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quarta-feira, 10 de agosto de 2011

INCOMPREENSÍVEL QUEDA DE BRAÇOS

Todos sabem quem são os maiores prejudicados.

Ontem, após mais uma assembleia, os professores decidiram continuar longe das salas de aula. Segundo o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação , a greve continua até a próxima terça-feira (16), quando a categoria se reúne novamente.
Também na tarde de ontem, a Secretaria de Estado de Educação divulgou uma lista de medidas para reduzir o impacto da greve. Segundo o governo, uma das medidas anunciadas é a contratação de 3 mil professores substitutos que lecionam para o 3º ano do Ensino Médio.
Hoje, representantes do sindicato, Ministério Público (MP) e Secretaria de Estado de Educação se reúnem, às 14h30, na sede do MP, para tentar chegar a um acordo o mais rápido possível.
A principal reivindicação dos professores é o reajuste para atingir o piso salarial nacional de R$ 1.597 para uma jornada de 40 horas semanais. Atualmente, o piso é de R$ 369 para 24 horas por semana.
O impasse permanece entre a categoria e a Secretaria de Estado da Educação (SEE). O órgão afirma que o piso praticado é de R$ 1.187 para 40 horas semanais. No regime salarial de subsídio, em vigor atualmente, os professores recebem R$ 1.122 para de 24 horas semanais. A SEE entende o valor como sendo superior ao piso nacional, já que a carga horária é menor.
De acordo com a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais, a paralisação atinge 18% das 3.777 escolas públicas estaduais: 2% estão totalmente paradas e outros 16% em paralisação parcial. Para o Sind-UTE/MG, a adesão é maior e atinge 50% das escolas, sendo que a adesão no interior do Estado vem crescendo.

O Tempo

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