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sábado, 2 de abril de 2011

MODELO INVIÁVEL


 

SEM COMENTÁRIOS

Jornal WebMinas de hoje (2/4)

Governo de Minas desativa 5 cadeias públicas do Sul e Zona da Mata

Com agências A Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi), da Secretaria de Estado de Defesa Social do governo de Minas, desativou, nesta sexta-feira (1º), as cadeias públicas de Cristina, Pedralva, Brasópolis e Paraisópolis, na região Sul do Estado, e de Rio Novo, na Zona da Mata. Com as desativações, a 33ª Delegacia Regional de Polícia Civil, com sede em Itajubá, é a primeira do Estado em que todos os presos estão sob custódia da Suapi.
No total, 58 presos do Sul de Minas foram transferidos para o Presídio de Itajubá, em uma operação que envolveu 25 agentes do Grupo de Intervenção Tática (GIT).
Já em Rio Novo, os 26 presos foram levados para as unidades prisionais de Juiz de Fora: os condenados para a Penitenciária José Edson Cavalieri (PJEC) e Penitenciária Professor Ariosvaldo Campos Pires (PPACP) e os provisórios para o Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp).
A operação foi realizada por agentes penitenciários do Ceresp de Juiz de Fora, liderados pelo diretor de segurança interna da Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi), Luiz Carlos Danunzio, e pelo diretor geral da unidade, Giovane de Moraes Gomes.
De acordo com o superintendente de Segurança Prisional, Hamilton da Costa Mitre, a ação faz parte da política prisional realizada no Estado de Minas Gerais. “A redução do número de presos sob custódia da Polícia Civil, por meio de transferências das cadeias públicas para o sistema prisional, e a liberação do efetivo das Polícias Militar e Civil da guarda de presos estão entre as principais metas da Suapi”, afirma.

WebMinas

É DISCO QUE EU GOSTO


BY THE TIME I GET TO PHOENIX

Canção composta por Jimmy Web e gravada por Johnny Rivers em 1965. Não alcançou muito sucesso.Foi gravada em um outro estilo, em 1967, por Glenn Campbell e estourou nas paradas de sucesso do mundo todo.1º lugar na Rutz.
Com ela Campbell ganhou dois Grammy. Segundo a revista "Rolling Stones", é uma das 500 músicas mais bonitas de todos os tempos.
Todos nós, da época, sonhamos com essa viagem pela Rota 66.
Dê um tapa hoje à tarde num Cutty Sark e se deixe levar. Foi muito bom.

ER 

J´ ACCUSE ! (EU ACUSO)

Nós moradores, nascidos e criados na Boa Vista não aceitaremos a utilização do antigo prédio da cadeia, situado no coração do bairro, como local para funcionamento da Febem-Itajubá.
Como temos certeza, dentro de pouco tempo estará lotado, recebendo menores infratores, da cidade, da micro-região, do Estado e dentro de pouco tempo, de todo o Brasil.
Já foi uma luta a retirada da cadeia daquele local.
Como já estaria definido, a Febem (ou o nome politicamente correto que lhe deram) deverá ser instalada nas proximidades do Pólo Penitenciário de Itajubá, fora da zona urbana da cidade.
Povo da Boa Vista ! Desta vez não nos enganarão com papos furados de "provisório", etc.
Que a instalem provisoriamente na casa do bispo.
Aqui não violão !

ER

CONTA GOTAS

1 -  Centro de ressocialização de Menores (febem) na antiga cadeia ? No meio do bairro da Boa Vista ? Ideia de jericos ! Por que foi retirada a cadeia de lá ? Nós da Boa Vista vamos lutar muito contra essa burrice!

2 - Gosto maravilhoso de saudade. Já sentiram ? A Sonia encomendou e entregaram ontem em casa um pacote de "torcidas". Sim, daquelas embrulhadinhas uma a uma em tirinhas de papel. Eram vendidas na hora do recreio, nos Grupos Escolares. Vieram uma cincoenta. Cada uma proporciona uma torrente de lembranças boas. Maravilha.

3 - Devastadora a reportagem publicada esta semana pela revista Época sobre o mensalão do PT (embora sejam citados elementos de outros partidos). Em qualquer país realmente sério, o assunto já teria sido resolvido. Com cadeias cheias.
4 -  Tudo bem. É errado forçar a substituição um diretor competente de uma empresa privada, por interesse do governo, como está acontecendo com o Roger Agnelli, da Vale. Mas cá entre nós, pobre de uma empresa, do tamanho que for, que dependa de uma pessoa só. Agnelli não está lá sozinho. Com certeza na própria Companhia e no mercado, existem profissionais capacitados, tanto ou mais. Inaceitável é  acontecer ingerência política.

5 - Sobre a Rússia - Eu percebo que o povo realmente era totalmente submisso. Ela (a guia) fala que gosta da perestroika, mas não deixa de elogiar o regime da época soviética. Já observei uma coisa : eles se preocupavam muito com as artes - museus, teatros etc. Fui visitar um museu em Moscou = Borondino - que nunca vi coisa tão bonita. Um artista fez um painel redondo da guerra contra Napoleão e inseriu peças de gesso. Vc. se vê no meio da batalha. E de arrepiar. Foi feita na década de 60. Humberto.

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EM BUSCA DA INFELICIDADE

Do Alaor, dono do maior acervo musical do Nelson Gonçalves e especialista em bromélias. (petista equilibrado)

A carta a seguir - tão somente adaptada por Barbosa Melo - foi escrita por Luciano Pizzatto que é engenheiro florestal, especialista em direito sócio ambiental e empresário, diretor de Parque Nacionais e Reservas do IBDF-IBAMA 88-89, detentor do primeiro Prêmio Nacional de Ecologia.

Carta do Zé agricultor para Luis da cidade.

Prezado Luis, quanto tempo.
Eu sou o Zé, teu colega de ginásio noturno, que chegava atrasado, porque o transporte escolar do sítio sempre atrasava, lembra né? O Zé do sapato sujo? Tinha professor e colega que nunca entenderam que eu tinha de andar a pé mais de meia légua para pegar o caminhão por isso o sapato sujava.
Se não lembrou ainda eu te ajudo. Lembra do Zé Cochilo... hehehe, era eu. Quando eu descia do caminhão de volta pra casa, já era onze e meia da noite, e com a caminhada até em casa, quando eu ia dormi já era mais de meia-noite. De madrugada o pai precisava de ajuda pra tirar leite das vacas. Por isso eu só vivia com sono. Do Zé Cochilo você lembra né Luis?
Pois é. Estou pensando em mudar para viver ai na cidade que nem vocês. Não que seja ruim o sítio, aqui é bom. Muito mato, passarinho, ar puro... Só que acho que estou estragando muito a tua vida e a de teus amigos ai da cidade. To vendo todo mundo falar que nós da agricultura familiar estamos destruindo o meio ambiente.
Veja só. O sítio de pai, que agora é meu (não te contei, ele morreu e tive que parar de estudar) fica só a uma hora de distância da cidade. Todos os matutos daqui já têm luz em casa, mas eu continuo sem ter porque não se pode fincar os postes por dentro uma tal de APPA que criaram aqui na vizinhança.
Minha água é de um poço que meu avô cavou há muitos anos, uma maravilha, mas um homem do governo veio aqui e falou que tenho que fazer uma outorga da água e pagar uma taxa de uso, porque a água vai se acabar. Se ele falou deve ser verdade, né Luis?
Pra ajudar com as vacas de leite (o pai se foi, né .) contratei Juca, filho de um vizinho muito pobre aqui do lado. Carteira assinada, salário mínimo, tudo direitinho como o contador mandou. Ele morava aqui com nós num quarto dos fundos de casa. Comia com a gente, que nem da família. Mas vieram umas pessoas aqui, do sindicato e da Delegacia do Trabalho, elas falaram que se o Juca fosse tirar leite das vacas às 5 horas tinha que receber hora extra noturna, e que não podia trabalhar nem sábado nem domingo, mas as vacas daqui não sabem os dias da semana ai não param de fazer leite. Ô, bichos aí da cidade sabem se guiar pelo calendário?
Essas pessoas ainda foram ver o quarto de Juca, e disseram que o beliche tava 2 cm menor do que devia. Nossa! Eu não sei como encumpridar uma cama, só comprando outra né Luis? O candeeiro eles disseram que não podia acender no quarto, que tem que ser luz elétrica, que eu tenho que ter um gerador pra ter luz boa no quarto do Juca.
Disseram ainda que a comida que a gente fazia e comia juntos tinha que fazer parte do salário dele. Bom Luis, tive que pedir ao Juca pra voltar pra casa, desempregado, mas muito bem protegido pelos sindicatos, pelo fiscais e pelas leis. Mas eu acho que não deu muito certo. Semana passada me disseram que ele foi preso na cidade porque botou um chocolate no bolso no supermercado. Levaram ele pra delegacia, bateram nele e não apareceu nem sindicato nem fiscal do trabalho para acudi-lo.
Depois que o Juca saiu eu e Marina (lembra dela, né? casei) tiramos o leite às 5 e meia, ai eu levo o leite de carroça até a beira da estrada onde o carro da cooperativa pega todo dia, isso se não chover. Se chover, perco o leite e dou aos porcos, ou melhor, eu dava, hoje eu jogo fora.
Os porcos eu não tenho mais, pois veio outro homem e disse que a distância do chiqueiro para o riacho não podia ser só 20 metros. Disse que eu tinha que derrubar tudo e só fazer chiqueiro depois dos 30 metros de distância do rio, e ainda tinha que fazer umas coisas pra proteger o rio, um tal de digestor. Achei que ele tava certo e disse que ia fazer, mas só que eu sozinho ia demorar uns trinta dia pra fazer, mesmo assim ele ainda me multou, e pra poder pagar eu tive que vender os porcos as madeiras e as telhas do chiqueiro, fiquei só com as vacas. O promotor disse que desta vez, por esse crime, ele não ai mandar me prender, mas me obrigou a dar 6 cestas básicas pro orfanato da cidade. Ô Luis, ai quando vocês sujam o rio também pagam multa grande né?
Agora pela água do meu poço eu até posso pagar, mas tô preocupado com a água do rio. Aqui agora o rio todo deve ser como o rio da capital, todo protegido, com mata ciliar dos dois lados. As vacas agora não podem chegar no rio pra não sujar, nem fazer erosão. Tudo vai ficar limpinho como os rios ai da cidade. A pocilga já acabou, as vacas não podem chegar perto. Só que alguma coisa tá errada, quando vou na capital nem vejo mata ciliar, nem rio limpo. Só vejo água fedida e lixo boiando pra todo lado.
Mas não é o povo da cidade que suja o rio, né Luis? Quem será? Aqui no mato agora quem sujar tem multa grande, e dá até prisão. Cortar árvore então, Nossa Senhora!. Tinha uma árvore grande ao lado de casa que murchou e tava morrendo, então resolvi derrubá-la para aproveitar a madeira antes dela cair por cima da casa.
Fui no escritório daqui pedir autorização, como não tinha ninguém, fui no Ibama da capital, preenchi uns papéis e voltei para esperar o fiscal vim fazer um laudo, para ver se depois podia autorizar. Passaram 8 meses e ninguém apareceu pra fazer o tal laudo ai eu vi que o pau ia cair em cima da casa e derrubei. Pronto! No outro dia chegou o fiscal e me multou. Já recebi uma intimação do Promotor porque virei criminoso reincidente. Primeiro foi os porcos, e agora foi o pau. Acho que desta vez vou ficar preso.
Tô preocupado Luis, pois no rádio deu que a nova lei vai dá multa de 500 a 20 mil reais por hectare e por dia. Calculei que se eu for multado eu perco o sítio numa semana. Então é melhor vender, e ir morar onde todo mundo cuida da ecologia. Vou para a cidade, ai tem luz, carro, comida, rio limpo. Olha, não quero fazer nada errado, só falei dessas coisas porque tenho certeza que a lei é pra todos.
Eu vou morar ai com vocês, Luis. Mais fique tranqüilo, vou usar o dinheiro da venda do sítio primeiro pra comprar essa tal de geladeira. Aqui no sitio eu tenho que pegar tudo na roça. Primeiro a gente planta, cultiva, limpa e só depois colhe pra levar pra casa. Ai é bom que vocês e só abrir a geladeira que tem tudo. Nem dá trabalho, nem planta, nem cuida de galinha, nem porco, nem vaca é só abri a geladeira que a comida tá lá, prontinha, fresquinha, sem precisá de nós, os criminosos aqui da roça.
Até mais Luis.

Ah, desculpe Luis, não pude mandar a carta com papel reciclado pois não existe por aqui, mas me aguarde até eu vender o sítio.

Alaor





DIRETO DA VELHA RUSSIA

Humberto Chiaradia - Da Boa Vista para o mundo

Oi Zezinho,

 Hoje estou em Petersburgo. São quase 700 km de trem num planície muito bonita. E verdade que tem muita neve acumulada e as cidades que ficam as margens da ferrovia estão também com muita neve. Fiquei pensando no Brasil: para que um trem bala caríssimo se um trem que anda a 200 km/hora - no máximo já resolve e como. De Moscou ate aqui foram 3 horas e 45 minutos. E um trem super confortável, não muito caro, e pontualíssimo. Para 3 vezes - 2 minutos - cada vez. Eu me pergunto : como estaria esse pais se não fosse os 70 anos de comunismo. Em Moscou fui no Kremlim mas a visita para ver o Lenin só vai começar em maio. Os carros daqui são os mesmo dai. Se duvidar em Itajuba tem mais Lada do que aqui. Vc. vê poucos e todos muito velhos. Isso mostra que eles estavam mesmo no caminho errado. Vc. nem imagina como a aristocracia aqui vivia numa boa. Mas, o povo...Olha, graças a Deus que escapamos desse regime. Só mesmo vindo aqui para ver como e. Estou gostando muito, porque eu sempre li muito a respeito desse povo, então eu aproveito tudo. Tem uma guia em português e eu pergunto sobre tudo e conversamos bem a vontade, sem nenhum receio de fazer uma pergunta indiscreta. Ela me disse já esta acostumada com essas perguntas. Quando eu voltar eu vou ate Itajuba para conversar um pouco com vc. Já experimentei a vodka nacional aqui. Abrs. Hoje de manha fui no museu Hermitage. É impressionante a quantidade de obras de artes que eles tem. O tamanho dos palácios e das igrejas também impressiona muito. 

Humberto

Blog: Caro Humberto, um Anonymous pede para você falar um pouco mais sobre o que ele achou mais interessante: Vodka.

Zezinho 

ORGULHO CATALÃO

Diz a lenda que ao visitar a China o dirigente nacionalista Jordi Pujol, que governou de 1980 a 2003 a comunidade autônoma da Catalunha, na Espanha — conhecida por seu orgulho nacional –, a certa altura proclamou as dimensões populacionais de sua terra:
– Soms set milions!
(em catalão, "somos sete milhões!" - hoje a população já é de 7,5 milhões).
Distraído, um de seus interlocutores perguntou, do alto da consciência de quem tem 1,3 bilhão de compatriotas:

– Ah, é? E em que hotel vocês estão?

Do Ricardo Setti - Veja



CURRÍCULO DO MILLOR POR ELE MESMO

Nada incomoda tanto, em termos de leitura, que encarar o texto do Millor sobre ele mesmo.
Tente.

Zelador

"Millôr Fernandes nasceu. Todo o seu aprendizado, desde a mais remota infância. Só aos 13 anos de idade, partindo de onde estava. E também mais tarde, já homem formado. No jornalismo e nas artes gráficas, especialmente. Sempre, porém, recusou-se, ou como se diz por aí. Contudo, no campo teatral, tanto então quanto agora. Sem a menor sombra de dúvida. Em todos seus livros publicados vê-se a mesma tendência. Nunca, porém diante de reprimidos. De 78 a 89, janeiro a fevereiro. De frente ou de perfil, como percebeu assim que terminou seu curso secundário. Quando o conheceu em Lisboa, o ditador Salazar, o que não significa absolutamente nada. Um dia, depois de um longo programa de televisão, foi exatamente o contrário. Amigos e mesmo pessoas remotamente interessadas - sem temor nenhum. Onde e como, mas talvez, talvez — Millôr, porém, nunca. Isso para não falar em termos públicos. Mas, ao ser premiado, disse logo bem alto - e realmente não falou em vão. Entre todos os tradutores brasileiros. Como ninguém ignora. De resto, sempre, até o Dia a Dia”.

Millor

PHOTOGRAPHIA NA PAREDE



"O Mundo Mágico de Escher"
O Centro Cultural Banco do Brasil (centro de São Paulo) recebe a maior exposição já feita no Brasil do artista holandês M.C. Escher (1898-1972). Ao todo, a mostra reúne 95 de suas obras enigmáticas, incluindo gravuras originais, desenhos e fac-símiles. O público também poderá ver intervenções óticas e um filme em 3D, que promove um "passeio" por dentro das obras do artista.
"O Mundo Mágico de Escher" - r. Álvares Penteado, 112, centro, São Paulo, SP. Tel.: 0/xx/11/3113-3651. De 19/4 a 17/7. Grátis. 

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TIRIRICA DA VIDA

AGITE ANTES DE LER

Comentário do Walter Bianchi (Com texto base de Guiomar de Grammont)

LER O VIVER É PERIGOSO DEVIA SER PROIBIDO

A pensar fundo na questão, eu diria que ler esse blog devia ser proibido. Afinal ele é anti-tudo. Pensando bem, ler faz muito mal às pessoas: acorda os homens para realidades impossíveis, tornando-os incapazes de suportar o mundo insosso e ordinário em que vivem. A leitura induz à loucura, desloca o homem do humilde lugar que lhe fora destinado no corpo social. Ler realmente não faz bem. A criança que lê pode se tornar um adulto perigoso, inconformado com os problemas do mundo, induzido a crer que tudo pode ser de outra forma. Afinal de contas, a leitura desenvolve um poder incontrolável. Liberta o homem excessivamente. Ler pode ser um problema, pode gerar seres humanos conscientes demais dos seus direitos políticos em um mundo administrado, onde ser livre não passa de uma ficção sem nenhuma verossimilhança. Seria impossível controlar e organizar a sociedade se todos os seres humanos soubessem o que desejam. Afinal de contas, a leitura é um poder, e o poder é para poucos. Para obedecer não é preciso enxergar, o silêncio é a linguagem da submissão. Para executar ordens, a palavra é inútil. Além disso, a leitura promove a comunicação de dores, alegrias, tantos outros sentimentos... A leitura é obscena. Expõe o íntimo, torna coletivo o individual e público, o secreto, o próprio. A leitura ameaça os indivíduos, porque os faz identificar sua história a outras histórias. Torna-os capazes de compreender e aceitar o mundo do Outro. Sim, a leitura devia ser proibida. Ler pode tornar o homem perigosamente humano. Principalmente ler o "Viver é Perigoso"

Texto de Guiomar de Grammon, adaptado ao Viver é Perigoso 
PS - o texto original, de Guiomar de Grammon, é bem maior que este trecho, e merece ser lido na íntegra.

Wartão