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segunda-feira, 11 de julho de 2011

SOB A LUZ DE VELAS

Juan Arias, correspondente no Brasil do jornal espanhol El País, escreveu:

...Por que neste país, onde a impunidade dos políticos corruptos chegou a criar uma verdadeira cultura de que "todos são ladrões" e que "ninguém vai para a prisão", não existe o fenômeno, hoje em moda no mundo, do movimento dos indignados.
Será que os brasileiros não sabem reagir à hipocrisia e à falta de ética de muitos dos que os governam? Não lhes importa que tantos políticos que os representam no governo, no Congresso, nos estados ou nos municípios sejam descarados salteadores do erário público?
Não explica que num mundo globalizado - onde hoje se conhece instantaneamente tudo o que ocorre no planeta, começando pelos movimentos de protesto de milhões de jovens que pedem democracia ou a acusam de estar degenerada - os brasileiros não lutem para que o país, além de enriquecer, seja também mais justo, menos corrupto, mais igualitário e menos violento em todos os níveis.
Este Brasil, com o qual os honestos sonham deixar como herança a seus filhos e que - também é certo - é ainda um país onde sua gente não perdeu o gosto de desfrutar o que possui, seria um lugar ainda melhor se surgisse um movimento de indignados capaz de limpá-lo das escórias de corrupção que abraçam hoje todas as esferas do poder.

Juan Arias 

Blog: Nossas forças se esvairam Seu Arias. Perdemos a capacidade de nos indignar e creia, todos já começamos a acreditar que o errado é que está certo. Em termos de seriedade e correção temos que admitir:
Estamos de quatro!

ER



É DISCO QUE EU GOSTO


Mull of Kintyre - O promontório de Kintyre situado no sudoeste da Escócia. Ficou imortalizado pela canção de Paul McCartney, gravada pela sua banda Wings. Região triste e docemente bonita. O som de gaitas de foles é de derrubar. (citada pelo Roberto Lamoglia)

Mull of Kintyre
Oh, a névoa voando do mar,
Meu desejo é sempre estar aqui
Oh Mull of Kintyre

Sorrisos no sol
E lágrimas na chuva
Ainda me trazem de volta para onde minhas lembranças continuam
Brasas brilhantes subindo e subindo
Enquanto me levam de volta para Mull of Kintyre

ER

CAPRICHO DA DILMA

Será que o governo Rousseff não se manca ?

O leilão do trem da alta velocidade (bala) fracassou. Nenhum grupo se apresentou na concorrência nesta segunda-feira, data marcada para as empresas entregarem seus envelopes com suas propostas.
O evento ocorreu na Bolsa de Valores de São Paulo. As propostas deveriam ter sido entregues até as 14h desta segunda-feira.
Uma comissão iria receber os documentos, em envelopes lacrados, que seriam encaminhados nesta tarde à ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), que confirmou não ter recebido proposta de nenhuma empresa.

ER 

MOÇA BONITA

Jane Birkin

FRASE DO DIA

"Atenção gente boa da terrinha: Ao contrário do que afirmam, nem sempre os fins justificam os meios."

Joaé Tipica

UMA COISA É UMA COISA, OUTRA COISA É OUTRA COISA

A Câmara Municipal deve estar tratando neste momento, em reunião extraordinária, da aprovação de permuta de áreas que permitirá a cessão de terreno para construção de uma grande empresa.
Curioso:
Ontem, encarando a tradicional leitoinha domingueira no Tererê (agora também com filial em frente ao mercado - durante os dias de semana) encontrei com o Vereador João Vitor, de quem ouvi rápido comentário.
Na simplicidade que lhe é peculiar, disse sem nenhuma introdução:
Zé, o poder legislativo municipal comprou para construção de sua sede, sob a minha presidência, um terreno na Rua Felipe Pizzuto, por R$ 200 mil. Aconteceu que o mesmo terreno tinha sido negociado pouco tempo antes, por R$ 100 mil.
Houve denúncia, etc. O negócio foi desfeito e eu tive o meu mandato cassado (está recorrendo).
Prosseguindo, disse: Hoje o executivo municipal está comprando um terreno para posterior doação para uma empresa, por valor próximo de R$ 1,1 milhão. Pouco tempo atrás o mesmo terreno foi negociado por R$ 400 mil.
No meu caso teria sido "rolo", agora chamam de valorização de mercado, concluiu, afastando-se.

Maneira estranha de ver as coisas.

ER



DOCE DERROTA

Hope Solo
Talvez, pela primeira vez, uma derrota da seleção brasileira de futebol feminino, não tenha sido tão dolorida.
A chateação foi amenizada pela bela figura da goleira americana Hope Solo. Moça bonita e competente.

ER

BRIGAS POR TODOS OS CANTOS

O deputado federal Leonardo Quintão (PMDB) vai pedir que o também deputado federal Newton Cardoso, do mesmo partido, seja expulso, ou, ao menos, punido pela legenda. O pedido será feito hoje na reunião da executiva estadual da sigla. 
Leonardo Quintão evidencia a divisão interna do PMDB entre o grupo de Newton Cardoso e Adalclever Lopes, e os aliados ao presidente estadual da legenda, Antônio Andrade, entre eles, o responsável pela Ceasa. "Se o Newton (Cardoso) permanecer no PMDB, eu saio. O tempo dele no partido passou. Ele está prejudicando o PMDB. A intenção é expulsar o Newton Cardoso", afirmou Quintão.
Resposta. O deputado Newton Cardoso disse que vai aguardar a atitude de Quintão para decidir o que fazer. Afirmou que vai dar "uma resposta à altura", e alertou Quintão para que "ele que se cuide".

Hoje em Dia

 







DEFENDENDO NOMEAÇÕES POLÍTICAS

Às vésperas de uma possivel condenação que poderá chegar a 111 anos, Zé Dirceu, já nos estertores como homem público, dá entrevista (Folha) defendendo nomeações políticas, que tanto sucesso tem feito nas páginas policiais do país.

"Ocorre que nas hostes oposicionistas é costumeira a confusão entre o que se constitui loteamento de fato e o desejável e necessário preenchimento de cargos do alto escalão com critérios não somente técnicos, mas políticos", afirma Dirceu. "Em suma, não se pode atrair para funções-chave na administração pública pessoas alheias ou contrárias ao rumo maior de um governo - o que seria, inclusive, estelionato eleitoral".

ER 


TAMBÉM NÃO DÁ PARA NÃO IR

Caros amigos e Zé Riera,

No último feriado estive em Itajubá para rever alguns amigos. Infelizmente não nos encontramos, mas fica para a próxima vez. Estávamos na praça e tivemos a oportunidade de encontrar o Marcilio Ferrini e o Adilson Primo, e foi então que combinamos ir até Delfim Moreira conhecer a nova micro cervejaria que foi aberta lá.

Qual não foi a nossa surpresa em constatar a excelente qualidade da cerveja produzida lá, assim como os petiscos maravilhosos que são servidos (eisbein, kassler e outras delícias que acompanham o chopp de uma maneira perfeita).

Fomos muito bem recebidos pelo proprietário, que se identificou como um geólogo aposentado da Valle que descobriu Delfim Moreira e pegou uma amostra das águas da Mantiqueira e levou para análise. Segundo ele, a água tem o pH perfeito para a fabricação de cerveja e enquanto outras águas precisam de 2 ou 3 filtrações por osmose para atingir a qualidade perfeita para a fabricação de cerveja, em Delfim Moreira com apenas 1 filtração já está perfeita.

Filho de pais alemães fabricantes de cerveja, ele não teve dúvidas e se instalou na cidade para tocar esse negocio. As instalações são muito bonitas e apesar do atendimento ainda não ser o ideal, tudo caminha para ser.

Vale a pena visitar o local e passar algumas horas agradáveis, saboreando um bom chopp e degustando especialidades alemãs.

Recomendo e com certeza, voltarei.

Blog: Walter, o Dr. Aldo é sócio majoritário do empreendimento. Quanto a seu post, serei obrigado a confirmar: Para você, Marcílio e Adilson, todo dia é feriado. Claro, por merecimento.

ER



ROLOPAC

JÁ FOMOS BONS NISTO

Deu no "Hoje em Dia"

Dois municípios prósperos, uma raiz comum. O pioneirismo na geração de energia elétrica no Sul de Minas certamente explica porque Poços de Caldas gera o maior Produto Interno Bruto (PIB) e possui a maior frota de veículos por habitante da região, ao passo que Itajubá detém o maior mercado de imóveis e o maior número de adultos em idade produtiva com curso superior.
Há mais de 100 anos, essas cidades deram a partida em geradores e turbinas de hidrelétricas. Moradores visionários perceberam na época o que hoje parece óbvio: sem energia, nada acontece. Esses cidadãos se mexeram para buscar a tecnologia de que o país não dispunha para juntá-la ao grande potencial hidráulico existente na natureza local.
As senhoras centenárias hidrelétricas mineiras não têm a mesma potência de suas sucessoras, não competem com a grandiosidade das barragens construídas nas últimas décadas, mas exibem a força das obras que mudaram a história, capazes de impressionar até o mais moderno e sofisticado dos engenheiros dos tempos de hoje. Que o diga Geraldo Lúcio Tiago Filho, de 55 anos, professor doutor em eletricidade pela Universidade Federal de Itajubá (Unifei) e assumidamente seduzido pela beleza turbinada da Usina Luiz Dias, situada a 18 quilômetros do campus.
É na Luiz Dias que o professor ensina engenharia elétrica. Já levou para as instalações da usina centenas de alunos por acreditar que não há em nenhum lugar laboratório tão apropriado para o aprendizado do novo do que o contato in loco com o passado.
Um convênio entre a Unifei e a Cemig, atual detentora da concessão da hidrelétrica, foi firmado em 1998 e vigorou até pouco tempo. A estatal retomou o controle da unidade e resolveu interromper a geração. Por trás das portas fechadas da antiga construção, que lembra uma igrejinha, dormem os barulhentos e incansáveis geradores de outrora. O custo para manter a hidrelétrica funcionando não compensa diante dos modestos 2,4 Megawatts de potência efetiva.
Líder da criação do Parque de Alternativas Energéticas para o Desenvolvimento Autossustentável (Paeda), que funcionou durante o convênio entre a Cemig e a Unifei e recebeu mais de 9 mil visitantes, o professor destaca o potencial de difusão de tecnologias alternativas de energia do complexo de usinas de Itajubá.
“O Paeda ficava dentro do sítio hidrológico da usina no Rio São Lourenço Velho e, além da opção de um grande passeio em contato com a natureza, oferecia cursos em Agroenergia. Como nosso maior público sempre foi de estudantes, priorizávamos informações sobre a importância das energias renováveis e da preservação dos recursos naturais”, diz.
O superintendente de Geração da Cemig, Stéfano Michelstadter Júnior, explica que a Luiz Dias está fechada para reforma e que um projeto de recuperação da usina já foi entregue à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). “Acredito que até setembro tenhamos um parecer, em seguida a licitação e, por fim, as obras no início do ano que vem”, diz. Ele reconhece que a hidrelétrica pode vir a ser um cartão-postal para a própria Cemig, além de abrigar aulas da Unifei.
Segundo Michelstadter, o objetivo principal da reforma da Luiz Dias é tornar a usina viável economicamente. Um dos itens do projeto é automatização, permitindo que a hidrelétrica seja supervisionada de modo remoto.
Vanguardistas, ambiciosos e sonhadores, homens como o capitão Luiz Dias, Teodomiro Santiago e o próprio Wenceslau Brás desenharam uma parte significativa do futuro do Sul de Minas. Basta conferir a coincidência das datas. O Instituto Eletrotécnico e Mecânico de Itajubá, que deu origem à Unifei, foi inaugurado em 1913, um ano antes da Usina Luiz Dias. Logo em seguida, foi implantada a Indústria Brasileira de Armamento Bélico (Imbel), que justificou a construção da Usina Wenceslau Brás, destinada a fornecer energia elétrica exclusivamente para as fábricas de armas de Itajubá e de Piquete (SP).
O homem das letras, Teodomiro Dias foi um dos introdutores das aulas práticas no ensino brasileiro e fundador do embrião da Unifei. Mas a escola e seus laboratórios não funcionariam sem a oferta da energia gerada pela Luiz Dias. Teodomiro iria precisar muito mais do que boa lábia para convencer professores alemães e franceses bem sucedidos em seus países a se mudarem de mala e cuia para o interior do Brasil para lecionar em uma escola recém-criada em uma certa cidade de nome Itajubá, na época com apenas 6 mil habitantes.
Porém, entre outros atributos, a pequena cidade do Sul de Minas gozava do status de ter sido o 10º município brasileiro a ser iluminado por luz elétrica, e isso causava uma boa impressão. A eletrificação da cidade havia começado com a inauguração de uma pequena usina na Serra dos Toledos, em 1907, que inflou o orgulho e a ambição dos moradores mais influentes.
Foi assim que o capitão Luiz Dias e o major Antonio Ferreira Pereira idealizaram, em 1911, a construção de uma segunda usina hidrelétrica com capacidade para abastecer várias cidades do tamanho de Itajubá naquele período. O local escolhido foi uma corredeira com 28 metros de desnível, vazão de 12 metros cúbicos por segundo num trecho do Rio São Lourenço Velho com 860 metros de altitude.
Para a instalação da nova usina, batizada de Lourenço Velho, todos os equipamentos e técnicos, como Emílio Klinger, Franz Tribst e Adolf Tribst vieram da Alemanha. Entusiasmados com o trabalho e a receptividade da população local, acabaram ficando em Itajubá, onde constituíram família e viveram o resto da vida.
A atual Hidrelétrica Antonio Dias entrou em operação em 1914. Em 1927, foi instalada a terceira e última unidade. Durante esse tempo, o então Instituto Elétrico e de Mecânica teve exclusivamente professores estrangeiros por falta de acadêmicos brasileiros nessa área. Contam os moradores mais antigos da cidade que esta relação dos alunos com os professores alemães e franceses não foi fácil no começo, mas acabou servindo de estímulo ao aprendizado de idiomas estrangeiros pelos estudantes locais.
A saga dos homens e suas máquinas que chegaram de navio no Rio de Janeiro, tomaram o trem para a cidade de Maria da Fé, de onde montaram em carros de boi e no lombo de burros até o canteiro de obras da Usina de Lourenço Velho...

Hoje em Dia (trecho)






















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PHOTOGRAPHIA NA PAREDE

Michael Jackson e Princesa Diana

POSIÇÃO FIRME E DEFINIDA

Deu no Coronel:
 
No Senado o senhor será oposição ou apoiará o governo federal?

Zezé Perrela do PDT (Senador substituto do Itamar) 

Na verdade eu penso assim: tenho um compromisso com as forças políticas que me elegeram, capitaneadas pelo senador Aécio Neves e pelo governador Anastasia. No plano nacional, realmente o nosso partido tem compromisso com a Dilma. Mas não posso esquecer também que pela Dilma nós perderíamos a eleição. Ela apoiou o (ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) Fernando Pimentel (PT). Sei que tenho compromisso com o partido, mas conversei com o presidente. Quero ter posição bastante independente. Obviamente não haverá alinhamento automático nem com a situação nem com a oposição. Acho que, no que for do interesse de Minas, vou votar com o governo do estado, e o que for interessante para o Brasil vou votar com o governo federal. Realmente a situação é complicada. Tenho dever de lealdade com as forças políticas que me elegeram, com Itamar Franco e Aécio.

Coronel

VAMOS NOS ENCONTRAR LÁ