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quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

ENTREGANDO A RAPADURA

Em recente cerimônia em Brasília foram identificados representantes do Sul de Minas. Chico (barbudo na frente), de Três Pontas. Alaor e Inácio, de Itajubá. Marco Carvalho, de Santa Rita de Caldas. Hélio Sinval, de São Gonçalo do Sapucaí. Macário, de Pouso Alegre. Ébio, de Poços de Caldas. Mário Perigoso, de Piranguçu. E mais: Luis Carlos, de São Paulo;  Ari, de Vitória e Goering, de São Paulo.
Todos garantidos.

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PHOTOGRAPHIA NA PAREDE

(Dois artistas inesquecíveis)

Comentário completo feito pelo Walter Bianchi.

Ademir da Guia e Pedro Rocha - dois grandes jogadores que deixaram saudades.

Ademir da Guia - Um jogador que atuava com classe e habilidade. Muitas pessoas acham que o maior ídolo do Palmeiras é o goleiro Marcos, mas tenho certeza que o maior ídolo de toda a historia do time é o “Divino” que vestiu a camisa por mais ou menos 16 anos, e não é a toa que tem um busto de bronze nos jardins do estádio Palestra Itália. Também é tido como um dos craques mais injustiçados da história do futebol brasileiro, pois durante toda a sua longa carreira foi convocado apenas 14 vezes para a Seleção e disputou apenas uma partida em Copas do Mundo, a de 1974, quando o Brasil já estava desclassificado, na disputa pelo 3º lugar contra a Polônia. Ademir da Guia já foi vereador da cidade São Paulo, tendo sido eleito pelo PC do B, e migrado posteriormente para o PL, atual Partido da República-PR. Ademir da Guia é filho do zagueiro brasileiro Domingos da Guia, chamado de “O Divino Mestre”, considerado um dos maiores zagueiros do futebol brasileiro. Ademir da Guia jogou naquela que foi considerada a maior equipe (A Academia) da história do Palmeiras. Como um maestro, Ademir regia o meio campo ao lado de seu grande amigo Dudu. Costumava-se dizer que Ademir da Guia não corria em campo, mas desfilava tal era a elegância de suas passadas. -

Pedro Rocha - Teve um desempenho brilhante vestindo a camisa do Peñarol, acumulando títulos da Libertadores e do Mundial Interclubes, além de campeonatos uruguaios. Em 1971, transfere-se para o São Paulo, onde permanece até 1977, quando sai com 34 anos de idade. Nesse meio tempo, Verdugo (um de seus apelidos, já que misturava a raça uruguaia e uma enorme habilidade com a bola) ajudou o São Paulo a chegar a dois títulos estaduais, em 1971 e 1975 e também chegou a ganhar o campeonato Nacional brasileiro pelo mesmo São Paulo em 1977. Pelo tricolor paulista, atuou 375 vezes, marcando 113 gols. Também jogou em outros clubes do futebol brasileiro como Coritiba, Palmeiras e Bangu antes de encerrar a carreira, em meados da década de 80 quando atuava pelo Al-Nasar (Arábia Saudita). Também é lembrado pela admiração que Pelé tinha por seu futebol. Em sua opinião, Pedro Rocha era um dos cinco melhores jogadores do mundo. Atualmente, com 67 anos de idade, Pedro Rocha vive um drama. Sofrendo de atrofia do mesencéfalo, um mal que afeta os seus movimentos e a fala, mas não a compreensão e a memória, o ex-jogador passa os dias em casa, na companhia da mulher, Mabel, fazendo fisioterapia e recebendo assistência médica.

Walter Bianchi

CONTA GOTAS

1 - Que Ideli Salvatti demonstra não gostar de adultos é comprovado. Não gostar também de crianças, é novidade. Como ministra da pesca (?), quer incluir peixes na merenda escolar. Alguém já viu alguma criança gostar de peixe?

2 - Chumbo trocado não doi. Lula liberou o italiano Batistti e eles, com certeza por vingança, liberaram imediatamente o Ronaldinho Gaúcho.

3 - Antes do que esperávamos, dona Dilma vai levar o troco do triste PMDB. Deve ser na votação do novo salário mínimo. Oportunidade para o partido do vice-presidente apresentar suas armas.

4 - Ele merece. Mas não devia aceitar o "convite' do exército para passar um período de férias nas instalações do Forte dos Andradas, no Guarujá. Foi todo mundo. Filhos, netos e agregados. Vai ser difícil desgrudar.

5 - O governo cubano começouontem o processo de demissão de meio milhão de funcionários públicos em cinco importantes setores econômicos do país, entre eles a indústria do açúcar e a infraestrutura de saúde.


(Erlich - El País)

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DOE PALAVRAS

Enviado por email pelo General Roberto Osório.

Não tem nada pra doar? Doe palavras!


O Hospital Mário Penna, de Belo Horizonte, que cuida de doentes com câncer, lançou um projeto pra lá de sensacional. É o Doe Palavras.
Fácil, rápido e todo mundo pode doar um pouquinho, que nem dói. Basta acessar o site http://www.doepalavras.com.br/ e escrever uma mensagem. Sua frase aparece no telão para os pacientes que estão em tratamento.
Enquanto fazem quimioterapia, podem ler o que escrevemos para eles.
Por que você não experimenta?!
E encaminhe esta mensagem. Quanto mais pessoas souberem, mais conforto os doentes receberão...

Blog: Custa tão pouco prestar um pouquinho de solidariedade. Não é necessário nem manter o anonimato.

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UMA GRANDE LIÇÃO

Enviado pelo email pelo Júlio César Anselmo Castro


A humildade não está na pobreza, não está na indigência, na penúria, na necessidade,  na nudez e nem na fome".

Na semana passada, o vice-presidente da República, José Alencar, de 77  anos, deu início a mais uma batalha contra o câncer. É o 11º tratamento ao qual se submete.

Desde quando o senhor sabe que, do ponto de vista médico, sua doença é incurável?

 JA - Os médicos chegaram a essa conclusão há uns dois anos e logo me contaram.
E não poderia ser diferente, pois sempre pedi para estar plenamente informado.
A informação me tranquiliza. Ela me dá armas para lutar.
Sinto a obrigação de ser absolutamente transparente quando me refiro à doença em público.
Ninguém tem nada a ver com o câncer do José Alencar, mas com o câncer do vice-presidente, sim.
Um homem público com cargo eletivo não se pertence.

O senhor costuma usar o futebol como metáfora para explicar a sua luta contra a doença.

Certa vez, disse que estava ganhando de 1 a 0. De outra, que estava empatado.

E, agora, qual é o placar?

 JA - Olha, depois de todas as cirurgias pelas quais passei nos últimos  anos, agora me sinto debilitado para viver o momento mais prazeroso de uma partida: vibrar quando faço um gol. Não tenho mais forças para subir no alambrado e festejar.

Como a doença alterou a sua rotina?

 JA - Mineiro costuma avaliar uma determinada situação dizendo que "o trem está bom ou ruim". O trem está ficando feio para o meu lado. Minha vida começou a mudar nos últimos meses. Ando cansado. O tratamento que eu fiz nos Estados Unidos me deu essa canseira. Ando um pouco e já me canso.
Outro fato que mudou drasticamente minha rotina foi a colostomia (desvio  do intestino para uma saída aberta na lateral da barriga, onde são colocadas bolsas plásticas), herança da última cirurgia, em julho.
Faço o máximo de esforço para trabalhar normalmente. O trabalho me dá a sensação de cumprir com meu dever.
Mas, às vezes, preciso de ajuda. Tenho a minha mulher, Mariza e a Jaciara (enfermeira da Presidência da República) para me auxiliarem com a colostomia. Quando, por algum motivo, elas não podem me acompanhar, recorro a outros dois enfermeiros, o Márcio e o Dirceu. Sou atendido por eles no próprio gabinete. Se estou em uma reunião, por exemplo, digo que vou ao banheiro, chamo um deles e o que tem de ser feito é feito e pronto. Sem drama nenhum.

O senhor não passa por momentos de angústia?

 JA - Você deveria me perguntar se eu sei o que é angústia.
 Eu lhe responderia o seguinte: desconheço esse sentimento. Nunca tive isso. Desde pequeno sou assim, e não é a doença que vai mudar isso.

O agravamento da doença lhe trouxe algum tipo de reflexão?

 JA - A doença me ensinou a ser mais humilde.
Especialmente, depois da colostomia. A todo momento, peço a Deus para me conceder a graça da humildade. E Ele tem sido generoso comigo.
Eu precisava disso em minha vida. Sempre fui um atrevido.
Se não o fosse, não teria construído o que construí e não teria entrado na política.

É penoso para o senhor praticar a humildade?

JA - Não, porque a humildade se desenvolve naturalmente no sofrimento. Sou obrigado a me adaptar a uma realidade em que dependo de outras pessoas para executar tarefas básicas.
Pouco adianta eu ficar nervoso com determinadas limitações. Uma das lições da humildade foi perceber que existem pessoas muito mais elevadas do que eu, como os profissionais de saúde que cuidam de mim.
Isso vale tanto para os médicos Paulo Hoff, Roberto Kalil, Raul Cutait e Miguel Srougi quanto para os enfermeiros e auxiliares de enfermagem  anônimos que me assistem.
Cheguei à conclusão de que o que eu faço profissionalmente tem menos importância do que o que eles fazem. Isso porque meu trabalho quase não tem efeito direto sobre o próximo.
Pensando bem, o sofrimento é enriquecedor.

Essa sua consideração não seria uma forma de se preparar para a morte?

JA - Provavelmente, sim.
Quando eu era menino, tinha uma professora que repetia a seguinte oração: "Livrai-nos da morte repentina".  O que significa isso? Significa que a morte consciente é melhor do que a repentina.Ela nos dá a oportunidade de refletir.

O senhor tem medo da morte?

JA - Estou preparado para a morte como nunca estive nos últimos tempos. A morte para mim hoje seria um prêmio. Tornei-me uma pessoa muito melhor.
Isso não significa que tenha desistido de lutar pela vida.
A luta é um princípio cristão, inclusive. Vivo dia após dia de forma plena.
Até porque nem o melhor médico do mundo é capaz de prever o dia da morte de seu paciente.
Isso cabe a Deus, exclusivamente.

Se recebesse a notícia de que foi curado, o que faria primeiro?

JA - Abraçaria minha esposa, Mariza e diria:
"Muito obrigado por ter cuidado tão bem de mim".

Blog: Para ler, reler e aprender.

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NEM TANTO