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domingo, 16 de janeiro de 2011

TEMPOS ATUAIS

Do Valter Bianchi

Entre inundações, secas, epidemias, escassez de alimentos e altas de preços, o mundo parece estar começando a girar fora de seu eixo.Esta transformação é causada em grande parte pelo contragolpe da natureza diante do mau comportamento humano. A questão a ser analisada é se a humanidade segue inevitavelmente em direção a uma cascata de situações catastróficas ou se há possíveis meios para evitar que nos precipitemos nela. Felizmente, nenhum desses problemas é impossível de ser detido, mas parece que estamos cada vez mais perto da beira do ABISMO. A natureza sabe como atuar e por isso reage a agressões do ser humano. Se formos capazes de vislumbrar pedaços de céu azul em meio às nuvens de tempestade que agora se juntam no horizonte, poderemos enfrentar com sucesso esses ameaçadores tempos turbulentos. Só precisamos saber fazer o uso correto do solo e não mais agredirmos a Mãe Natureza.

Valter Bianchi

NÃO DEIXA DE SER

(Erlich - El País)

MOÇA BONITA

SUSANNAH YORK

Tomou o barco ontem, sábado, a atriz inglesa Susannah York, uma das faces mais conhecidas do cinema dos anos 1960. Ela tinha 72 anos e lutava contra um câncer.
Susannah ficou mais conhecida como a antagonista de Jane Fonda em "A noite dos desesperados", de 1969, papel pelo qual foi indicada ao Oscar. 
Ela conquistou fama internacional graças a filmes como "As aventuras de Tom Jones", de 1963, e "O homem que não vendeu sua alma", de 1966. Seus papéis se tornaram menos relevantes durante os anos 1970, ainda que ela tenha atuado em "Superman - o filme", de 1978.
Em 1972 recebeu o prêmio de melhor atriz no Festival de Cannes.
Moça bonita.

ER



É DISCO QUE EU GOSTO



PÉROLA NEGRA

Luiz Carlos dos Santos, simplesmente Luiz Melodia, nasceu no morro de São Carlos, no Estácio. No fundo no fundo suas músicas têm um tempero blue. Começou em 1963.
O ano de 73 foi de muitas alegrias, entre elas o aparecimento de "Pérola Negra", do Luiz Melodia. É uma das mais marcantes vozes da música brasileira.

ER

FRASE ABOBRINHA DO DIA

"Não precisamos ser especialistas em nada prá fazer crítica. Sem jamais usar um martelo ou um formão qualquer pessoa sabe se uma cadeira incomoda ou não o seu trazeiro. Em arte ou sabão de roupa, criticar é direito de todo o mundo."

(Millor)

PHOTOGRAPHIA NA PAREDE

(Erik Johansson - Pós enchentes)

ENQUANTO ISSO...

O que dói na gente é isso. Saber que milhões de brasileiros têm esse atendimento padrão. Quem deveria preocupar direto com a solução, tem prioridade no Sirio-Libanês, No Einstein, e outros 5 estrelas.
Sinceramente, temos que entender a reação desesperada de familiares, quando acontece de vivenciar o drama de pessoas pessoas queridas, sofrendo sem atendimento no corredor de um hospital.

Deu no "O Globo"

O marido agonizando não sai da cabeça da líder comunitária Sônia Regina Gonçalves, que o internou em 1 de dezembro de 2010 para tratar de um câncer nas cordas vocais no Hospital do Andaraí, no Rio. Por mais de dez dias, ela aguardou que uma vaga fosse aberta no andar onde os casos de cabeça e pescoço são tratados. Sônia conta que, durante a espera, viu o marido ficar "cada vez mais fraco", até não resistir mais:
- Talvez a história fosse outra se ele tivesse ido diretamente para o lugar certo. Fiz o que pude, mas a morte venceu. Sinto uma mágoa enorme.
O drama de Sônia é comum a muitos brasileiros. Regulamentado na Constituição de 1988, o Sistema Único de Saúde (SUS) - que engloba desde atendimento ambulatorial até transplante - interna, em média, nove milhões de pessoas por ano, faz mais de dois milhões de partos e realiza cerca de 16 mil transplantes, entre outros procedimentos.
No entanto, outras milhares de pessoas no país aguardam atendimento. Estudo do pesquisador Alexandre Marinho, do Ipea, baseado em dados de 2007, mostra que, no Brasil, o tempo médio de espera por uma internação é de seis dias, quase o mesmo verificado em 2003.
Números reunidos por secretarias de Saúde, sindicatos dos médicos, sociedades brasileiras de várias especialidades e profissionais do setor são ainda mais dramáticos. No Instituto Nacional de Traumatologia (Into), 21 mil aguardam por uma cirurgia. Na fila da cirurgia bariátrica, só no Estado do Rio, estão cinco mil. No município, quem precisa de cirurgia vascular eletiva espera 12 meses.

ER

PORQUE HOJE É DOMINGO

"A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira. A lingua dos sábios adorna o conhecimento, mas a boca dos insensatos derrama a estultícia. Os olhos do Senhor estão em todo o lugar, comtemplando os maus e os bons."

(Provérbios 15:1 a 3)

LONGA VIAGEM

No dia 21/7/39, o navio alemão Windhuk, partiu da Alemanha rumo à África do Sul, levando 400 passageiros e 250 tripulantes. Os passageiros eram homens de negócios e turistas. Já na África do Sul, receberam a notícia do início da 2ª Guerra Mundial. Perseguido pelos navios ingleses, o Windhuk, após uma escala em Angola, aportou em Santos.
Ficaram na boa vida por dois anos em Santos, financiados pelo governo alemão. Em 1942, com a entrada do Brasil na guerra, foram todos detidos e verdade: levados para campos de concentração. A maioria foi levada para os campos de Guaratinguetá e Pindamonhangaba. Ficaram detidos por três anos, até o final da guerra.
Mas como tudo no Brasil (e ainda bem, neste caso) nada pode ser levado muito a sério. Os espaços de confinamento brasileiros, permitiam que os prisioneiros saíssem para fazer compras na cidade e receber visitas. Nada para comparar com os campos de concentração nazista. Ao todo, mais de 3.000 pessoas de origem alemã, japonesa e italiana foram mantidas prisioneiras no Brasil.
Wolfgang Gramberer e Rolf Stephan, ex-tripulantes do navio, depois de livres, abriram um restaurante (lógico, de comida alemã) em São Paulo, que existe e funciona até hoje.
Em tempo: o navio Windhuk foi vendido aos EUA (com certeza pelo Brasil)

ER    

CHAMANDO O SOL