Translate

terça-feira, 5 de julho de 2011

ÓDIO ON-LINE


Segundo o jornalista e escritor Ruy Castro, Chico Buarque fez uma grave constatação: Teria dito o compositor:
"Eu achava que era amado, porque as pessoas iam ao meu show, me aplaudiam, e, me cumprimentavam. Descobri na internet, que sou odiado. As pessoas falam o que lhes vem à cabeça. Agora entendi as regras do jogo."
Continuando Ruy Castro:
Na internet, ao sermos convidados a interagir e a postar nossos comentários, podemos despejar tudo o que pensamos contra ou a favor de quem quer que seja. Quase sempre contra. Uma sequência de comentários - que, em poucas horas, são milhares - a respeito de qualquer coisa nas páginas on-line é uma saraivada de ódios, despeitos, rancores, recalques e ressentimentos. E, não raro, num português de quinta. Pode-se ofender, ameaçar e agredir sem receio, como numa covarde carta anônima coletiva.
Alguns dirão que isso tem um lado bom - com a internet, acabou a hipocrisia e, agora, as pessoas podem se revelar como realmente são.
Que ótimo. Resta perguntar quando elas passarão à pratica - do ódio on-line contra X ou Y para sua    manifestação concreta na rua.

Ruy Castro

Blog: O zelador ainda é do tempo que o Chico Buarque de Hollanda, juntamente com o cigarro Continental e a Brahma casco escuro, eram preferência e unanimidades no País. O Continental desapareceu com as campanhas anti-fumo. A casco escuro, matou a casco claro e deixou de ser citada. O Chico se lascou com o apoio explicito ao Lula e posteriormente Dilma.

ER   

Nenhum comentário: