Translate

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

TRISTEZA SEM FIM

Daniela Conolly, estilista e designer de 39 anos, alugou um sítio em Itaipava onde juntou a família para comemorar o aniversário do pai. Em decorrência das chuvas, enorme tragédia abateu-se sobre a família nesta quarta-feira.
Tomaram o barco: Daniela, o marido Alexandre, o filho João Gabriel de dois anos e a sua babá.
Também partiram: seu pai, Sr. Alexandre e sua mãe, Kitty.
Juntos foram três sobrinhos, filhos do seu irmão Erick Conolly. Salvaram-se e encontram-se em estado de choque: a esposa de Erick, sua filha mais velha e o sogro.
Erick, diretor de um banco de investimento, encontrava-se trabalhando no Rio de Janeiro.
Na região serrana do Rio, as vítimas fatais já passam de 200.
Não busque entendimento. Apenas ore.

ER

PRIMEIRA VIAGEM INTERNACIONAL

Dilma deverá ir no final do mês até a Argentina. Como quase todos o brasileiros,  deverá ser a sua primeira viagem internacional.
Estão programando (inexplicável) um encontro da nossa presidente com as "Mães da Praça de Maio" e visitas a ex-centros de tortura de presos da ditadura argentina (1976/1983).
Imagino que em sua primeira visita a Cuba, queira também visitar as prisões lotadas de dissidentes políticos, bem como quando de sua ida a África, conhecer as prisões abarrotadas de adversários políticos dos ditadores de plantão.
Questão de coerência.
Na sequência, os mandatários que doravante visitarem o Brasil poderão ser levados para conhecer as instalações do Batalhão Tiradentes, na Avenida de mesmo nome em São Paulo.

Virem a página, pessoal.

ER

QUEM CHEGOU PRIMEIRO


Conversa ouvida hoje na fila do supermercado entre dois senhores beirando os noventa:

- É cumpadi, parece que as águas invadiram hoje o bairro do BPS.

- Cumpadi, não é bem assim não. O povo é que invadiu o lugar das águas. Desde menino até a juventude, andei pegando muita traíra alí onde funciona o Fórum. 

- E mandi, também pegava?

- Óooia! Qué me complicá sô? 

ER

FRASE ABOBRINHA DO DIA

"A partir de hoje todos que criticarem a nova cor da Estação Ferroviária (amarelo fubá mimoso) serão considerados oposição e serão submetidos aos rigores da lei."

(Eu, Gran Cavaleiro da Lua - Senhor do Pinheirinho e Adjacências)  

A JUSTIÇA QUE O POVO QUER

 Por João Baptista Herkenhoff, 74 anos, magistrado aposentado, é professor da Faculdade Estácio de Sá de Vila Velha (ES), palestrante e escritor (Brickman).

A Justiça não pode amedrontar o cidadão, oprimir, estabelecer muros, desencorajar a busca de direitos por parte dos fracos. Juízes e demais servidores devem ser corteses, atentos, entendendo que a Justiça é um serviço público essencial, de que o povo é credor
O povo tem fome de Justiça, tanto quanto tem fome de pão. A respeito deste reclamo da cidadania escrevemos esta página. Tentamos desenhar os contornos da Justiça que, se realizada, supomos seja aquela que o povo quer.
O povo deseja encontrar na Justiça o último bastão de suas esperanças. Quer uma Justiça mais ágil. Não é razoável que uma causa demore um quinquênio ou até um decênio para chegar ao seu final. É possível abreviar o andamento da Justiça, sem prejuízo de princípios fundamentais como o contraditório (isto é, o embate das partes), a produção cuidadosa de provas (isto é, a busca diligente da verdade) e o duplo grau de jurisdição (isto é, a possibilidade de recursos contra decisões e sentenças). A abreviação da Justiça exige mudança nas leis, modernização do Judiciário e alteração de hábitos seculares que persistem inalterados.
Impõe-se que a Justiça para os pobres seja mais eficiente. Justiça não é esmola, mas direito. Um dos instrumentos para alcançar esse objetivo consiste na instituição e manutenção de uma Defensoria Pública valorizada, ágil e competente.
Se para os pobres a Justiça deve ser inteiramente gratuita, também para os que pagam custas, a Justiça deve ser mais barata. A Justiça é cara, as despesas cartorárias, em alguns casos, são muito altas. Com frequência, cidadãos de classe média retardam a regularização de situações jurídicas para fugir do peso de custas insuportáveis.
É preciso que se compreenda que a Justiça é uma obra coletiva. Todos devem sentir-se servidores, operários, sem vaidades tolas, sem submissões descabidas. Tanto é importante o juiz, o desembargador, o ministro, o promotor, o procurador, o advogado, quanto o oficial de Justiça, o escrevente, o porteiro dos auditórios, o mais modesto servidor. Se qualquer peça da engrenagem falha, o conjunto não funciona.
O povo deve sentir-se agente da Justiça, participante, ator. A Justiça pertence ao povo, existe para o povo, esse sentimento de Justiça como direito do povo é uma exigência de cidadania.
A Justiça deve ser menos formal, mais direta e compreensível, deve abdicar de códigos indevassáveis, sessões secretas e outros estratagemas que pretendem esconder o que deve ser sempre feito às claras.
A Justiça deve ser sensível, capaz de ouvir as dores dos jurisdicionados. A palavra tem o dom de libertar. Os servidores da Justiça devem sempre estar disponíveis para ouvir o clamor dos que apelam pelo socorro do Direito.
A Justiça tem de ser impoluta. É inadmissível a corrupção dentro da Justiça. Um magistrado corrupto supera, em baixeza moral, o mais perigoso e sórdido bandido.

João Baptista Herkenhoff

ALERTA PREOCUPANTE

No último final de semana o jornal "O Sul de Minas", na coluna do Santiago, demonstrou preocupação com o possível afundamento do piso sobre o ribeirão José Pereira, no trecho final da Av. BPS, nas proximidades da Pneusul.
Após a cheia do ribeirão acontecida hoje, com certeza o local sofreu muito com a força das águas.
Já merecia a atenção das autoridades a preocupação demonstrada pelo Jornal.
Hoje tornou-se obrigatória uma vistoria precisa da Prefeitura.

ER

MUITA ÁGUA EM ITAJUBÁ

AMANHECER NO BPS
(foto Bah)

Aconteceu uma meia surpresa na madrugada Itajubense. Tem chovido muito na cidade. Choveu a noite toda, com a todos atentos ao nível das águas do Rio Sapucai, que vai se mantendo dentro da sua calha, com o escoamento acontecendo com velocidade.
A vida dos moradores do bairro do BPS e do centro da cidade (Rua Nova, Major Belo, Américo de Oliveira) se complicou muito na madrugada, com o transbordamento do Ribeirão José Pereira (o que vem lá da Unifei).
Praticamente na mesma velocidade que subiram, as águas estão voltando para o seu leito normal e como sempre acontece, deixando um rastro de sujeira e prejuizos.
Os sistemas de alerta, aparentemente, não funcionaram a contento.
Até o final do verão seria bom estarmos todos atentos.

ER

COMISSÃO DA VERDADE

Iremos ler e ouvir falar muito sobre esse complicado assunto durante muito tempo. Preparem-se.

1 - Lei 6.683 de 28 de setembro de 1979 -
Art 1º - É concedida a anistia a todos quantos, no período de compreendido entre 2/9/61 e 15/8/79, cometeram crimes políticos ou conexos com estes, crimes eleitorais, aos que tiveram seus direitos políticos suspensos e aos servidores da Administração Direta e Indireta, de fundações vinculadas ao poder público, aos Servidores dos Poderes Legislativo e Judiciário, ao Militares e aos dirigentes e representantes sindicais, punidos com fundamento em Atos institucionais e Complementares.
Parágrafo 1º - Consideram-se conexos, para efeito deste artigo, os crimes de qualquer natureza relacionados com crimes políticos ou praticados por motivação política.

2 - Lula enviou para aprovação do Congresso em maio de 2010 o Projeto criando a Comissão Nacional da Verdade e Memória, que investigaria os mortos e desaparecidos durante a ditadura militar. Aguarda aprovação.
A Ministra de Direitos Humanos, Maria do Rosário, quando de sua posse, prometeu avançar no processo de reconhecimento das violações contra os direitos humanos no período do regime militar.

3 - O Ministro do Gabinete de Segurança Institucional, José Elito Carvalho Siqueira, criticou a instalação da comissão da verdade. Disse: " Nós veremos situações de passado, pontuais, que não levam a nada. Temos que pensar para frente, na melhoria do nosso país, das nossas gerações. Podemos estar perdendo tempo, espaço e velocidade se ficarmos sendo pontuais em situações isoladas do passado. Não temos que nos envergonhar ou nos vangloriar. Nós temos que enfrentar, estudar, discutir como fato histórico."
Foi repreendido (segundo a imprensa) pela Presidente Dilma por essa declaração.

4 - O Ministro da Defesa, Nelson Jobim, defendeu a criação da Comissão da Verdade, ressaltando, no entanto, que é preciso investigar não só as ações adotadas pela ditadura, mas também a atuação de grupos armados que tentavam derrubar o regime.

Blog: A criação da chamada Comissão da Verdade parece ser uma prioridade da Presidente Dilma e do pessoal da antiga esquerda armada. Absurdos ocorreram de ambos os lados envolvidos. Talvez no momento, a posição mais sensata, seja a do General José Elito.

ER