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quarta-feira, 6 de julho de 2011

SOB A LUZ DE VELAS

Ainda do tempo do G.E. Rafael Magalhães, quando as professoras não eram chamadas de tias.
Ou era de professora ou de Dona.
Havia uma menina bonita que declamava nos dias de festas, Casimiro de Abreu. Ao terminar a poesia, segurando delicadamente a barra da saia, sorria ao receber os aplausos (os meus, entusiásticos).

DEUS

Eu me lembro! eu me lembro! - Era pequeno
E brincava na praia; o mar bramia
E, erguendo o dorso altivo, sacudia
A branca escuma para o céu sereno.

E eu disse a minha mãe nesse momento:
"Que dura orquestra! Que furor insano!
Que pode haver maior do que o oceano,
Ou que seja mais forte do que o vento?!

Minha mãe a sorrir olhou pros céus
E respondeu: - "Um Ser que nós não vemos
É maior do que o mar que nós tememos,
Mais forte que o tufão! meu filho, é - Deus!"

ER

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