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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

FRASE ABOBRINHA DO DIA


"O Corintians avançou na Libertadores até onde deu. Primeira rodada.
Até que foi longe."

José Tipica

MOÇA BONITA

MARIA SCHNEIDER

Atriz francesa nascida em 1952. Tomou o barco hoje aos 59 anos, após uma longa enfermidade. Ficou famosa pelo polêmico filme "O Último Tango em Paris", rodado em 1972, dirigido por Bertolucci.
No filme contracenou com  o astro Marlon Brando.
Tempos depois, Maria Schneider declarou que ter feito esse filme, era o único arrependimento de sua vida.
Moça bonita.

ER  

ELES DISSERAM...


O Estado de São Paulo:

"...A recondução de Sarney à presidência do Senado é uma marca do atraso político que o Brasil não consegue superar. É o tributo que a Nação é obrigada a pagar, em nome de uma concepção falsificada de governabilidade, ao mais legítimo representante das oligarquias retrógradas que dominam e infelicitam as regiões mais pobres do País.
Democracia e oligarquia são incompatíveis entre si. Um oligarca como José Sarney, portanto, é incompatível com a democracia, da qual só lhe interessa o sistema eleitoral que manipula sem constrangimento para se perpetuar no poder..."

OESP

CANTEIROS NATURAIS

Ouvido hoje no Supermercado Alvoradão:

- Ô cumpradre jogaram no alpendre de casa um jornalzinho da prefeitura dizendo que estão transformando a cidade num canteiro de obras...

- É compadre, de obras eu não sei não. Só se for lá no Morumbi, quer dizer, no BPS. O que tenho visto é muito canteiro de capim gordura, guanxuma, capituva.
O matão tá alto.

ER  

PASTEL DE ANGU ?

É do conhecimento geral, que um abnegado grupo de "nacionalistas" mineiros, vem lutando para que o nosso querido pastelzinho de milho seja tombado pelo patrimônio histórico e lhe seja reservado um lugar de honra na tradicional culinária mineira e quiça, brasileira.
Neste momento de luta, vêm  os paulistas  na maior "cara de pau" e desrespeito,  e passam a chamar a nossa jóia, de pastel de fubá.
Como diria o José Tipica: De fubá é a mãe!
Todos os estudiosos e especialistas sabem que o famoso pastel de milho, no formato tradicional (você já viu pastel de milho quadrado ou retangular?), com recheio de carne moída (alcatra) e batatas cozidas, foi inventado pela família do Sr. Romão (vendia lenha na Boa Vista), tendo sido apresentado a sociedade itajubense, numa Quermesse de São José.
Registros oficiais dão conta, que a primeira unidade produzida oficialmente, foi oferecida ao Padre Adão, pároco local e um dos fundadores da Lira São José, que por muito tempo foi conhecida como a Banda do Padre Adão.
Em tempo: Tinha como maestro o saudoso Juca Rocha.
Providências da Academia de História.

ER 

CHICO EM ESPANHOL

Coisa rara o Chico Buarque conceder uma entrevista. Sim, concedeu uma ao jornal espanhol El País.  Falou sobre sua arte maior, que é jogar futebol. Disse que o seu time Polytheama está invicto em partidas oficiais. Como partidas oficiais ? Depois da partida, dependendo do resultado, resolvem declará-la oficial ou um simples amistoso.
Interessante sua resposta sobre Lula e o tardio reconhecimento sobre a base construída por Fernando Henrique.
Leiam:

Lula, verdaderamente ha acometido una transformación histórica?

Sí, su prioridad era sacar de la miseria al mayor número de gente posible. Eso continúa con Dilma Rousseff. La situación social de Brasil era una vergüenza, plagado de desigualdades con toda su riqueza. Pero los méritos vienen también de las bases de la política económica que emprendió Fernando Enrique Cardoso. Fue la clave sin la cual no se habría podido avanzar. Toda esta transformación se ha llevado a cabo con las reglas del capitalismo para crear una riqueza que debía ser distribuida. Algunos desde la izquierda pueden pensar que no fue lo suficientemente humanitario, pero nadie puede negar que ha sido lo más inteligente.

El País




CASQUINHA ?

LIVRO PRESENTE DE AMIGO

Comentário da Bah:
 
Por falar em livro... Acabo de ler "Noites Tropicais" de Nelson Motta. "Um elenco de estrelas numa trama de sucessos e fracassos, de lágrimas e gargalhadas, entre sexo, drogas e MPB. Nelson Motta acompanhou e viveu intensamente cada momento da música brasileira de 1958 a 1992, do surgimento da bossa nova ao rock Brasil. Em Noites Tropicais, suas memórias musicais, há tanto esperadas, ele conta essa história, recheada de episódios apaixonantes. Compositor, produtor e diretor artístico, crítico musical e revelador de novos talentos, Nelson Motta, com seu texto envolvente, faz do leitor um entusiasmado participante deste arrebatador enredo, que acompanhamos da platéia, e agora, com seu livro, passamos a conhecer também pelo ângulo dos bastidores. Foi no apartamento em que morava com os pais na rua Paissandu, no Rio de Janeiro, que Nelson conheceu a turma da bossa nova. Tinha 16 anos. Ronaldo Bôscoli, o "Véio", e sua namorada Nara Leão, Johnny Alf, Roberto Menescal e Alaíde Costa eram alguns que freqüentavam essas festinhas musicais. Começava aí, para a surpresa do adolescente, que até então não gostava de música, uma vida nova, em boa parte fundada na paixão avassaladora por João Gilberto, que viu e ouviu de perto pela primeira vez, totalmente hipnotizado, no apartamento de seu avô, em Copacabana. Daí por diante, a música passou a ser alimento e ar para Nelson. Criando canções (como Saveiros, em parceria com Dory Caymmi, Dancing Days, com Ruban Barra e Como uma Onda, com Lulu Santos); escrevendo em revistas e jornais (foi o título "Cruzada tropicalista", em sua coluna "Roda Viva", no jornal Última Hora, que inspirou o nome do movimento de Caetano e Gil); participando em programas na televisão; produzindo discos; lançando novos nomes (como as Frenéticas e Marisa Monte); criando casas noturnas que marcaram época (como Frenetic Dancing Days, Noites Cariocas e Tropicana), Nelson acompanhou de dentro, lance a lance, o surgimento da bossa nova, jovem guarda, os festivais da canção, tropicalismo, MPB, discoteca e rock. Num meio em que, muitas vezes, dominam divergências e rivalidades, circulou - e circula - sempre muito à vontade, avesso às pequenas e grandes desavenças". Sempre fui fã da Bossa Nova e da Jovem Guarda, curti muito saber com detalhes, o que se passava nos bastidores.
Um abraço
Bah

MUDANÇA DE PARADIGMAS

Carlos Castilho, Observatório da Imprensa 

Um dos principais legados das grandes indústrias da comunicação é o mito de que o jornalista é um personagem indispensável à democracia. Entre outras coisas, este mito justifica o corolário de que sem as empresas jornalísticas também não existe democracia. E aí que está a justificação do poder assumido pelos donos de impérios da comunicação.
A mudança de paradigmas na informação, provocada pela internet e pela informática, mostrou que os jornalistas não são hoje nem mais e nem menos relevantes para a democracia do que os cidadãos comuns. A notícia deixou de ser monopólio dos profissionais e das empresas jornalísticas. Ela chega hoje às pessoas por circuitos que não passam pelas indústrias da comunicação.
Mas isso não quer dizer que o jornalista se tornou descartável e desnecessário. A profissão está tendo que se adaptar ao novo contexto das ferramentas digitais na comunicação. O jornalista não é mais o certificador de credibilidades, mas o profissional que pode mostrar aos consumidores de informação como chegar à confiar em notícias.
O profissional deixou de ser um oráculo e o interlocutor privilegiado de governantes e empresários para se tornar um tutor de leitores. A função antiga tinha mais glamour e prestígio nos corredores do poder político, mas a nova tem muito mais relevância social, sem falar que está mais próxima da realidade concreta do dia a dia das pessoas.
Não é mais possível ter uma medida única para avaliar a confiabilidade de todas as notícias. O jogo de interesses complicou extraordinariamente a tarefa de separar o joio do trigo no noticiário. O jornalista pode e deve dar aos leitores de um jornal, por exemplo, os elementos para avaliar credibilidades no contexto concreto de cada evento, dado ou indivíduo.
Também não se pode mais jogar nas costas do jornalista toda a responsabilidade pelo patrulhamento das autoridades e do governo. Hoje o conjunto dos cidadãos numa comunidade tem um poder de produzir e circular informações muito maior do que o dos repórteres e editores. A revolução tecnológica democratizou a informação e isso faz com que os leitores de jornais também tenham responsabilidades informativas.

Carlos Castilho