Entrei na Brasserie Lipp, em St.-Germain-des-Prés,que eu sabía que não tinha um cachorro-quente,mas que eu sabia que tinha um garçon com um magnífico mau humor chamado Gérard, que me conhecia, e arrisquei: "Gérard, você não me faria um cachorro-quente?"
Com cara de não, ele respondeu que sim e alguns minutos voltou com aquela iguaria pra mim, naquele momento, melhor que qualquer prato do George Blanc ou do Laurent Saudeau.
O cachorro quente era tão bom que eu resolvi pedir a receita, que desde aquele dia, eu mesmo preparo em casa ou ensino para as pessoas mais queridas.
Pão baguete
Salsichas
Queijo Emmenthal
Queijo Parmesão
Mostarda Dijon
Ferva as salsichas e corte a baguete exatamente do tamanho de uma salsicha. Corte duas lascas de emmenthal iguais a baguete já cortada, mais 2 cm maiores do que ela, no comprimento. Corte a baguete ao meio, formando duas canoas. Passe bastante mostarda na parte interna das duas canoas. Depois coloque uma das lascas de emmenthal na canoa debaixo e rale um pouco de parmesão por cima. Faça exatamente a mesma operação com a outra canoa que vai ficar por cima. Coloque a salsicha no meio das duas canoas já preparadas e leve ao forno. Como as fatias de emmenthal são 2 cm maiores que as canoas (da baguete), observe cuidadosamente esse pedaço de queijo que ficou para fora, até ele derreter.
Derreteu, está pronto. Sirva acompanhado de uma taça de Gevrey-Chabertin.
(Receita do cachorro-quente do Washington Olivetto, publicada no livro de receitas do José Hugo Celidônio)
Blog: Fica bom. Quanto ao vinho, não deu para saber.
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