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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

O TAL DE MERCADO - 2

Comentário de Anônimo (da terrinha). Tranquilo e procedente.

Um pouco mais da metade do produto gerado pela CSN é destinado para o mercado externo. Daí explica-se o retardamento do investimento. É importante ressaltar que o mercado brasileiro crescerá abruptamente, principalmente com relação ao mercado de óleo&gás. É sabido que, só a Petrobrás investirá mais de 80 bilhões de reais em 2012 - Parte disto já está em licitação como novas plataformas, refinarias, etc. Esse mercado será o maior consumidor de material elétrico de nosso país, principalmente com relação a motores elétricos (seja de alta, média ou baixa tensão). É lógico que nínguem debaixo do sol está totalmente protegido contra movimentações do mercado, mas posso afirmar-lhe com convicção que, se essa maré for a "verdadeira" justificativa da Siemens para atrasar ou abortar o projeto de Itajubá, a empresa WEG daria gritos de alegria. Não há concorrência no Brasil para os meninos alemães fabricantes de Santa Catarina para motores de área classificada. Só esse mercado já justifica o investimento na terrinha porque a Petrobrás e qualquer outra operadora abaixo do guarda chuva da ANP (inclusive a turma do X) exige conteúdo nacional em seus empreendimentos. Como sabemos, um mercado puxa o outro. A indústria brasileira está aquecida no momento, tanto por causa destes citados acima como por causa dos maciços investimentos estruturais para copa, olimpíadas, etc. Isso nos dá um último respiro antes de qualquer tragédia econômica. Sabemos que turbulências sempre vão existir na vida, mas os que enxergam depois da curva conseguem passar pelas dificuldades com menos medo e mais confiança.
Estou aguardando para ver se os executivos da Siemens realmente são dignos de ocupar nossa grande terrinha, revelando-se mais por atos do que por palavras.
Torço para que sim.

Anônimo (por dentro dos acontecimentos)

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