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domingo, 20 de fevereiro de 2011

INFELIZMENTE DEU A LÓGICA

O Flamengo vai decidir a Taça Guanabara com o nosso querido BoaVista. O Mengão, como esperado passou hoje tranquilamente pelo Botafogo (Alô Roni, Fabiano, Cesário, Gatinho, Binha, Marreco, Carlos Arthur, Tião e meninos do Sr. Guilherme Cardoso).
Conforme escrevemos no blog, preferíamos uma surpresa do Botafogo. Não aconteceu. Futebol tem lógica sim.
E agora ? Pela primeira vez na história teremos que torcer contra o Flamengo. Como não apoiar um time que leva o nome da Boa Vista ?
Prefiro não acompanhar. Na semana que vem tomarei conhecimento pelos jornais do acontecido.

ER

"INCENTIVO ESPECIAL" LOTA OS EVENTOS

Como Itajubá, devem haver dezenas de outras pequenas cidades em Minas Gerais.
Com o devido respeito, aqui temos uma característica especial no tocante a frequentar a noite, ou seja sair de casa.
Pesquisas indicam um povo extremamente conservador, caseiro e "pidão de pizzas". Amam assistir no recôndito de seus lares (depois do JN, da novela e do BBB) filmes discretamente piratas.
Alteração total de comportamento quando da realização de algum evento com recepção regada a proseco e empadinhas. Lota!
Se acontecer uma jantinha após, preparem-se para enfrentar filas. Felizmente já abandonaram o costume de "meio que sem jeito" pedir para levar alguma coisinha prá viagem. 
Ah, as crianças irão adorar esse bolo!
Um amigo, dono de uma lavanderia de ternos na cidade, me confidenciou:
- Cara, eu não entendo como o pessoal da terrinha engordura o bolso dos ternos. Seria alguma simpatia?
Casamento com a triste observação "os noivos receberão os cumprimentos na igreja", é fadado ao insucesso quanto ao número de convidados presentes. Reconheço: todos mandam uma lembrancinha.
O pessoal profissional em reuniões como Rotary, Lions, CDL e ACIEI, já sabem. No mínimo um Ki-Suco ou tubaína na jarra (nova moda), café e mini-salgados. Estes são mini mesmo. Facilita a vida do pessoal. Mandam as diminutas guloseimas (coxinhas, quibes, etc) para dentro como se fossem comprimidos de Cibalena.
Temos tido recepções maravilhosas na cidade. No Palácio da Nações, na Penha e no Clube Itajubense são raras, mas prevalece a certeza de que todos serão regiamente tratados.
Procedem as reclamações sobre a rigidez das portarias e também de uma certa lentidão no servir.
Mas quando liberam... Sai de baixo.
Já assisti convidado dando chave de braço em garçon, despejando todo o conteúdo da bandeja na sua mesa.
Numa das festas badaladas da cidade, o pai da noiva, conhecido pelo seu estilo brincalhão, sem o conhecimento de ninguém, mandou instalar, faceando o piso da entrada do salão, uma discreta balança de alta precisão.
Quando o convidado entrava o seu peso (ou do casal) era registrado, juntamente com a impressão de uma foto "para lembrança". Na saída idem.
Os trezentos convidados sairam da recepção com 450 kg a mais.
A melhor e mais saborosa recepção de casamento em que estive presente aconteceu no ITC. Foi num sábado de verão, sem gravata, próximo das 21:00 horas.
De imediato soltaram as Brahminhas que vinham com uma tênue camada de gelo cobrindo a garrafa.
Sistema "serve-serve" - como dizia um ex-prefeito amigo -, pernil assado, maionese caseira (sem desandar), tutu acebolado e arroz fumegante.
Ah, valeu e muito.
Os buffets estão sofisticando muito os petiscos (que inclusive recebem estranhos nomes). Outra noite, provei cinco tipos diferentes. Estavam bons. Do que seriam? Não sei. Imaginei uma mistura de sardinha, queijo, alho e isopor.

Coisas da terrinha.

ER 

É DA BOA !

Deu no O Globo - Fernando Moreira

Antes, a pequena Grantham era conhecida como a cidade natal de Margaret Thatcher, a Dama de Ferro, ex-premier britânica. Agora a cidade terá mais uma referência: produtora da pimenta mais forte do planeta!
A Infinity alcançou 1,17 milhão na escala Scoville, que mede a "potência" das pimentas. Ela é tão forte que é vendida com advertência sobre os riscos à saúde.
A pimenta superpoderosa foi desenvolvida por Nick Woods. Na próxima edição do livro Guinness, ele deverá roubar o título da Bhut Jolokia, da Índia, segundo o "Sun".

Blog: Já chegou uma "muda" na Boa Vista. Mais um pouco, estará à disposição dos sensíveis paladares dos anônimos. Aguardem.

ET 



NOVIDADE INGLESA

Deu nos jornais:
A bonita modelo britânica Kate Moss, que encontra-se no Brasil, chegou numa festa ontem à noite em São Paulo carregada pelos seguranças.
Não fugiu do costume das celebridades inglesas de lançar moda. No Brasil não é novidade alguém, talvez por dançar muito e se esgotar fisicamente, deixar a festa "no andor".
Mas já chegar "entregue", é lançamento.

ER

PHOTOGRAPHIA NA PAREDE

Grete Stern

ABRE-TE SÉSAMO !

Fonte: O Estado de S. Paulo (Jamil Chade)

Brasileiros contam com uma fortuna depositada nos bancos suíços. Dados do Banco Central da Suíça, obtidos pelo ‘Estado’, revelam que os brasileiros mantêm ao menos US$ 6 bilhões em Genebra, Zurique e outras praças financeiras da Suíça.
Esse seria o valor oficial de contas declaradas, mas os bancos privados suíços consideram que o valor real pode ser dez vezes maior. Ex-funcionários de bancos na Suíça e agentes que trabalham na abertura de contas alertam que esse valor oficial é "a ponta do iceberg".
O volume de dinheiro de brasileiros na Suíça vem crescendo. Entre 2005 e 2009, o BC suíço aponta a entrada de mais US$ 1,1 bilhão do Brasil. Segundo dados oficiais, nenhum outro país emergente registrou tal avanço e a expansão é a maior registrada de dinheiro vindo do Brasil.
O total da fortuna mantida por brasileiros na Suíça já é superior aos de China, Índia e Arábia Saudita. A Suíça estima que tem, em seus cofres, US$ 3 trilhões em fortunas pessoais. O valor seria quase metade da fortuna privada do planeta.
Os 85 bancos suíços que fazem parte do cálculo indicam em seus balanços que os brasileiros teriam 4,9 bilhões de francos suíços (um franco vale um dólar) em contas de poupança, ativos, ações, títulos e contas correntes.
Nos US$ 6 bilhões indicados na Suíça como sendo de brasileiros está exclusivamente o dinheiro que saiu do Brasil em direção aos bancos de Genebra e Zurique.
Se uma fortuna é transferida do Brasil para as Ilhas Cayman e só depois para a Suíça, ela não é contabilizada como fluxo que veio do Brasil, e sim da ilha caribenha. Não é por acaso que bancos suíços mantêm filiais nesses outros paraísos fiscais.
Portanto, o volume registrado pelo BC suíço de US$ 6 bilhões oriundos do Brasil poderia ser apenas uma fatia do todo, segundo fontes do setor bancário.


ER

NOVENTA ANOS DA FOLHA

Na realidade tudo começou em 1921 com a Folha da Noite. Em 1925 surgiu a Folha da Manhã, em 1949 chegou a Folha da Tarde. Em 1960, sob a direção de José Nabantino Ramos, todas foram reunidas e transformaram-se na Folha de São Paulo. Em 1962, mais precisamente numa sexta-feira 13 de agosto, o jornal foi comprado pelos empresários Octávio Frias de Oliveira e Carlos Caldeira Filho.

O Sr. Zé Riera, pai do zelador sempre foi assinante de jornal. Foi fiel leitor do "O Jornal" do Rio de Janeiro, depois do "Diário de Notícias ", também do Rio e por um período, do "Jornal do Brasil".
Depois entrou para o time da "Folha de São Paulo" onde seguiu até tomar o barco.
Os filhos seguiram assinando a Folha  até os dias de hoje, Os netos estão dando sequência.
Ele, por questões de linhas políticas,  nunca gostou do "O Globo", do "Correio da Manhã" e muito menos do "Estado de São Paulo".
Sempre nos recomendava ler os jornais diariamente. De preferência, dois. A Folha e outro (Estadão ou O Globo).
Esse cuidado, no seu ponto de vista,  evitaria que fossemos "levados no bico" e ingenuamente, ter a "cabeça feita" por interesses diversos.
Na realidade, a leitura diária de um único jornal, termina por influenciar o posicionamento do cidadão.
Conheço em Itajubá um homem-Folha, uma senhora-Estadão e um professor-O Globo, além de outros.

ER   

O FAMOSO MEMORANDO SUMMERS

Josi Paz escreveu para "O Globo".

Em 1991, o executivo do Banco Mundial, Lawrence Summers, escreveu mais um memorando.O rotineiro documento acabou circulando fora do Banco Mundial e acabou chegando na redação da The Economist.
Foi assim que se tornou o famoso Memorando Summers, parte da história do movimento ambientalista. O texto dizia o seguinte:

Cá entre nós, o Banco Mundial não deveria incentivar mais a migração de indústrias poluentes para os países menos desenvolvidos?

Três razões justificariam tal sugestão, escreveu Summers:

1) o meio ambiente seria uma preocupação “estética” típica apenas dos bem de vida;

2) os mais pobres, em sua maioria, não vivem mesmo o tempo necessário para sofrer os efeitos da poluição ambiental. Alguns países da África ainda estariam subpoluídos.

3) pela “lógica” econômica, pode-se considerar que as mortes em países pobres têm um custo mais baixo do que nos países ricos, pois seus moradores recebem salários mais baixos.

A revista The Economist publicou o memorando. Na edição seguinte, no entanto, disse que aquela era uma contribuição ao debate. Reclamou apenas da sua linguagem inadequada. 

Resumo ER

PORQUE HOJE É DOMINGO

A Sabedoria lá do alto

Quem entre vós é sábio e inteligente? Mostre em mansidão de sabedoria, mediante condigno proceder, as suas obras. Se pelo contrário, tendes em vosso coração inveja amargurada e sentimento faccioso, nem vos glorieis disso, nem mintais contra a verdade. Esta não é a sabedoria que desce lá do alto; antes, é terrena, animal e demoníaca. Pois, onde há inveja e sentimento faccioso, aí há confusão e toda a espécie de coisas ruins. A sabedoria, porém, lá do alto é, primeiramente pura; depois, pacífica, indulgente, tratável, plena de misericórdia e de bons frutos, imparcial, sem fingimento. Ora, é em paz que se semeia o fruto da justiça, para os que promovem a paz.

Tiago 3 - 13 a 18