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sábado, 1 de outubro de 2011

UNIVERSITÁRIO SERTANEJO ACIMA DO EQUADOR



Triste
Oh, tão triste por você
Por que você não pode ficar triste por mim?
Triste
Oh, tão triste por você
Lágrimas cobrem meus olhos até eu não poder ver3:00 da manhã, e aqui estou eu
Sentada tão só, tão triste que eu poderia chorar
Triste
Oh, tão triste por você
Por que você não pode ficar triste por mim?
Agora que acabou, eu percebo
Aquelas coisas que você sussurrou, não eram nada além de mentiras
Triste
Oh, tão triste por você
Por que você não pode ficar triste por mim?
Por que você não pode ficar triste por mim?

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PRIMEIRO PASSO

Fim dos políticos profissionais. O principio do fim da "operação reeleição". Parte dos salários recebidos pelos políticos é destinado a promoção de sua próxima campanha. Quer dizer, a campanha para reeleição de um candidato é bancada com recursos públicos. Os custos das campanhas de novos candidatos são bancados por eles próprios.
Desleal. Daí uma das razões da ausência da tão necessária de renovação na política. 
A campanha não promove desemprego. Pelo contrário, disponibilizará para o mercado carente, mais profissionais idealistas, dedicados e preparados.

Anônymous

DESCULPAS SINCERAS

Andréa Buschinelli, 26 anos, é advogada formada pela PUC-SP

Eu desculpo você sinceramente e definitivamente: para nunca mais ser e para nunca mais doer em nenhum de nós. Desculpo ainda que você nunca tenha me pedido desculpas. São desculpas inquestionáveis, independentes, não sujeitas a termo, condição ou encargo.
Desculpo o fato de você ter ido embora sem querer passar pelo adeus, num domingo nublado e chuvoso: dia que eu detesto desde pequena. Desculpo por você ter mentido, por você não ter olhado nos meus olhos e ter me dito a verdade que eu precisava escutar. Desculpo também por tudo isso ter acontecido a poucos dias do natal e por você ter feitos planos, sem que eu soubesse e sem que eu tivesse a oportunidade de também fazê-los.
Desculpo pelas promessas quebradas, pelas palavras não ditas. Desculpo a sua ausência e a sua falta de sensatez quando eu precisei, de verdade, de você. Desculpo por você ter me julgado, por ter me criticado, por não ter me compreendido. Desculpo a sua falta de fé.
Também te desculpo pelo depois. Pelas noites que não dormi, pelos dias e meses que perdi. Pelas festas que não fui, pelos telefonemas que não atendi, pelos amigos que magoei, ainda que indiretamente, pelos amores que deixei de conhecer, pelas viagens que deixei de fazer. Desculpo você pelos quilos que perdi, pela minha austeridade e intransigência perante o mundo. Desculpo-lhe por ter me feito virar pedra, até mesmo com a minha família, e pelas consequências disso tudo na minha vida.
Desculpo você pelas flores, mensagens e e-mails esperançosos que você me enviou, mas, que, na verdade, nada mais eram do que uma forma mesquinha de me manter sempre presa a você. Desculpo porque sei que você teve medo. Medo de que eu fosse embora da sua vida. Medo de se arrepender por isso. Eu te desculpo, de coração. E também entendo.
Desculpo você, principalmente, por você não ter feito a única coisa que pedi: dizer que o sentimento acabou. Você nunca fez isso. E olha que eu implorei muitas vezes por isso, porque eu queria ser livre e você não deixou. Desculpo você por isso, por ter feito eu sentir a fraqueza e uma dependência tosca, porque depois eu me tornei forte. E fui eu quem tomou a coragem e acabou por dizer as palavras que precisavam ser ditas: “Eu não amo mais você.”
Desculpo-lhe ainda pela resposta injusta que recebi, pelo mau julgamento que você fez a meu respeito, achando que o que eu queria, era, na verdade, magoá-lo ou esfregar na sua cara que eu estava feliz sem você. Não sou isso e você sabe muito bem o que carrego no coração. A verdade verdadeira é que eu cumpri uma promessa feita por nós dois há tempos: a de zelar pela honestidade, pela verdade e pela amizade. Fiz isso, ainda que eu tenha sido a parte fraca na história. Porque eu tomei folego e soube recomeçar.
Desculpo você, sobretudo, porque confio em Deus e sei que Ele quis assim. Desejo a sua felicidade, como desejo a felicidade das minhas irmãs. Por isso, eu te desculpo irrevogavelmente e incondicionalmente. Desculpo por mim e por você.
Quanto a mim, sei que aprendi muito com tudo isso. Aprendi a perdoar, sem esperar a contrapartida, a amar sem o devido retorno, a compreender, mesmo sendo uma incompreendida.
Preciso dizer: a vida nunca foi tão clara depois de você. Aprendi a viver, a ser quem sou sem culpas.
Portanto, além de ter desculpado você sinceramente e expressamente, aproveito a oportunidade, para também pedir desculpas (embora eu já o tenha feito inúmeras vezes) e para dizer: obrigado pelo aprendizado.

Andréa Buschinelli

GISELE

PHOTOGRAPHIA NA PAREDE

O V elho Willie Nelson (por Platon)

O MINEIRO E O QUEIJO

“O mineiro e o queijo” no cinema.
Novo filme de Helvécio Ratton revela a forte ligação entre os queijos de leite cru e a cultura mineira. Apesar de cotidiana e já conhecida em todo país, essa relação guarda sutilezas que serão mostradas no documentário “O Mineiro e o Queijo”, com previsão de lançamento para o segundo semestre. Essa iniciativa amplia o debate sobre a situação dos queijos artesanais no país e as dificuldades enfrentadas por seus produtores. A matéria de Cesar Felício fala do documentário, mas também desse patrimônio nacional ainda impedido de circular fora do Estado de Minas Gerais. Em Minas, a expressão “queijo minas” tem um significado completamente diferente do conhecido em São Paulo ou no Rio. Para dentro do Estado que concentra cerca de 10% da população brasileira, o queijo típico nada tem a ver com o chamado “Minas padrão” ou a massa branca e aguada também chamada de queijo frescal. O verdadeiro queijo de minas é uma peça de um quilo e meio, absolutamente circular e mais achatada que a apresentação dos queijos europeus. Uma crosta amarela formada pela cura exige um certo esforço para ser rompida e se ter acesso a um interior branco, cremoso, de sabor pronunciado e teor de sal maior que o dos queijos industriais. É feito com leite cru, não pasteurizado, uma chave que o caracteriza como artesanal e o lança na virtual clandestinidade. O queijo surgiu em Minas durante o ciclo de mineração, como uma forma de preservar um alimento que podia ser transportado para regiões de pequena produção agrícola e armazenado por longos períodos”, comenta o cineasta, autor, entre outros filmes, de “Batismo de Sangue” e “Menino Maluquinho”. Da produção do queijo surgiram derivados que se tornaram ícones no Estado, como o pão de queijo, feito com as raspas do produto.
(do jornal Valor Econômico,publicado na sexta-feira 1 de abril de 2011)

 Mahbet1