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quarta-feira, 30 de março de 2011

COMO NOS VELHOS TEMPOS



De volta aos velhos tempos.

ER

SOB A LUZ DE VELAS

 Todos nós precisamos de momentos a sós para pensar. Por mais que os outros nos ache estranhos, vale à pena parar um pouco para escutar apenas o silêncio. Quando nos calamos estamos muito mais preparados para ouvir a nós mesmos e a Deus. Gostamos muito de ouvir o que os outros tem a dizer a nosso respeito, mas será que não é hora de parar e pensar: E eu, o que posso dizer de mim mesmo? E Deus, o que ele tem dito sobre mim, nestes dias? Lembre-se: algumas das piores batalhas que enfrentamos, acontecem dentro de nós mesmos! Aí a verdadeira importância de ficar só.

Walter Bianchi

FRASE ABOBRINHA DO DIA

Qual é a diferença entre um banco particular e um banco do Estado? A olho nu não se percebe.

Millor

DU-VI-DE-O-DÓ

Os jornais portugueses dão como certo o socorro financeiro do governo brasileiro a Portugal, que passa por uma crise econômica e tem que amortizar, até dia 11 de abril, 4,5 bilhões de euros de sua dívida pública que, segundo o jornal "Público", o governo não dispõe em caixa.
A publicação afirma na manchete principal de sua edição desta quarta-feira que o "Brasil [está] disponível para comprar dívida portuguesa". Dá ainda como certa "a intervenção do governo de Brasília na resolução dos problemas financeiros portugueses".

Web

VAMOS A LA PLAYA

Cenário curioso e preocupante. Sentada confortavelmente em uma cadeira na praia, embaixo do guarda- sol colorido, observava as pessoas ao meu redor.Em meio a tanta diversidade captei uma cena hilariante e curiosa. Do meu lado direito, acomodou-se um senhor de meia idade junto aos abonados que provavelmente estavam hospedados no mesmo hotel ou flat. Ao chegar ele já encontrou seu guarda sol aberto, sua mesinha para as bebidas e petiscos marítimos, sua cadeira de praia e uma esteira de bambu esticada ao lado dela. Homens fortes e bronzeados, especializados em atender vips, surgiam trazendo as mordomias para todos que se abrigavam nos guarda-sóis com o emblema do hotel. O senhor em questão sentou-se calmamente, lambuzou o corpo de protetor solar, ajeitou um boné de marca na cabeça, colocou o óculos escuro, apanhou o jornal daquela manhã e alheio a tudo que se passava ao seu redor concentrou-se na leitura sem ao menos olhar no rosto do homem que lhe dispensava tantos mimos. Assim permaneceu: sério, egocêntrico, com ar de superioridade. Enquanto observava meu vizinho da direita ouço uma gritaria do meu lado esquerdo. Automaticamente virei o rosto para ver o que se passava. Meus olhos se depararam com uma cena hilariante... Na Avenida da praia acabara de estacionar uma Kombi e dela saiu em torno de umas quinze pessoas de várias idades. Deslumbrados com o mar correram pela areia gritando como se fossem índios e, já vestidos com seus trajes de banho, cada qual queria alcançar as águas salgadas um mais rápido que o outro. Na areia dois garotos já cavavam um buraco e enterravam um terceiro jovem deixando só a cabeça dele de fora. A algazarra era grande. A alegria era explícita, congiante. Mais atrás vinha uma senhora gorda carregando a sacola com sanduiches, frutas, bolachas e demais guloseimas. Chegando na areia ela estendeu uma toalha e depositou ali o que seria o almoço daquele dia prazeroso. O chefe da turma quase sem força carregava o isopor com as bebidas mergulhadas em muito gelo. Depositou-o ao lado da toalha.Deixaram tudo ali e caminharam para o mar sem passar nada no corpo para protegê-lo do sol escaldante. Eu só ouvia os gritos de felicidade das crianças e os gritos dos pais recomendando que não se afastassem muito. Vagarosamente e suando em bicas aproximou-se também um senhor e sentou-se sobre a toalha. De calças compridas, camisa, tenis e muito suado, segurava a chave do carro na mão. Olhou para o mar, olhou para o céu, olhou em volta e admirado contemplou a natureza e as belezas daquele lugar. Deduzi ser ele o motorista da Kombi. Olhou para mim que não tirava os olhos da cena e sorriu. Em seguida e educadamente puxou conversa. Eu respondia o que ele perguntava e enquanto isso o senhor do meu lado direito nem levantava os olhos do jornal. De repente a maré subiu e a onda veio até onde estávamos trazendo tudo do mar. Foi quando o motorista da Kombi achou um óculos que enroscou em seus pés. Calmamente ele o pegou, limpou-o com a toalha que lhe servia de esteira e colocou nos olhos. Ouvi então a frase: - que maravilha! Que milagre! Como estou enxergando bem! Tudo é muito mais lindo! Obrigada meu Deus. Como estou enxergando melhor! E colocou os óculos e já ficou com ele. Nesta hora o senhor do lado olhou. Sem expressar nenhum sentimento voltou os olhos para a leitura e permaneceu alheio a tudo, com a fisionomia séria e sem esboçar nem ao menos um sorriso. Perguntei ao motorista: de onde o senhor trouxe estas pessoas? - De longe. Disse-me ele. De onde eu vim, até aqui dá mais de duzentos quilômetros. - Meu Deus! Disse à ele. E o senhor nunca usou óculos para dirigir? - Não. Mas de hoje pra frente vou usar sempre.
Eu não sabia que não enxergava direito. Agora vou trabalhar bem mais feliz!

Mabet1

CANTINHO DA SALA

Joan Miró

FESTAS COM DINHEIRO DE QUEM ?


Festas, Shows, Exposições de animais, FRICI, etc, são eventos que fazem parte tradicionalmente do calendário da cidade.
Mas seria bom que ficasse bem, mas claro mesmo, que praticamente são financiados pela prefeitura municipal. E de quem são os recursos ? Do povo!
O correto seria constar nas propagandas: Evento bancado exclusivamente com recursos do povo (inclusive através da arrecadação de bilheteria).
A organização pode ser da prefeitura, da paróquia São José, de São Benedito ou de associações diversas.
Não creio que um centavo saia do bolso do empresariado, como também sou cético quanto aos balanços apresentados sobre negócios realizados no decorrer do evento.
Deveriam depositar o dinheiro do patrocínio numa conta específica (por uns dois anos), suspender as festanças no período, fazer um pé-de-meia e partir para a construção de um Centro de Eventos definitivo. Aí teriamos razões para comemorar.
Mas cadê cabeças ?

ER 

A IMPORTÂNCIA DE FICAR SÓ

Deu no "O Globo"

Num mundo cada vez mais repleto de estímulos, de pessoas estressadas, que trabalham cercadas de gente e imersas em barulho, estar só por alguns períodos pode ser muito positivo. Psicólogos e psicanalistas explicam que ficar só não significa estar sofrendo de solidão; muito pelo contrário. E, da mesma forma, sofrer pela sensação de isolamento pode ocorrer mesmo entre quem vive acompanhado.
- Estar só é algo que o sujeito escolhe para si, em condição de autonomia, buscar momentos para estar sozinho, para ver televisão, para ler um livro, para não fazer nada - explica a psicanalista Mônica Macedo, da PUC-RS.
A psiquiatra Nina Rosa Furtado concorda com a colega:
- É quando você chega em casa, vê que não tem ninguém e aquilo te dá um alívio. É que você, na verdade, está acompanhada por dentro, repleta de objetos amorosos, de amigos, colegas, parentes - afirma. - Isso é extremamente saudável, ficar consigo, curtir uma leitura, uma música.
Uma situação muito diferente da solidão.
- A solidão tem uma intensidade muito maior, é relacionada ao sentimento de não pertencer a um grupo, a uma sociedade, a um lugar. É uma experiência de desamparo, de sentir-se incapaz de estabelecer vínculos com outras pessoas e de desfrutar das coisas que esses vínculos trazem - afirma Mônica.
Por outro lado, diz ela, é possível sentir solidão mesmo quando se está acompanhado.
- Pessoas que constituem família não são necessariamente mais felizes. Assim como viúvos podem não viver na solidão. Uma das coisas mais importantes no desenvolvimento emocional é adquirir a capacidade de ficar só.

O Globo

CONTA GOTAS

1 - Muito significativa a substituição do Secretário de Administração Luis Raponi por um assessor do  petista vice-prefeito Laudelino. Aparentemente uma corrente do PT se fortalece (?) no governo e vai clareando o quadro para as próximas eleições.

2 - Entrando na cidade pela Rod. BR 459, vindo da Fernão Dias, o cidadão se assusta com a instalação de uma cerca metálica  na área defronte a Mahle. "Belo" cartão postal na entrada de Itajubá. Lembra,  pelo que conhecemos de fotografias, os assustadores campos de prisioneiros da 2ª Guerra Mundial. O que será aquilo?

3 - Lembro de ter ouvido quando da sua inauguração, que a capacidade no presídio de Itajubá era de 300 presos. Ontem ouvi no rádio que a sua população atual é de 390 detentos. Sinceramente, não é surpresa nenhuma.

4 - Portugal passa por uma enorme dificuldade econômica. O Primeiro Ministro pediu demissão (comentam que o país necessita de US$ 75 bilhões para se equilibrar). Chega lá de visita o ex-presidente Lula e declara: "Tudo o que podemos fazer para ajudar vamos fazer".  Atenção para o "podemos".

5 - Segundo o Jornal da Cidade, dois vereadores são de opinião que o número de componentes da Câmara deverá ser mantido (10). São eles o Dr. Ricardo e Bala. Ficará registrado e marcarão pontos com a população. Fica também definido (pelas suas declarações): Quem votou no Paulino, votou no PT e não no admirado professor da Vila Rubens.

ER

ELES DISSERAM...


“ Para viver uma vida plena em seu mais amplo sentido, um homem deve contar com uma boa educação, amigos, amor, filhos (se os desejar), uma renda suficiente para manter-se a salvo da pobreza e de graves apreensões, uma boa saúde e um trabalho que não lhe seja desinteressante.”

Bertrand Russel



PELÉ E COUTINHO