Itajubá, 24 de novembro de 2011
Senhores Vereadores,
Quando falamos em prefeitura, falamos em nós.
Nós compramos o antigo prédio da Standard Eletric e o cedemos para a Mahle expandir suas atividades. Está funcionando gerando emprego e renda.
O prédio da Vicunha foi adquirido pelo município e cedido para a empresa Multitoc.
O antigo prédio da Telemig no Distrito Industrial foi adquirido pela prefeitura e cedido para a Higident.
É função da administração incentivar e providenciar novos investimentos, gerando os empregos tão necessários.
O terreno onde está localizada a Cabelte, era várzea. Foi desapropriado, com fim específico pela prefeitura. Foi aterrado e com toda a sua estrutura construída com recursos oriundos de convênio firmado entre o município e o Estado. Foram feitos os investimentos que proveram o acesso aos serviços da Copasa, Cemig e Telemig.
O prédio foi construído pela empresa.
Por contigências comuns de mercado, a empresa, lamentavelmente, encerrou suas atividades sem cumprir os compromissos assumidos na "Carta de Intenções" assinada com a cidade.
Por cuidados adotados por essa própria Câmara, não só o terreno, mas todas as benfeitorias (prédios, etc), voltaram a ser do município.
Contrariando todas as providências tomadas no passado, O atual administrador com o apoio parcial de V.Sas, demonstra forte intenção de se desfazer do estratégico imóvel que pertence a todos nós, e possivelmente jogar dinheiro da venda no caixa da prefeitura, onde com certeza se esfarelará em ações do dia a dia.
A posse do imóvel é um extraordinário trunfo do município para atrair uma nova empresa para a cidade, gerando 200 ou mais empregos, além do ICMS, parte do qual retorna ao município.
Com relativa facilidade poderia ser identificada uma nova industria interessada em se instalar em Itajubá, sendo feita uma cessão do imóvel por prazo determinado (10 anos com contrato renovável), com compromissos de geração de empregos e geração de impostos, como contrapartida.
Empresas modernas não se interessam hoje em investir em prédios, mas sim na produção.
Como cidadão, rogamos que o assunto seja mais amplamente debatido com a sociedade. Podemos, ao caminhar para uma saída simplista, estar incorrendo num irreparável erro.
ER