadora Maria Isabel de Lima Cobra.
O prefeito da cidade, Edmundo Silva Júnior,  vai além: acredita que os vereadores não deveriam receber salário algum. Justifica o prefeito:
 " A meu ver, o vereador tinha que ser um cargo voluntário, haja visto que o vereador não precisa largar da sua profissão, porque a Câmara se reúne de 15 em 15 dias, quando se reúne de 15 em 15, e à noite". justifica o prefeito.
O projeto já foi enviado para análise das comissões da Câmara e se não houver nenhum impedimento, deverá ser votado na próxima sessão do dia 5 de dezembro. Se for aprovada, a proposta passa a valer a partir do próximo mandato, em 2013."

Deu no EPTV

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PAPAI NOEL