Antes que me torne um eremita completo, ocuparei este espaço para falar e discutir um pouco, com simplicidade, sobre a vida, com suas alegrias e tristezas. Pode ser que acabe falando comigo mesmo. Neste caso, pelo menos prevalecerá a minha opinião.
Estive em Itajubá ontem, para o sepultamento de um primo muito querido.Infelizmente nem andei pela cidade tão amada, da qual já estava morrendo de saudades... Do velório, que aconteceu próximo da EFEI, nos encaminhamos para o Cemitério novo que fica localizado na saída da cidade sentido Rodovia Fernão Dias. Confesso que nas poucas horas que ali passei, tive algumas surpresas: a primeira delas foi o crescimento imobiliário em um curto espaço de tempo. Desde minha última estada na cidade, março deste ano. A segunda foi o trânsito. A cidade está literalmente parada. A terceira foi com o novo Cemitério. Gostei da localização. Fica em lugar alto e com isso não oferece risco para o meio ambiente. No Brasil, quase sempre, a implantação dos mesmos tem sido feita em terrenos de baixo valor imobiliário ou com condições inadequadas causando a ocorrência de impactos ambientais primários, secundários e a contaminação das águas subterrâneas.Felizmente, o Novo Cemitério da cidade de Itajubá se encontra em terreno sólido. Os sepultamentos são fatos marcantes desde as primeiras civilizações humanas. Sepultar sempre foi um ato de dignidade e respeito para com o próximo. É claro que em um momento de tristeza e despedida, nossa atenção está voltada para o ser que está partindo deste mundo e para seus familiares, mas não deixei de admirar, do alto daquele morro, um por de sol indescritível...Cenário próprio de um dia de sol, calor e céu azul, muito azul. O cenário completou e enlutou as pessoas ali presentes que, diante do fenômeno morte paradoxalmente se encontra tão próximo da vida e das relações humanas. As pessoas se unem e se solidarizam no momento da mais doída das dores. A separação. Ao som do violão e da bela voz do Jorge (cantor de Itajubá) as pessoas também cantavam em lágrimas as músicas que nosso amigo que partia desta vida, mais gostava. Carinhoso, Como é grande o meu amor por você e Naquela mesa. (Momento sublime e emocionante) A única ressalva na minha despretensiosa opinião é a entrada para o Cemitério. Está faltando uma rotatória, pois levamos quase dez minutos para atravessar a rodovia de mão dupla e com intenso movimento nos dois sentidos. Está perigoso. Itajubá está de vento em popa. Parabéns! Bah
Um comentário:
"Tudo Azul",
Minha Despretensiosa Opinião...
Estive em Itajubá ontem, para o sepultamento de um primo muito querido.Infelizmente nem andei pela cidade tão amada, da qual já estava morrendo de saudades...
Do velório, que aconteceu próximo da EFEI, nos encaminhamos para o Cemitério novo que fica localizado na saída da cidade sentido Rodovia Fernão Dias.
Confesso que nas poucas horas que ali passei, tive algumas surpresas: a primeira delas foi o crescimento imobiliário em um curto espaço de tempo. Desde minha última estada na cidade, março deste ano.
A segunda foi o trânsito. A cidade está literalmente parada.
A terceira foi com o novo Cemitério. Gostei da localização. Fica em lugar alto e com isso não oferece risco para o meio ambiente. No Brasil, quase sempre, a implantação dos mesmos tem sido feita em terrenos de baixo valor imobiliário ou com condições inadequadas causando a ocorrência de impactos ambientais primários, secundários e a contaminação das águas subterrâneas.Felizmente, o Novo Cemitério da cidade de Itajubá se encontra em terreno sólido.
Os sepultamentos são fatos marcantes desde as primeiras civilizações humanas. Sepultar sempre foi um ato de dignidade e respeito para com o próximo. É claro que em um momento de tristeza e despedida, nossa atenção está voltada para o ser que está partindo deste mundo e para seus familiares, mas não deixei de admirar, do alto daquele morro, um por de sol indescritível...Cenário próprio de um dia de sol, calor e céu azul, muito azul.
O cenário completou e enlutou as pessoas ali presentes que, diante do fenômeno morte paradoxalmente se encontra tão próximo da vida e das relações humanas. As pessoas se unem e se solidarizam no momento da mais doída das dores. A separação.
Ao som do violão e da bela voz do Jorge (cantor de Itajubá) as pessoas também cantavam em lágrimas as músicas que nosso amigo que partia desta vida, mais gostava. Carinhoso, Como é grande o meu amor por você e Naquela mesa. (Momento sublime e emocionante)
A única ressalva na minha despretensiosa opinião é a entrada para o Cemitério. Está faltando uma rotatória, pois levamos quase dez minutos para atravessar a rodovia de mão dupla e com intenso movimento nos dois sentidos. Está perigoso.
Itajubá está de vento em popa. Parabéns!
Bah
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