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sábado, 16 de abril de 2011

PHOTOGRAPHIA NA PAREDE

EPISÓDIO TRAUMÁTICO



Com o tempo, os estudos e pesquisas vão avançando e a medicina, quando não descobre coisas novas, pelo menos batiza com nomes novos, de preferência em inglês, problemas conhecidos do passado. Desde há muito, era conhecido entre os jovens do interior, com predominância entre o sexo masculino, a síndrome ETS - Episódio Traumático de Salão, também popularmente conhecido, como "pânico da tábua".
Hoje com certeza seria batizada de ""Bullying de Pista de Danças".
Isso justifica o comportamento de um afamado médico local, que vem demonstrando aversão e agressividade quando chega aos seus ouvidos, o som maravilhoso da Orquestra de Glenn Miller, gênio musical americano e considerado o "pai" das big bands.
Glenn Miller, como todos sabem, foi dado como tendo tomado o barco, quando o  avião em que viajava sobre a Europa, desapareceu sobre o Atlântico. (Sua orquestra humanitariamente se apresentava para animar os soldados aliados no front da 2ª Guerra Mundial).
Nos anos 60, quando de um esperado baile de formatura das normalistas do Colégio Sagrado Coração de Jesus, realizado nos enfeitados salões do Diretório Acadêmico, sob o som impecável da big band cabocla, "Continental de Jaú", um jovem gordinho recém chegado de uma cidade vizinha, cometeu um desatino que o marcou profundamente.
Com seu apertadinho terno preto (possivelmente resquício de batismo ou crisma), com gravata de cadarço, com pontinhas metálicas douradas, desperdiçou grande parte de sua mesada para adquirir e beber duas doses cavalares de HI - FI (vodka com crush).
A mistura química subiu como um foguete. Com a coragem artificial injetada e com as grossas lentes dos óculos embaçadas por digitais gordurosas, o intrépido passaquatrense atravessou cambaleante o salão, sob o maravilhoso som de "Moonlight Serenade".
Resolveu dançar e realmente dançou.
Com a visão turva tentou tirar para dançar, o que lhe perecia ser uma tímida formanda. Educamente ela recusou o convite. Ele insistiu. Ela mais firmemente descartou a possibilidade. Ele alterou o tom de voz e exigiu a dança.
A convidada se levantou e colocando o delicado dedo no nariz do gordinho e quase tocando uma espinha às vésperas de estourar,  murmurou entre-dentes:
Madre Superiora não dança !

Explica-se e até mesmo justifica-se o ódio demonstrado pelo nosso médico, pelo som do Glenn Miller.

ER  

CONTA GOTAS

1 - Não pairam dúvidas. Se fosse possível,o prefeito decretaria a desinauguração (?) do prédio do Museu da Estação. As figuras de proa no evento foram do PT. Ulisses, Odair e o Prof Laudelino. 

2 - E a Siemens ? A notícia da vinda da empresa é tão boa que, como um bom mineiro, espero a emissão da primeira Nota Fiscal de um item fabricado localmente, para depois comemorar. 

3 - O "viver é perigoso" bateu todos os seus recordes de acesso no dia de ontem. Para um local descontraído (para alguns) e gerido amadoristicamente... Seria o ônibus ?

4 - Se acontecer um tsunami na terrinha e o evento for noticiado por um jornal ou uma emissora de rádio, os outros não darão uma linha sobre o acontecido. Ouvindo rádios e passando os olhos por jornais distintos, fica-se com a impressão que são de cidades diferentes. A manchete de um não existiu como notícia para o outro. Tão próximos e tão distantes. Quem morreu para um, continua vivendo para o outro.

5 - Sobre os arrufos Jorge x PT - No momento o PT tem mais a perder. Cargos. É difícil  receber pressões dos companheiros. Os que já estão ajeitados ok, ficam valentes e extravasam ideologias. Os que ficam lambendo embira, o que dirão para a patroa ? Tudo indica que poderemos ter uma "afinada" macha no episódio. Nada que uma panelada de franguinho caipira, feita no sítio, não dê um jeito.

ER 

MOÇA BONITA


ROSARIO DAWSON

Atriz americana nascida em Nova York em 1979. Talentosa e moça bonita.

ER

CANTINHO DA SALA

Oswaldo Goeldi

E ISSO PEGA ?


Ouvido ontem no Bar Caçador

- Ô cumpadre, agora os petistas passaram dos limites. Toda a cidade tá ciente que o pau tá comendo solto entre o PTB do prefeito e eles.
- Claro uai, deu direto nas rádios.
- Pois bem: Cê acredita que um dirigente petista disse que não tem briga nenhuma ?
- Uai, se isso não é briga...
- Segundo ele explicou, trata-se apenas de inconvergência de ponto de vista.
- Péra aí, e isso pega ?

ER

ELES DISSERAM...

FHC em polêmica declaração, mas lida com calma, perfeitamente entendível e verdadeira


"... Diante deste quadro, o que podem fazer as oposições? Definir o público a ser alcançado Em primeiro lugar, não manter ilusões: é pouco o que os partidos podem fazer para que a voz de seus parlamentares alcance a sociedade. É preciso que as oposições se deem conta de que existe um público distinto do que se prende ao jogo político tradicional e ao que é mais atingido pelos mecanismos governamentais de difusão televisiva e midiática em geral. As oposições se baseiam em partidos não propriamente mobilizadores de massas. A definição de qual é o outro público a ser alcançado pelas oposições e como fazer para chegar até ele e ampliar a audiência crítica é fundamental. Enquanto o PSDB e seus aliados persistirem em disputar com o PT influência sobre os “movimentos sociais” ou o “povão”, isto é, sobre as massas carentes e pouco informadas, falarão sozinhos. Isto porque o governo “aparelhou”, cooptou com benesses e recursos as principais centrais sindicais e os movimentos organizados da sociedade civil e dispõe de mecanismos de concessão de benesses às massas carentes mais eficazes do que a palavra dos oposicionistas, além da influência que exerce na mídia com as verbas publicitárias. Sendo assim, dirão os céticos, as oposições estão perdidas, pois não atingem a maioria. Só que a realidade não é bem essa. Existe toda uma gama de classes médias, de novas classes possuidoras (empresários de novo tipo e mais jovens), de profissionais das atividades contemporâneas ligadas à TI (tecnologia da informação) e ao entretenimento, aos novos serviços espalhados pelo Brasil afora, às quais se soma o que vem sendo chamado sem muita precisão de “classe C” ou de nova classe média. Digo imprecisamente porque a definição de classe social não se limita às categorias de renda (a elas se somam educação, redes sociais de conexão, prestígio social, etc.), mas não para negar a extensão e a importância do fenômeno. Pois bem, a imensa maioria destes grupos – sem excluir as camadas de trabalhadores urbanos já integrados ao mercado capitalista – está ausente do jogo político-partidário, mas não desconectada das redes de internet, Facebook, YouTube, Twitter, etc. É a estes que as oposições devem dirigir suas mensagens prioritariamente, sobretudo no período entre as eleições, quando os partidos falam para si mesmo, no Congresso e nos governos. Se houver ousadia, os partidos de oposição podem organizar-se pelos meios eletrônicos, dando vida não a diretórios burocráticos, mas a debates verdadeiros sobre os temas de interesse dessas camadas. "

FHC

VIVA CHAPLIN

“Eu continuo a ser uma coisa só: um palhaço, o que me coloca num nível mais elevado do que o de qualquer político.”

Chaplin