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quarta-feira, 27 de julho de 2011

BATATADAS À GRANEL

Quem fala o quer ouve o que não quer !

Deu na WebMinas

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi comparado aos generais da ditadura militar (1964-1985) e ao também ex-presidente Fernando Collor de Mello em evento voltado para o mercado imobiliário na noite desta segunda-feira, em São Paulo. Lula recebeu o título de personalidade do ano da revista Vida Imobiliária em uma cerimônia realizada no tradicional Clube Monte Líbano, devido à criação do programa Minha Casa Minha Vida. Ele rejeitou as comparações.
O presidente do conselho editorial da revista e empresário do setor imobiliário, Romeu Chap Chap , fez um longo discurso no qual comparou Lula a Collor e aos generais. Segundo Chap Chap, seria impossível Lula ter feito o Minha Casa Minha Vida se não fossem os militares, que criaram o BNH, no anos 70, e Collor, que promoveu a abertura da economia.
Chap Chap se referiu à ditadura como “o ainda criticado regime militar” e classificou a abertura econômica promovida por Collor como um “gesto de heroísmo”.
Lula ainda viu o empresário pedir uma salva da palmas especial para seus antecessores Fernando Henrique Cardoso e Itamar Franco, pela estabilização da economia que também teria sido fundamental para o sucesso de seu governo. O petista aplaudiu FHC. Além disso, Lula foi comparado ao francês Charles De Gaule, considerado um dos maiores estadistas do século 20.
Chap Chap admitiu que boa parte dos empresários do mercado imobiliário “não é petista” e nem sequer votou em Lula nas eleições de 2002 e 2006. “Quando Lula disse que faria um milhão de casas e criaria 10 milhões de empregos pensamos que era só uma promessa demagógica de campanha”, disse Chap Chap.
Ao receber o prêmio, Lula lembrou que nunca o setor imobiliário ganhou tanto dinheiro. “Quem não é competitivo que trate de se estabelecer”, disse. O ex-presidente também aproveitou para, de forma sutil, se desvencilhar das comparações. “Não tem o que inventar, Temos que fazer o óbvio. Estamos fazendo agora o que poderia ter sido feito há 30 anos”, disse. O evento, que custou R$ 250 mil, tem entre seus patrocinadores a Caixa Econômica Federal.

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