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terça-feira, 25 de outubro de 2011

SOB A LUZ DE VELAS




O Ministro está na marca do penalti. O encarregado da cobrança é o Pelé.

Almanaque Biotônico

NA DIANTEIRA DA VANGUARDA

A terrinha sempre se pautou pela vanguarda, pela criatividade e pela inovação, muito embora, há tempos parece estar meio que estagnada de ideias. Deve ser a safra.
Mas hoje todos os alicerces foram abalados.
Meninos eu ouvi de um entrevistado na Jovem FM:
Praticamente passou a funcionar na cidade o PCC.
Calma, estamos falando do Partido Comunista Cristão.
Itajubá de novo na dianteira.

José Tipica 

BACIO DI LATTE

Post de Mahbet1

Hoje faz um calor infernal... Caminhando pelas ruas bateu aquela vontade danada de refrescar-me e de saborear o saudoso sorvete da Praça de Itajubá.
 De repente, não mais que de repente deparo-me com uma sorveteria. Entro e fico a observar. A fila é enorme! Para amenizar a espera e sendo uma típica mineira, puxo conversa com um senhor simpático e alegre (como todo bom comerciante), dono de um português com sotaque. Fico então sabendo que; a sorveteria Bacio di Latte na qual me encontro nasceu em Milão. Criada por um italiano Edoardo Tonolli e por um escocês Nicholas Johnston, que se conheceram durante uma viagem de barco pela Indonésia, e mais dois sócios investidores.A Itália ganhou em janeiro uma espécie de embaixada nos Jardins, aqui em São paulo. Coube a Tonolli e Johnston inclusive os cuidados com a decoração da sorveteria. A fachada de vidro permite a entrada de luz natural, grandes latões de leite foram transformados em bancos e mais de oitenta livros importados sobre doces ficam à disposição dos clientes. A Bacio di Latte reproduz por aqui a tradicional receita dos sorvetes supercremosos e demonstra qualidade para ameaçar a soberania de outras boas casas, a exemplo da Vipiteno Gelato & Caffè e da Mil Frutas.Nas cubas, brilham até vinte sabores livres de conservantes artificiais, a maioria preparada com leite integral fresco e creme de leite. Entre as melhores versões estão a de pistache trazido de Bronte, cidade da Sicília, e a de chocolate belga Callebaut. Também agrada a opção de iogurte incrementado por calda de cereja amarena. As massas de frutas são montadas como um sorbet, apenas à base de água e açúcar orgânico. Não deixe de provar uma bola de figo, cuja maciez é rompida por crocantes sementes. Em cada pote podem ser servidos no máximo três sabores. O pequeno, de 100 gramas, custa R$ 8,00, o médio, de 130 gramas, R$ 10,00 e o grande, de 160 gramas, R$ 12,00. Na casquinha, dispõe-se apenas um (R$ 8,00) ou dois sabores (R$ 10,00). De arremate, café Illy (R$ 4,00). A Bacio di Latte fica na Rua Oscar Freire, 136 - Jardins. Se você estiver passeando por São Paulo vale a pena experimentar.

Mahbet1

Blog: Isto é que chamamos de tripudiar. Figo com crocantes sementes.

ER

TRAINDO OS SEUS MORTOS

Enviado pelo Walter Bianchi

Do Eugênio Bucci - Época
Em 2009, o cineasta Steven Soderbergh lançou Che, um épico dividido em duas partes: no primeiro, Che Guevara vira guerrilheiro em Cuba; no segundo, ele vai para a Bolívia instalar um foco revolucionário. No primeiro, Che sai consagrado. Do segundo, saiu morto, carregado por um helicóptero. A cena final do primeiro filme pode ser vista como um trailer do pesadelo ético que a esquerda viveria na América Latina a partir de então. O protagonista Che Guevara (Benicio del Toro) vai pela estrada, dentro de um jipe sem capota, na direção de Havana. era jan/59. O ditador Fulgencio Batista fugiu. Fidel Castro venceu. De repente, passa pelo jipe um vistoso conversível, dirigido por um dos comandados de Che. Che ordena que parem. “Que carro é este?”, pergunta. “Era de um francoatirador”. Manda que seu subordinado volte, devolva o carro e só depois vá para Havana, a pé, se for preciso. A mensagem do líder era simples e direta: a revolução não era um movimento de ladrões. Na biografia que John Anderson escreveu sobre Guevara, há uma passagem parecida. De novo, estamos às voltas com automóveis. Agora, Che é ministro das Indústrias, no regime comunista de Havana. Certo dia, seu vice-ministro, Orlando Borrego, aparece na repartição com um Jaguar esporte, novinho, que encontrara numa fábrica. O chefe o interpela aos palavrões e o obriga a devolver o carro. Outra vez, a mesma mensagem: a revolução não admite ladrões. Acontece que a História não é heroica. Ela é uma piadista. Quando morreu pelas armas dos militares bolivianos, Che estava magro e doente. E os ladrões proliferaram nas fileiras de esquerda. Não roubaram apenas automóveis, mas utopias. Transformaram sonhos dos camaradas em butim. Estão por aí, de terno, gravata e dinheiro vivo dentro de casa. Nisso se resume o grande dilema existencial e político das organizações de esquerda. Comunistas, quando corruptos, roubam a razão pela qual morreram todos os guerrilheiros.Ao se acovardar diante da corrupção, ao julgar que podem se extrair vantagens táticas da corrupção, um partido de esquerda abdica de acreditar na igualdade de oportunidades. Logo, abdica de sua herança simbólica e de nomes como Che Guevara. É bem verdade que Che se tornou um homem embrutecido, violento, comandando execuções às centenas, sem processo justo. O lendário guerrilheiro foi, a seu modo, um misto de verdade e de loucura. Fez sua guerra, sujou as mãos de sangue e topou pagar o preço de sua escolha. O que importa, agora, é que ladrão ele não foi. E isso importa porque não foi a selvageria da batalha que corrompeu a esquerda: foi o roubo. Passemos ao Brasil de 2011. Passemos para hoje. Estamos aí atordoados com mais um escândalo, outra vez embaralhando ONGs, mas agora com militantes e ex-militantes do PCdoB e autoridades do Ministério dos Esportes. Passarão meses, talvez anos, até que saibamos quem de fato tem culpa no cartório. Desde já, porém, sabemos que há milhões e milhões de reais em irregularidades, tudo em nome de dar assistência a crianças carentes que não recebiam assistência nenhuma. A corrupção virou a pior forma de barbárie de nossa democracia não apenas porque mercadeja com o destino de crianças ou porque sacrifica vidas em hospitais imundos e estradas abandonadas, mas principalmente por ter transformado a política numa indústria complexa, cuja finalidade é a apropriação da riqueza de todos para fins privados (e fins partidários são fins privados). Na esquerda, a corrupção se qualifica: emprega métodos bolcheviques e se justifica sob licenças ideológicas que enaltecem o crime comum como se ele fosse a própria trilha de libertação dos oprimidos. É uma corrupção delirante, que se julga uma nova modalidade de guerrilha contra o capital, mas que, no fundo, presta serviços ao que há de pior no capital. Comunistas e socialistas, quando corruptos, roubam enfim a razão pela qual morreram todos os guerrilheiros. Traindo seus mortos, traindo os desaparecidos, o corrupto de esquerda se sente vitorioso. Acha que pode passear de conversível sem ser incomodado.

Eugênio Bucci - Revista Época

Enviado pelo Walter Bianchi 

PHOTOGRAPHIA NA PAREDE

Diana e Grace

FRASE ABOBRINHA DO DIA

"Neste momento, como disse Pablo Neruda em sua carta ao Partido, me sinto indestrutível, porque contigo, meu partido (o PC do B), não termino em mim mesmo"

Orlando Silva

Blog: frase abobrinha a do Ministro e não a do Neruda.

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NUVENS CARREGADAS

Ouvido hoje cedo na Feira Livre da Av. Dr. Rosemburgo Romano, na Boa Vista:

- Ô cumpadre, a coisa tá estranha lá para as bandas do vereador. Até fogo pegou na loja dele na rua Nova e em pleno dia.

- Uai, se ele não fosse evangélico estava na hora de ir até Aparecida ou benzer-se, sei lá...

- E agora ficou meio complicado se dirigir aos céus. Virou comunista.

- Então tá difícil.

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MOÇA BONITA

Catherine Deneuve

E VEM MAIS