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quarta-feira, 16 de março de 2011

DURMA-SE COM UM BARULHO...

Deu no Coronel:
 
O presidente da Assembléia Paulista, Barros Munhoz, do PSDB, foi reeleito ontem "de lavada": 92 votos dos 94 possíveis. Assume sob denúncias gravíssimas de corrupção. O PT, entende-se porque, votou em massa no tucano. Em troca, ganhou a primeira e a quarta secretarias da casa, o que dá direito a uma penca de cargos.
Munhoz agradeceu os 24 votos que recebeu da bancada petista e disse que o partido mostrou maturidade:
- "O PT soube fazer valer o princípio sagrado da presunção de inocência e soube fazer algo que o dignifica: atuar de forma combativa e leal, fazendo algo que às vezes choca as pessoas."
 
Blog: Estranho silêncio do Alaor, sempre atento aos percalços do seu partido.
 
ER

FRANGUINHO CAIPIRA

Ouvido hoje na subida da Matriz:

- Ô cumpadre, escutei hoje que o homem é um cozinheiro de mão cheia. Disseram que o franguinho caipira dele é para se comer de joelhos.

- E sobre peixes, ele domina a culinária ?

- Nessa área ele não entra. Parece que é pela preservação da espécie.

- Uai? Faz sentido, sô!

ER

FRASE DO DIA

Não basta dar os passos que nos devem levar um dia ao objetivo, cada passo deve ser ele próprio um objetivo em si mesmo, ao mesmo tempo que nos leva para diante.

Johann Goethe

CANTINHO DA SALA

Monet - Hauling A Boat Ashore Honfleur

O CARA E A COROA

ESTILO VIAGEM AO PLAYCENTER

Conforme informado, os Deputados petistas da região organizaram um tour de prefeitos de cidades vizinhas (logicamente do partido) à Ilha da Fantasia, ou melhor, Brasília.
Possivelmente para serem recebidos em audiências coletivas e serem aspergidos coletivamente com a água do poder.
Limpa a barra dos deputados, que numa baciada só, possivelmente, cumprem parte dos compromissos assumidos durante a campanha.
O que acontece ? Troca de cartões, sorrisos e promessas. Visitas que se encerram com o tradicional e recíproco: "estamos aqui ou lá, para o que der e vier" .
Ah, fotos em separado com as autoridades (sempre ladeados pelos deputados) que enfeitarão as paredes de gabinetes e colunas sociais dos jornais das cidades.
Possivelmente prefeitos de outros partidos não foram agraciados com o convite. Desta vez foi só para a turma que está no "pudê ".
Um alívio o sr. Jorge estar incluído fora dessa excursão.
Nossa cidade nunca precisou de audiências coletivas. Temos vida própria e força suficiente para reivindicar espaço para a apresentação de nossos projetos.
Aqui é uma terra de presidentes e governadores.
Itajubá dispensa apresentações. Tem história, tem passado e se não continuarem atrapalhando, um futuro brilhante.
Com todo o respeito aos outros municípios que lá estiveram, a nossa história não é melhor que a de ninguém, apenas diferente.

ER  

SOMOS TODOS JAPONESES

Escreveu Carlos Brickmann :

"As vidas não se repõem, a dor só o tempo reduz, a tragédia não morre; ao contrário das vítimas, vive para sempre.
Mas o Japão, atingido por um maremoto de grande violência, varrido por um tsunami inacreditável, sacudido por terremotos sucessivos, sofrendo as consequências ainda de alcance desconhecido de explosões em usinas nucleares, este retornará logo à vida normal - e talvez com uma pujança econômica que havia desaparecido nas últimas décadas. Disciplinados, eficientes, corajosos, os japoneses não enfrentam seu primeiro desafio. Como sempre, irão vencê-lo.
O principal problema econômico do Japão nos últimos anos foi uma combinação de endividamento e, talvez para enfrentá-lo, pouco apetite da população por novos gastos. Isto acabou: as políticas econômicas restritivas não têm como sobreviver aos quase US$ 500 bilhões de dólares que o Governo prometeu injetar na economia e aos investimentos públicos que serão necessários para reconstruir o país - os cálculos, no início da semana, atingiam US$ 180 bilhões. A queda no número de empregos (que trouxe de volta ao Brasil grande número de trabalhadores que haviam se mudado para o Japão) também deve desaparecer: reconstruir um país exige trabalho, investimento, gente empregada.
A tragédia cobra seu tributo em privações e sofrimento. E abre a oportunidade para que o Japão se reconstrua ainda mais moderno, aproveitando as lições do abismo para que o país futuro seja melhor e mais seguro. É esperar para ver."

Brickmann



CHEGOU A VEZ

Responsável durante 50 anos pela coluna de falecimentos do Estadão, faleceu ontem, aos 77 anos, o jornalista Antonio Carvalho Mendes.

A vida de Antônio Carvalho Mendes foi, durante 50 anos, a redação de O Estado de S. Paulo. Ele tinha trabalhado por algum tempo na antiga Real Transportes Aéreos, mas considerava-se só jornalista, pois não pensava em outra profissão desde o dia em que se empregou no 5.º andar da Rua Major Quedinho, antiga sede do jornal. Julio de Mesquita Filho, que para ele era "amigo, pai e mestre", como costumava repetir, foi o modelo que sempre teve em mente. Esse respeito e amizade, de total fidelidade, estendeu-se a toda a família Mesquita.
Na vida profissional, Toninho era sinônimo de dedicação e seriedade. Chegava à redação por volta das 16 horas e era um dos últimos a sair. Responsável pela coluna de falecimentos, conferia e atualizava a relação de mortos até o fechamento da edição. Em caso de dúvidas, telefonava para o Serviço Funerário ou para parentes e amigos do morto. Se necessário, fazia entrevistas e ouvia opiniões que transformavam em reportagens as notas do obituário. Por causa do trabalho, ganhou o apelido de 'Toninho Boa Morte', mesmo que a contragosto.

Estadão - (ER)



ELES DISSERAM...

Se você quer o bem de todos, eu também quero.
Se você age com seriedade e correção, eu também.
Se você não tem o rabo preso, eu também não.
Se você é contra a corrupção e os corruptores, eu também sou. 
Se você anseia pela aplicação da justiça, eu também.
Se você é a favor da competência, eu também sou.
Se você reconhece o seu espaço e luta por ele, eu também.
Se você respeita e exige ser respeitado, eu também.
Se você está disposto a servir, eu também.
Se você preocupa com os que estarão vindo depois, eu também.
Se para você todos somos iguais, independente de posses, cultura e posição, para mim também.
Se você ainda não desistiu, eu também não.
Se você tem sonhos grandiosos, eu também.

Então, com certeza estamos caminhando por estradas diferentes na mesma direção. Mais cedo ou mais tarde vamos nos encontrar e com certeza continuaremos a caminhada lado a lado. Se não ficar mais fácil, pelo menos ficará mais agradável.

José Tipica- O filósofo da Boa Vista  

SAI UM À PASSARINHO !


itajubá faz escola.

Deu na Folha:

O restaurante Galeto's da alameda Santos, na região dos Jardins, na zona sul de São Paulo, foi roubado no fim da noite desta segunda-feira (14) por quatro homens armados.
A quadrilha invadiu o estabelecimento pouco antes da 0h. Os criminosos - um deles armado com uma metralhadora -  levaram o dinheiro que havia no caixa, além de joias, bolsas e carteiras de clientes que jantavam no local
Pelo menos dez clientes assaltados registraram boletim de ocorrência na 4º DP (Consolação), mas o caso deve ser encaminhado para a 78º DP (Jardins).
Segundo o estabelecimento, funcionários foram obrigados a ficar deitados no chão durante o crime. Cerca de 15 clientes tiveram seus pertences levados, como dinheiro, celulares, relógios e notebooks.

ER


PHOTOGRAPHIA NA PAREDE

GRANDE OTELO

Mahbet 1 escreveu:

Vale a pena ler... Sebastião Bernardes de Sousa Prata era o nome verdadeiro de Grande Otelo, um grande ator com uma vida marcada pela superação de tragédias. Seu pai morreu esfaqueado e sua mãe era uma cozinheira que não largava o copo de cachaça. Sebastião fugiu com uma Companhia de teatro mambembe que passava por Uberlândia e foi adotado pela diretora do grupo, Abigail Parecis, que o levou para São Paulo. Mas ele fugiu de novo e, após várias entradas e saídas do Juizado de Menores, foi adotado pela família de Antonio de Queiroz, um político influente. A mulher de Queiroz, Dona Eugênia, tinha ido ao Juizado para conseguir uma ajudante na cozinha. Mas foi convencida a levar para casa o menino que sabia declamar, dançar e fazer graça. Sebastião estudou no Colégio Sagrado Coração de Jesus, onde cursou até a terceira série ginasial. Nos anos 20, integrou a Companhia Negra de Revistas, cujo maestro era Pixinguinha. Em 1932, entrou para a Companhia Jardel Jércolis, pai de Jardel Filho e um dos pioneiros do teatro de revista. Ganhou o apelido de pequeno Otelo, mas ele preferiu "The Great Otelo". Depois traduziu para o português, virando o Grande Otelo. O ator passou pelos palcos dos cassinos, dos grandes shows e do teatro. Trabalhou no cinema em "Futebol e Família" (1939) e "Laranja da China" (1940), e em 1943 fez seu primeiro filme pela Atlântida: "Moleque Tião". Junto com Oscarito, participou de mais de dez chanchadas como "Carnaval no Fogo", "Aviso aos Navegantes" e "Matar ou Correr". Em 1942, participou de "It's all true", filme realizado por Orson Welles no Brasil. Outra tragédia viria a abalar a vida de Otelo nessa época: sua mulher matou o filho do casal, de seis anos de idade antes de se suicidar. Em 1969, fez "Macunaíma", sendo inesquecível a cena de seu nascimento. Como ator dramático, marcou presença em vários filmes, dentre os quais "Lúcio Flávio - Passageiro da Agonia" e 'Rio, Zona Norte". Em "Fitzcarraldo" (1982), do alemão Werner Herzog, filmado na selva do Peru, Otelo precisava fazer uma cena em inglês, mas resolveu falar espanhol. Quando o filme estreou na Alemanha, aquela foi a única cena aplaudida pelo público. Em 1993, Grande Otelo morreu de enfarte ao desembarcar na França, onde receberia uma homenagem no Festival de Nantes.

Mahbet 1

REFORMA DESEJADA PELO POVO