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sexta-feira, 10 de junho de 2011

FRASE ABOBRINHA DO DIA

A corrupção no Brasil não é mais um problema social ou ético. É matemático. O único país no mundo com 110% de corrupção.

Millor

CLUBE ITAJUBENSE

O "viver é perigoso" optou por certo tempo em não tratar das turbulências que cercam o nosso querido Clube Itajubense.
 Sempre julgamos que eventuais divergências de pensamento poderiam, ou melhor, deveriam ser equacionadas internamente.
Extrapolou. Amparo na justiça comum foram buscados. Convocação e pasmem, desconvocação da Assembleia Geral, órgão máximo da entidade, foram feitas.
Tudo leva a crer que muitas discussões acontecerão até que prevaleça o bom senso e retorne a paz e harmonia, condições fundamentais e características básicas que sempre nortearam o nosso clube.
Ali crescemos, conhecemos pessoas, namoramos, casamos, foi onde nossos filhos brincaram e seguiram suas vidas como anteriormente havíamos feito. E isso foi bom.  
Num determinado momento, a Diretoria Executiva contratou uma empresa de auditoria para analisar as contas e os procedimentos administrativos da entidade. Mais precisamente a gestão 2006/2010.
Erros e procedimentos incorretos foram detetados.
Atendendo a solicitação do Conselho Deliberativo, os ex-presidentes do Clube e do próprio Conselho, foram consultados para opinar, sob à luz de uma provável maior experiência.
Após análise da documentação, a Comissão de ex-presidentes, constatou os equívocos apontados pela auditoria e por escrito, sugeriu ao Conselho Deliberativo que os valores pagos indevidamente fossem ressarcidos ao Clube e os responsáveis pelos erros, submetidos ao previsto nos Estatutos.
Como ex-presidente e participante desta análise e parecer, estou consciente que foi um encaminhamento correto.
Em nenhuma momento foi constatado ou afirmado que vantagens de qualquer tipo tivessem sido obtidas propositadamente por qualquer dos membros da Diretoria Executiva.
Erros administrativos ocorreram e estão documentados.
Aparentemente toda a divergência que se seguiu foi devido a não adoção de providências pelo Conselho Administrativo, ocorrendo daí divergências insolúveis dentro do próprio Conselho.
Concluindo: Os sócios têm todo o direito de tomar conhecimento sobre todos os acontecimentos do Clube.
Ficaria melhor se junto fossem também informados das providências adotadas e não chamados, para em uma Assembléia Geral, decidirem sobre as mesmas.
Ainda temos tempo para refletir que possíveis arranhões na entidade centenária não são bem vindos. Cremos que com um pouquinho de tranquilidade e humildade o assunto já teria sido resolvido.
A realidade é dos que estão no comando.
Os jornais locais trarão completa cobertura sobre o assunto neste final de semana. 
Só queremos o nosso Clube de volta do jeito que sempre foi.

ER

             

NOITE PARA ESQUECER

Os que tiveram oportunidade de ouvir ontem pelo rádio a sessão ordinária (não sei por que a tratam assim) da Câmara Municipal da terrinha, devem ter ficado chateados.
Ouvi parcialmente o que imagino ter sido uma síntese dos piores momentos.
Para ser justo, algumas moções congratulatórias foram concedidas para algumas pessoas que se destacam na comunidade. Com certeza com justiça.
Nada  se alterou na votação para definição do número de vereadores que comporão o legislativo no próximo mandato. Deverá ser mantido o número de dez.
Não houve meio de convencer os vereadores Santi, Ricardo Melo, Joel da Guadalupe e o Sr. Bala, que o melhor e mais adequado para o município seria retornar para 15.
Com certeza  a pressão recebida da ONG Transparência foi muito forte e com os seus jornais, tornou-se imbatível.
Algum derrotado na noite ? Sem dúvida.
A ONG transparência, pela campanha apelativa e não fiel a realidade, sofreu um bombardeio sem precedentes na história do legislativo local.
Em questão. a edição e distribuição de um famigerado panfleto (não vi e não pretendo ver) contendo, segundo os discursos feitos, inverdades e evidentes utilização de má fé.
Difícil de acreditar pela a experiência dos dirigentes da ONG.
De certa forma, perderá também a terrinha pelos danos, talvez irreversíveis, sofridos pela valente ONG.
Segue a vida.

ER    

CANTINHO DA SALA

Claude Oscar Monet

MOÇA BONITA

Charlotte Rampling

AÇÃO DO ESTADO EM BRASÓPOLIS

O presidente da Companhia de Habitação do Estado de Minas Gerais (Cohab-MG), Octacílio Machado Júnior, e o prefeito de Brasópolis, Josias Gomes, assinaram, terça-feira (7), Protocolo de Cooperação Mútua e Parceria que objetiva a construção, pelo Governo de Minas, de 50 casas no município do Sul de Minas.
O protocolo foi assinado na Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional e Política Urbana (Sedru), com a presença do secretário Bilac Pinto.

WebMinas

BURROS SENTIMENTAIS MÉDICOS - II

(O texto extraído do livro “História da Medicina – Curiosidades & Fatos” de autoria do Dr. Lybio Martire Junior, Editora Astúrias, 2004

Em 1966, com o hospital já praticamente pronto, embora ainda não em funcionamento, Rosemburgo Romano aproveitando o momento, bem como, a história e tradição de Itajubá no ensino, lançou a idéia da criação de uma Faculdade de Medicina, a qual foi, na época, vista, por muitos, como visionária, como um sonho impossível.
A idéia germinou e pessoas das mais variadas profissões, além de médicos, foram contatadas para somarem esforços.
Rosemburgo acompanhado de Sebastião Osvaldo da Silva e do farmacêutico, mais tarde médico, Expedito Magalhães Ribeiro, foram à casa do Prof. Dr. Eurípedes Garcia em São Paulo, que havia sido professor em Uberaba e era médico do Hospital das Clínicas e da Beneficência Portuguesa, para elaborar o estatuto da futura Faculdade.
O Prof. Eurípedes Garcia conseguiu estatutos de várias faculdades como Uberaba, Escola Paulista, Campinas e USP para servirem de modelo.
Muitos médicos de São Paulo tornaram-se amigos e apoiaram a idéia da interiorização da medicina incentivando-a, como Dr. Dante Pazzanese, Dr. Adib Jatene entre outros.
Nessa época foi novamente procurado o apoio do Sr. Laudo Natel, então governador de São Paulo que novamente solícito mostrou toda a boa vontade em ajudar. Sua influência seria fator vital no processo de autorização da faculdade.
Embora só existindo no papel a Faculdade, Rosemburgo intitulou-se diretor e nomeou Sebastião Osvaldo da Silva secretário geral. Foi feita grande divulgação da Escola pelos meios de comunicação, contando com a inestimável ajuda do jornalista Sebastião Inocêncio Pereira, redator e diretor do jornal “O Sul de Minas”. A divulgação atingiu os meios de comunicação não só de Minas, mas, também de São Paulo, do Rio de Janeiro e de outros estados, chamando a atenção para novo vestibular que em breve seria realizado.
Era necessário também, por normas governamentais, para a criação de uma Faculdade isolada, que ela estivesse ligada a um órgão público, a uma fundação, a uma sociedade ou associação.
Foi constituída uma comissão integrada pelos senhores: Dr. Basílio Pinto Filho, Dr. Sebastião Rezende Monti, Sr. Sebastião Osvaldo da Silva e o farmacêutico Expedito Magalhães Ribeiro que, em abril de 1967, procuraram pela Fundação Theodomiro Santiago ligada à Faculdade de Engenharia, na pessoa de seu Presidente Pedro Mendes dos Santos a quem foi feito o apelo da incorporação da Faculdade de Medicina de Itajubá por essa Fundação. Havia ainda memoriais assinados por diretoras de treze escolas de 2º grau, pela Diretoria do Lions, por médicos, odontologistas e vários outros, em um grande movimento liderado por Rosemburgo Romano, conforme consta em ata.
Assim, em 23 de abril de 1967, a Fundação Theodomiro Santiago torna-se Mantenedora da Faculdade de Medicina de Itajubá, considerando que o patrocínio da criação da Faculdade de Medicina de Itajubá representaria inestimável serviço prestado ao Estado de Minas e ao país no campo do ensino de nível superior. Ficou designado o nome do Dr. Rosemburgo Romano como diretor da Faculdade na ata dessa reunião.
Em 1970 a Fundação Theodomiro Santiago deixaria de ser mantenedora e seria criada a Fundação Universidade Regional de Itajubá (FURI), em 27 de agosto de 1970, pelo diretor Dr. Rosemburgo Romano, passando a ser a nova mantenedora. Em 1972 foi extinta a FURI e criada a Associação de Integração Social de Itajubá (AISI), como nova mantenedora da Faculdade, na gestão do Dr. Ítalo Mandolesi Filho como diretor, tendo como administrador o Sr. João Aldano da Silva, que organizou toda a parte administrativa da instituição. A Associação de Integração Social de Itajubá (AISI) permanece como Mantenedora da Faculdade até o presente tendo-se tornado entidade de utilidade pública pela lei No 6.734 de onze de dezembro de 1975, assinada pelo então governador Dr. Aureliano Chaves de Mendonça.
Voltando ao ano de 1967, já com todos os papéis prontos, uma comitiva de cerca de 40 pessoas, entre os quais: Rosemburgo Romano, José Ribeiro Filho, Dr. Walter Cabral (Juiz de Direito), Sebastião Osvaldo da Silva, Dep. Euclides Cintra, Dep. Luiz Fernando Faria de Azevedo, Dr. Amarílio Barreto Costa, Dep. Aureliano Chaves entre outros, dirigiu-se ao Conselho Federal de Educação no Rio de Janeiro para protocolar o projeto de criação da Faculdade.
O então prefeito de Itajubá Tigre Maia, neto do escritor Bastos Tigre, também integrante da comitiva e que deu grande apoio a todo processo de criação da Faculdade, preparou o campo para a entrevista com o diretor do Departamento de Educação, Sr. Epílogo Gonçalves de Campos.
Rosemburgo Romano e Sebastião Osvaldo da Silva  conseguiram, após uma longa conversa, protocolar o projeto.
A partir daí, o caminho seria descobrir quem eram os conselheiros e travar contato com os responsáveis por avaliar o projeto para possível aprovação.
A amizade de Rosemburgo com Dona Iolanda, esposa do Presidente Costa e Silva e da família Bustamante com ambos, bem como e especialmente, a influência e o apoio do Governador Laudo Natel, seriam decisivos.
O presidente Costa e Silva, após transferir um conselheiro, nomeou Peregrino Junior como conselheiro substituto, ficando este como responsável pela aprovação do projeto. Após vários outros contatos, nos quais pesou a participação e a influência política de Laudo Natel, foi dada a aprovação.
No gabinete de Peregrino Junior, quando de sua anuência, estavam presentes: Rosemburgo Romano, o prefeito Tigre Maia e o Sr. Sebastião Osvaldo da Silva.
O Conselho Federal de Educação, em 01 de abril de 1968, autorizou o funcionamento da Faculdade de Medicina de Itajubá, sendo esta a data oficial de sua criação.
Foi convocado o primeiro vestibular.
A Faculdade começou a funcionar no prédio do Hospital das Clínicas, onde as aulas eram ministradas. Assim nascia a quinta Faculdade de Minas Gerais.
O corpo docente foi constituído, a convite de Rosemburgo Romano, por professores renomados com o intuito de oferecer o melhor em ensino e também dar nome à escola que se iniciava.
Integraram o quadro de professores: Prof. Samuel Pessoa, Prof. Luigi Boigliolo, Prof. Adib Jatene, Prof. Edmundo Chapadeiro, Prof. Lauro Solero, Prof. Oswaldo Castro, Prof. Waldemar de Carvalho, Prof. Tasso Ramos de Carvalho, entre muitos outros luminares da medicina brasileira.
Não havia, entretanto, ainda, o prédio da Faculdade e aqui cabe uma curiosidade: na época da aprovação, veio a Itajubá uma comissão do Conselho Federal de Educação do Rio de Janeiro, para fiscalizar o patrimônio físico da Faculdade.
Rosemburgo conseguiu que fosse feita a cessão do prédio de propriedade do médico radiologista Dr. José Lourenço de Oliveira, localizado à rua Dr. Pereira Cabral, no centro, e do edifício do “Instituto Padre Nicolau” no bairro Avenida, para a Escola, entretanto, a Faculdade nunca funcionou nesses locais.
No hospital, na parte inferior isolada, hoje próxima ao estacionamento, funcionaria a anatomia no princípio. O patrimônio apresentado impressionou a comissão.
O terreno onde hoje é o campus da faculdade, foi doado pela Sra. Sinhá Moreira e pelo Sr. Luis Carlos Carneiro, de Santa Rita do Sapucaí que eram donos de grande loteamento no local e este último, dono da agência de veículos onde hoje é a Itavel.
A doação foi efetivada constando de dois lotes de 5.000 m² cada, entremeados por uma rua.
A rua da Faculdade, R. Cel Renó Junior, foi aberta a mando da própria direção da Faculdade com auxílio do Dr. Pedro Fonseca Paiva chefe do DER e foi também, realizado, pela direção, um aterro de um metro e meio em toda a área.
Na planta do loteamento havia ainda um espaço reservado para uma praça ao término da rua da Faculdade (R. Coronel Renó Junior) cuja doação seria solicitada ao prefeito Tigre Maia. O Prefeito concedeu a doação do terreno que viria tornar-se a praça de esportes do diretório acadêmico, que leva o nome do Prof. Ítalo Mandolesi Filho, segundo diretor da Faculdade que empenhou-se em sua construção. A praça de esportes abriga hoje o complexo esportivo do diretório acadêmico e sua discoteca “Albatroz”.
O Diretório Acadêmico foi fundado pelos alunos da primeira turma em junho de 1968 e estes em votação resolveram dar o nome ao diretório de “Rosemburgo Romano”, entretanto, este reuniu os alunos e declinou da honra agradecendo, preferindo que fosse dado o nome de Laudo Natel como agradecimento a todo apoio recebido do então Governador de São Paulo, possibilitando a autorização da Faculdade.
O diretório acadêmico passou a ser denominado: “Diretório Acadêmico Laudo Natel” (DALANA), conforme consta na ata de sua fundação.
Em 1986, entretanto, haveria um movimento estudantil liderado pelos membros do diretório da época pleiteando a eleição de diretor pelo voto direto dos corpos docente e discente. A desejada eleição deveria ocorrer no dia 08 de outubro daquele ano, mas jamais foi realizada, ainda porque, contrariaria os estatutos. Aquele grupo de alunos, idealistas, mas, certamente desconhecendo a história da instituição, o nome de seus benfeitores e o ideal dos alunos da primeira turma, mudaria o nome do diretório para 08 de outubro, uma data em que, na verdade, nada se concretizou.
Às vezes, o excesso de idealismo de alguns menospreza as razões do ideal de outros que os antecederam, sem as quais, eventualmente, poderiam sequer existir os motivos dos ideais presentes. O prédio da Faculdade foi inaugurado em 1970.
Em outubro de 1970, Dr. Rosemburgo Romano deixou a diretoria e com ele sairia também o secretário geral Dr. Sebastião Osvaldo da Silva. Nesse ano assumiria a direção o Prof. Dr. Ítalo Mandolesi Filho que, entre outros feitos administrativos, como a construção da Praça de Esportes do Diretório Acadêmico que leva seu nome, colocou o hospital em funcionamento definitivo e obteve o reconhecimento da Faculdade em 1974.

Blog: Extraordinário movimento que chega a nos emocionar pelo envolvimento de tantas pessoas numa causa tão nobre e que tantos beneficícios trouxe e vem trazendo a todos.

ER