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sexta-feira, 22 de julho de 2011

MAR DE DESINFORMAÇÃO - COMPLEMENTO

Zé, não se aborreça com isso. (Comentário do Walter Bianchi)

Fazer política não é pertencer a partidos políticos. Fazer política é interferir na coletividade, procurando o bem comum. É a arte de convencer os contrários com retórica que suas idéias trarão o bem para a sociedade.
As maiores cabeças da humanidade se debruçaram sobre a política, participando ou refletindo sobre ela. Eu me lembro e V. também deve se lembrar que no tempo de escola ninguém queria ser político. Afinal vivíamos a época da ditadura, os famosos anos de chumbo. Alguns sonhavam em ser médicos, engenheiros, pilotos de helicóptero, professores, etc., mas político não.
Eu tive um colega, no primário, que sonhava em dirigir caminhão de lixo. Mas nunca falou em ser político.
A imagem dos políticos no nosso País nunca foi boa. Tenho a impressão que está piorando. Os escândalos borbulham a cada instante. Dólar na cueca. Mensaleiros. Gafanhotos. Aloprados. Irmão de deputado preso sacando milhões. Gente renunciando para não ser cassada e depois voltando em outro cargo rindo dos eleitores. E está ficando normal. Observamos calados o escambo de cargos no governo federal. Vemos, passivos, caciques empenharem seu capital na disputa por cargos que lhes trarão algum benefício. Mas no Brasil, parece que, para a maioria, isso pouco importa. A política virou uma oportunidade de enriquecimento rápido para boa parte das pessoas. O bem comum ficou em segundo plano. Ela dá a oportunidade de orgânicos e fisiológicos se estabelecerem no poder, afastando pessoas de boa fé que querem realmente o bem comum. Algumas figuras acham que um mandato de deputado, de vereador, lhes pertencem. Agem como se fossem donos. Sem falar na injustiça que é um disputar um cargo num Parlamento com uma pessoa que já está lá, com todos os recursos. Refleti e conclui: aquele colega que queria dirigir o caminhão de lixo pensa mais na sociedade que a grande maioria dos nossos ‘representantes’. Ao querer, na inocência de uma criança, exercer um serviço para a coletividade, ele é mais político que nossos homens públicos.
Adaptado de uma artigo de Mauro Noronha.

Walter Bianchi

4 comentários:

Anônimo disse...

O Zélador fez bem em sair da política , pois jamais foi político .
Faz bem em cuidar da própria vida e deixar que os expertos cuidem das coisas do povo.
No mais o PSDB acabou com o Brasil e quando governou Itajubá foi uma tragédia, que parou tudo e deixou todos os "amigos" na pior amargura.
Edson olhe para frente e cuide de vc, pois os que falam mal dos seus atos é por magoas da política. E os raros que nada dizem é porque são amigos mesmo do coração.

Amigo do coração

Anônimo disse...

Amigo do Coração, quem deixou o Zézinho na mão foi um "amigo" do coração dele.
Concordo com o que disse sobre cuidar de si mesmo, pois a fraudarem é demais.

Sei das cosas

Junior disse...

Zezinho

A Válida tentativa de uma pessoa se posicionar firmemente contra o que atualmente vivência, coloca a mesma como um diferenciado e naturalmente estas ações elevam o ser humano, trazem vitórias pessoais expressivas(dignidade), além de lapidar constantemente o caráter e estar sempre buscando o caminho certo, diga-se de passagem com as próprias pernas.
Esta é a missão, temos desafios diários de alma, de saúde, de vida, de profissão, de escolhas, de sentimentos, de fazer o bem, de buscas e da vontade de poder querer algo melhor do que está para manter o que de mais precioso temos que é a vida, a continuidade de nosso nome e família.
Tentar seguir isto, neste mundo invertido é o maior desafio já proposto ao homem nos dias atuais.

Edson Riera disse...

De Olho,

Nada na terrinha me surpreende.

zezinho