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sexta-feira, 14 de outubro de 2011

SOB A LUZ DE VELAS

Quem te Injuria não te Injuria
Reconsidera o seguinte: quem te injuria não te injuria; quem te agride não te agride; quem te ultraja não te ultraja. Então quem te ultraja, agride e injuria? O juízo, o julgamento, a sentença de quem assim procede contigo - e também a tua opinião sobre o ato de que foste vítima. Assim, pois, quando alguém provocar a tua ira, sabe que essa tua opinião é que irado te torna. Sendo assim as coisas, não te precipites e doma as tuas ideias. Porque segura é uma coisa: se ganhares tempo e pausa a fim de ponderares o acontecido - então, facilmente, serás senhor de ti mesmo.

Epicteto

NÃO É XEROX

Deu na Web

No processo no qual a Apple acusa a rival de copiar seu tablet, representante da empresa coreana mostrou que também não enxerga a diferença.

Saia justa no processo no qual a Apple acusa a Samsung, nos Estados Unidos, de copiar o iPad, com a oferta da linha Galaxy Tab. Segundo a agência Reuters, durante audiência realizada ontem (13/10) a juíza Lucy Koh colocou um tablet em cada mão e perguntou à advogada da empresa sul-coreana se ela conseguiria dizer que empresa produziu cada um deles.
A resposta: “não a esta distância, meritíssimo”. Detalhe: ela estava a três metros... Então a juíza insistiu, perguntando se algum advogado da Samsung era capaz de diferenciar os produtos. Foi então que outro advogado da empresa deu a resposta certa.
O processo da Apple foi iniciado em abril, com a empresa da maçã acusando a rival de fazer “cópias descaradas” do iPhone e do iPad. A juíza responsável pelo caso já afirmou que os produtos da Samsung violam patentes da Apple, mas o processo iniciado ainda tem algumas questões a serem analisadas.
Apple e Samsung travam uma batalha feroz nos tribunais. No começo de setembro, a Samsung lançou o Galaxy Tab 7.7 durante a IFA, feira de eletrônicos realizada em Berlim, mas teve que retirar o equipamento do seu estande, por conta das disputas judiciais.
Na mesma época, a Apple disparou um golpe contra a Samsung no mercado asiático. A empresa entrou com uma ação também no Japão, pedindo a suspensão das vendas do Galaxy Tab.
Ontem (13/10), a Apple obteve mais uma vitória na Justiça da Austrália, que reconheceu a legitimidade de sua solicitação e proibiu a comercialização do Galaxy Tab 10.1 no país.

Uol




BRIGADA DOS VALENTES ANÔNIMOS

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Zelador

A ÉTICA SEMPRE PAUTOU A MINHA CONDUTA

Do Estadão de hoje. Para o zelador a palavra do Adilson é suficiente para virar a página.
A vida segue.


"Depois da demissão conturbada na terça-feira, na Alemanha, o ex-presidente da Siemens, Adilson Primo, desembarcou ontem no Brasil disposto a afastar qualquer suspeita que desabone a imagem de executivo sério e idôneo construída ao longo de sua carreira. Em comunicado divulgado no dia da demissão, a gigante alemã declarou que afastou Primo depois que uma investigação interna descobriu "graves contravenções das diretrizes" da companhia. Fontes ligadas à empresa no Brasil dizem que a investigação detectou desvio 7 milhões da conta da companhia.
Por telefone, Primo conversou com o Estado e refutou qualquer acusação contra ele. "Em nenhum momento, o comunicado da Siemens fala em corrupção. No material divulgado, ela colocou claramente que o resultado da minha saída foi decorrente de uma perda de confiança." O executivo trabalhou durante quase 35 anos na multinacional, sendo 10 deles no posto mais alto da companhia no País.
"As pessoas que me conheceram e que conviveram comigo sabem exatamente os valores que eu tenho e não vou entrar no detalhe de qual foi a quebra de confiança, porque isso é assunto interno da empresa", disse Primo. Apesar disso, ele deu sinais de que toda situação pode ter surgido a partir da assinatura de documentos "que mereciam maior atenção e análise". A seguir, trechos da entrevista:

O que o sr. tem a dizer sobre as suspeitas de corrupção que teriam levado à sua demissão?

Na verdade, o comunicado oficial da Siemens não fala em corrupção. No material que a empresa divulgou, ela colocou claramente que o resultado da minha saída foi decorrente de uma perda de confiança em função de diretrizes não cumpridas antes de 2007, mas em momento nenhum ela falou de suspeita de corrupção e transferência de valores. Os dez anos em que estive na presidência foram pautados por uma conduta ética e responsável. Tanto é que, do ponto de vista de compliance, a Siemens é vista como uma referência no Brasil. Somos uma das quatro empresas que receberam esse selo. As pessoas que me conheceram e que conviveram comigo sabem exatamente os valores que eu tenho, e não vou entrar no detalhe de qual foi a quebra de confiança, porque isso é assunto interno da empresa. Mas em momento nenhum ela fez comentários de que estou saindo por que houve um problema de corrupção e transferência de dinheiro.

O que saiu errado?

Acho que eu cumpri exatamente o que a empresa rezava como conduta. Você sabe como é a vida de um executivo. Muitas vezes acaba assinando algum tipo de documento - que não representa nenhum ato de corrupção - que talvez devesse ter lido com um pouco mais de atenção. É provável que eu não tenha feito isso da forma adequada. Mas isso não tem absolutamente nada a ver com corrupção. Tanto que a empresa não disse isso. Se você olhar o comunicado, ela diz que houve uma quebra de confiança.

O comunicado diz que, por meio de uma investigação interna, descobriu uma grave contravenção interna...

Isso foi no comunicado brasileiro. Nem vou contra isso. Mas no mundial fala que houve "a serious violation of Siemens guidelines " (uma grave violação das diretrizes da Siemens). Isso não tem nada a ver com corrupção. Primeiro, a minha saída se deve a um entendimento da empresa de que houve uma perda de confiança, com a qual eu não compactuo. Tenho 10 anos na presidência e mais 25 anos adicionais como funcionário. No total, são 35 anos de uma conduta absolutamente ética de tudo aquilo que fiz em todas as ações internas e externas. Tenho a consciência tranquila de vir a mercado porque as pessoas que trabalharam comigo sabem disso. Não concordo com a empresa de que houve uma violação. No entanto, aceito a decisão. Acho que ela tem todo o direito de fazer o julgamento dela. Ok. Lamento. Chegamos ao final.

O sr. pretende tomar alguma medida contra a empresa?

"Acho que é um momento muito novo. Cheguei de viagem hoje (ontem) e não sei se é o caso de tomar uma medida contra a empresa ou não. O que a empresa publicou eu concordo. Ela diz que houve uma quebra de confiança. A empresa não está dizendo que houve um ato de corrupção ou que houve desvio da minha parte. Se ela dissesse isso, sem provas, eu tomaria medidas, sem dúvida.

Muitos executivos acharam o comunicado da empresa forte demais. O sr. concorda?

Acho que a Siemens tem vivido uma necessidade de autoafirmação nessas questões de compliance. Mas o fato de estar escrito isso não remete a outras conclusões, como saíram. Se ela tivesse dito isso sem provas, eu tomaria medidas. Acho que houve uma má tradução do texto. "Violation of Siemens guidelines" pode ter vários aspectos. A gente é o que é. A gente não muda de um dia pro outro. Tive uma conduta sempre pautada pela ética dentro da empresa.

O sr. se sente injustiçado?

Não. Houve um entendimento da empresa que, dentro das diretrizes dela, eu acabei perdendo a confiança. A minha relação com a empresa já acabou. Fui presidente por dez anos. Depois de 35 anos, não poderia dizer que fui injustiçado pela empresa. Acho que houve uma fase da minha vida toda dedicada à companhia. Modéstia à parte, grande parte do que essa empresa representa no Brasil teve uma contribuição grande da minha parte. Tudo aquilo que a empresa me deu, eu devolvi, se não na mesma proporção, até mais. Tem relações que chegam ao fim. Só não queria que tivesse a minha reputação comprometida por algo de que não estou sendo acusado.

O sr. disse que em alguns momentos assinou documentos que mereciam mais atenção. O nó de todo esse problema está nisso?

Acho que sim. Evidentemente que, se a empresa acha que houve perda de confiança, é porque houve alguma situação. Mas não vou ficar remoendo essas coisas. Chegou ao final. Depois de dez anos de presidência, a empresa precisava de uma renovação. Claro que eu não queria que fosse dessa forma.

Quais os planos para o futuro?

O mercado me conhece bem. Acho que as pessoas, empresários que eu convivi, sabem os valores que eu defendo. Espero que isso não seja um aspecto negativo. Internamente, deixo para minha organização exemplo de conduta. Tenho certeza que todos os funcionários da Siemens no Brasil também acham isso. O futuro a Deus pertence. Agora vou dar uma descansada. Há muito tempo não tiro férias. Acho que tenho de descansar e botar a cabeça no lugar.

O sr. está triste com toda essa situação?

Não. As coisas acontecem. Fui um dos presidentes mais longevos. Se pegar outras empresas do mesmo porte da Siemens, elas tiveram dois, três e até mais presidentes nesse período. Acho que o momento foi antecipado por esse fato. Mas, para mim, era um ciclo que estava acabando. A oxigenação da empresa é importante. Precisa de gente nova, com ideias novas. Na minha gestão, a empresa cresceu mais de quatro vezes. Se ela chegasse e dissesse que estava na hora de renovação, seria o primeiro a concordar. Dez anos é muita coisa. Claro que eu gostaria que fosse uma passagem natural. Talvez fosse interessante ficar mais um ano para a transição. Não foi assim. Mas acho que só tenho a agradecer a essa empresa, à empresa. Não agradeço a pessoas, mas à empresa e todas oportunidades que ela me deu. Tive uma trajetória de sucesso."

Estadão


DE OUTRA FORMA

Joaquim Castanheira - Diretor de redação do Brasil Econômico

"A demissão de Adilson Primo da presidência da Siemens chama a atenção pela forma crua como a empresa anunciou a decisão. Sem utilizar subterfúgios, comuns em ocasiões como essa, o comunicado divulgado na terça-feira, 11 de outubro, dizia que o executivo havia cometido "graves contravenções", sem, no entanto, especificar quais seriam elas.
Também não fez ressalvas quando informações veiculadas na imprensa falavam em desvios de € 6,5 milhões para uma conta bancária na Europa em nome de Primo. Desvios de conduta, roubos, favorecimentos acontecem em todas as empresas de todos os países do mundo.
Em geral, são tratados de outra forma. Muitas vezes, empregador e empregado fazem um acerto, no qual o segundo pede demissão com as alegações de praxe: "novos desafios profissionais" ou o "encerramento de um ciclo dentro da organização".
É uma fórmula relativamente cômoda para os dois lados. O executivo sai com a moral preservada. E a companhia não passa recibo de fragilidade em seus controles."

Brasil Econômico


DE NOVO BATTISTI

COMO ELIMINAR ISSO ?

Sobre a página inicial do blog tem aparecido uma folha do Skipe, conforme observado pelo Aldo. O Zelador está na estrada durante toda a semana sem conhecimento e tempo para eliminar o defeito. Se você entende, favor dar uma dica.
Pode ser algo dirigido.

Grato,

Zelador