O tradicional jornal local (tem exatamente a minha idade) que é também porta-voz de uma ONG, manifestou-se na sua edição semanal, raivosamente contra postagem feita pelo "viver é perigoso", sob o título "Cartas Que Não Recebi".
Como o próprio título diz, o zelador não recebeu a carta indicada. Mas gostaria sim, de tê-la recebido.
Quem escreve mentiras, é mentiroso e essa característica, o jornalista e vigilante das coisas públicas, sabe muito bem, que não é próprio do zelador do blog.
Estão comentados os fatos como o zelador dos blog os vê.
Observamos na cidade que denúncias graves feitas por outros orgãos de imprensa, não têm merecido a devida atenção de uma entidade que se propôs a isso. Em alguns outros casos, é dedicada uma atenção especial. Com esse proceder as ações da Ong, perdem muito do seu valor.
Torna-se inevitável que pessoas, sérias e de bem, como alguns membros da ONG que conheço, tenham participações e aspirações políticas no município. Também é um direito que os assiste.
Ficou muito claro quando das últimas campanhas eleitorais na cidade, a campanha feita para tranformar a "Ficha Limpa" de um candidato, numa, não tão limpa assim.
A descabida reação do Jornal ou da ONG, é típica de quem não está acostumado com críticas, sejam elas leves, inteligentes ou duras.
O blog sai em aparente desvantagem, porque é recente, não tem patrocinadores, não frequenta as bancas e tão pouco passeia pelas ondas de rádio.
O leitor tem que ter acesso a um computador, o que nesse país ainda é um privilégio, localizar e entrar num endereço eletrônico.
Os tempos estão mudando com muita velocidade.
Outro dia, o mesmo semanário, no mesmo local, postou uma nota considerando o "viver é perigoso" muito engraçado.
Não tinham até então entendido nada.
A recomendação abaixo, magnífica por sinal, faz parte da Declaração Universal dos Direitos Humanos, que se tornou a Bíblia das Ong´s (aparentemente só utilizam na teoria)
Artigo XIX.
Todo ser humano tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e ideias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras.
ER