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domingo, 31 de julho de 2011

SOB A LUZ DE VELAS

“O fracasso deveria ser nosso professor, não nosso coveiro. Fracasso é adiamento, não derrota. É um desvio temporário, não um beco sem saída. Fracasso é algo que nós só podemos evitar não dizendo nada, não fazendo nada, e não sendo nada.”

Denis Waitley

VILAREJO ABANDONADO

Ouvido hoje na Av. Dr. Rosemburgo Romano, na Boa Vista:

- Ô cumpadre o baticum do mafuá varou a madrugada. Balançava até as vidraças das casas.

- Éh cumpadre, e tudo com autorização do prefeito. O homem deu autorização para funcionamento da tempestade de ruídos até  às 02:30 horas da madrugada e mais, para hoje o dia inteiro.

- Esperar o que ? Se não cuidam direito de remédios para a população carente irão se preocupar com agressão sonora ? A não ser com um coitado que faz propaganda sonora na sua bicicleta, salvando o pão das crianaças. Esse é fora-da-lei.

- Éh, tem razão.

- Cumpadre, e os vereadores não se preocupam ?

- Esqueça. Tirando o Robison, estão todos de férias.

ER  

DESCALABRO NO MAFUÁ

Hoje conclui que a sensação de impotência é muito pior que noites sem dormir.
Aliás, são 12:00 horas do domingo e o lixo sonoro do mafuá já começou. Está em níveis de decibéis elevadíssimos.
Relato o périplo:
Fui às 11:00 horas até o Batalhão de Polícia. Tudo trancado. Inexpugnável como uma fortaleza. Dirigi-me até a sede dos Bombeiros, que fica ao lado.
Um solicito soldado tomou a iniciativa de ligar para os "plantonistas" da PM para me atenderem. Fiquei esperando em frente ao portão. Passado algum tempo e nada.
Liguei no celular para o 190 e surpreendentemente atenderam.
Expliquei que gostaria de registrar uma ocorrência e solicitado, adiantei o assunto.
- Só segunda-feira respondeu o guarda.
Insisti e me mandaram aguardar. Se estivesse atendido o seu conselho estaria lá até agora.
Me desloquei até o portão do Mafuá.
Cenário tenebroso.
Um batalhão de seguranças entre fortões e tampinhas, todos mal-encarados.
Figuras femininas à la Amy entrando e saindo.
Disseram que têm alvará para funcionamento (concedido pelo Prefeito) até às 02:30 horas. Nível do som ? ficaria a critério deles.
Responsável pela Rave: Sr. Cristiano Rosa (não faço ideia de quem seja)
Falei que iria reclamar na polícia e me responderam de imediato. - Não perca  seu tempo, eles estão dando nos dando total apoio. (acredito)
Você que julga que estaria exagerando, passe pela região da Igreja São José durante o dia de hoje e prove o som da ante-sala do inferno. (imagino)

ER

MOÇA BONITA

Romy Schneider

É DISCO QUE EU GOSTO



CHÃO DE GIZ
No mais estou indo embora!
No mais estou indo embora!
No mais estou indo embora!
No mais!...

Zé Ramalho e Elba Ramalho.

ER

SEM PALAVRAS

FILME EM CARTAZ !

Quando você notar que para produzir, você precisa obter a permissão de homens que nada produzem - quando você notar que o dinheiro está fluindo para aqueles que negociam, não em mercadorias, mas em favores - quando você notar que homens ficam mais ricos por suborno e por influência e não pelo trabalho, e suas leis não te protegem contra eles, mas os protegem contra você - quando você notar a corrupção sendo recompensada e a honestidade tornando-se um auto-sacrifício – Você reconhecerá que sua sociedade está condenada". 

Ayn Rand

sábado, 30 de julho de 2011

TERRA SEM LEI E SEM ORDEM

Ainda é sábado. São 23:30 horas e mais uma vez tem início o descalabro do lixo sonoro no tenebroso mafuá que se tornou o antigo parque de exposições.
Cada dia somos tomados pela certeza de que se trata de uma vingança das autoridades contra os moradores da Boa Vista.
Os elementos que promovem o desastre devem ter autorização, em forma de um alvará ou de licença descabida para incomodar, concedido pelos ocupantes da prefeitura, delegacia, ou seja lá onde for.
Eliminaram do bairro do Pinheirinho o chamado "palácio de cristal" por incomodar os delicados ouvidos da classe A.
Não gozamos desse prestígio.
Reclamar para quem ?
Polícia Militar (190) não atende o telefone. Defesa Civil (199) recomenda reclamar na segunda-feira.
Além de torcer para que ocorra um curto-circuito e queime todos os aparelhos, só nos resta responder nas urnas contra os que se encontram hoje temporariamente no poder.
Abandono total.

ER
.

SOB A LUZ DE VELAS

Alô terrinha !

“Como gerente você é pago para estar desconfortável. Se você está confortável, é um sinal seguro de que você está fazendo as coisas erradas.”

Peter Drucker

MISTÉRIO ALDIANO

CANTINHO DA SALA

Di Cavalcanti

TOMOU O BARCO

Tomou o barco ontem em Itajubá o nosso amigo Luiz Alves Rosa. Muito conhecido e estimado no meio empresarial da cidade e participante ativo de diversas entidades. Luiz chegou na terrinha no final dos sessenta, quando estudante da Faculdade de Economia se destacou pela sua camaradagem e presença nas disputas esportivas.
Exerceu função gerencial na Massas Ferrini e na Itavel.
Luiz era casado com a Márcia Ferrini e pai da Bebel.
Mais um, da boa época, que parte antecipadamente.

ER 

PHOTOGRAPHIA NA PAREDE

Elvis Presley e Tom Jones

PAROU POR QUÊ ?

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Ó NÓIS NA GROBO !


Deu no EPTV

Desde a semana passada, mais de um milhão e 300 mil medicamentos já foram descartados em Itajubá, no Sul de Minas. São remédios que deveriam ser entregues para a comunidade, mas que foram descartados porque estavam vencidos ou mal armazenados. Parte dos remédios vencidos ainda estão na Secretaria de Saúde de Itajubá. São cartelas de comprimidos inibidores de ácido úrico, usados para o tratamento da doença conhecida como "Gota". Eles venceram em março e maio deste ano. Segundo a lista, o total de remédios deste tipo que estão vencidos chega a 18 mil comprimidos.
A lista ainda apresenta outros 64 tipos de medicamentos que também não podem ser aproveitados. A maioria ainda está dentro do prazo de validade, mas foram armazenados de maneira incorreta. Entre eles estão pomadas, xaropes e comprimidos, a maioria para tratamento de hipertensão, alergia, entre outras doenças. Mais de 224 mil comprimidos de Metildopa 500g, usado para o tratamento de infecções ginecológicas, não foram aproveitados. De Furosemida 40mg, que é indicado para combater edemas pulomares e insuficiências cardíacas, foram mais de 231 mil remédios que venceram ou estavam mal armazenados.
A denúncia foi feita por um vereador da cidade e a prefeitura abriu uma sindicância para apurar as responsabilidades pelo desperdício. Os remédios que ainda podem ser utilizados agora ficam no 2º andar do mesmo posto de saúde. Muitas caixas ficam empilhadas, em contato direto com o chão. De lá, eles são distribuídos para a população na Farmácia Municipal.
Itajubá recebe por mês 144 tipos diferentes de medicamentos do governo do Estado. Os medicamentos vencidos deverão ser devolvidos ao fabricante, conforme portaria da Anvisa.

EPTV



SOB A LUZ DE VELAS

Algumas mulheres permanecem na memória de um homem, mesmo que ele as tenha visto por um único segundo, atravessando a rua.

(Rudyard Kipling)

COMPLICADA SITUAÇÃO AMERICANA

Erlich - El País

COMPLEXO AERONÁUTICO

Deu na WebMinas

Em reunião durante a última terça-feira (26), em Belo Horizonte, autoridades municipais, estaduais e federais avaliaram estudo de ordenação territorial e a estrutura de capacitação necessárias para discutir o formato para consolidação do Complexo Aeronáutico do Estado de Minas Gerais.
O objetivo foi alinhar todas as ações que existem no Estado, como a implantação do Polo Aeroespacial de Tupaciguara, no Triângulo Mineiro, núcleos de formação profissional e estrutura de apoio logístico, promovidos pelo governo, empresas e instituições de ensino.
Segundo o secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Narcio Rodrigues, será priorizada uma visão estratégica que estabelecerá nova vocação para Minas Gerais, potencializando pesquisa, conhecimento e produção na área aeroespacial. “Vamos transformar o que é a ideia do complexo aeronáutico em quatro polos em Minas Gerais, envolvendo as regiões no entorno dos municípios de :
  • Itajubá
  • Lagoa Santa
  • Tupaciguara
  • Goianá
1 - No polo de Itajubá, no Sul de Minas, que abriga a Helibras, o objetivo é fortalecer a vocação para asas móveis, investindo, além da montagem de helicópteros, no início do processo industrial e nacionalização da produção de aeronaves.

2 - No polo de Lagoa Santa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), próximo do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, que na próxima semana entra em fase de licitação para obras de construção do Terminal 2 de passageiros, haverá investimentos na área de qualificação de mão de obra com a construção do Centro de Capacitação Aeroespacial.

3 - No Polo Aeroespacial de Tupaciguara, serão implantadas unidades da Axis Aeroespacial Ltda e uma unidade do Instituto de Estudos Avançados (IEAv), comandado pela Aeronáutica, que desenvolverá pesquisas e experimentos na área de propulsão a laser de veículos aeroespaciais hipersônicos. O Polo será ancorado na Universidade Federal de Uberlândia (UFU), que vai construir um campus no município para oferecer curso de aeronáutica. A indústria de aeronaves de aviação civil será liderada pela Axis, começando pela aeronave Tupã.

4 - O último polo envolve o aeroporto de Goianá, próximo de Juiz de Fora, na Zona da Mata, e que de acordo com o secretário pode oferecer logística para melhor exploração do pré-sal por parte da Petrobras. “Trata-se de um aeroporto que tem condições de abrigar atividades que hoje a Petrobras não tem onde realizar, e que vão se ampliar com o início do processo de exploração do pré-sal”, ressaltou o secretário.

A reunião contou também com a presença da diretora da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Maria Luisa Leal, com o subsecretário de Investimentos Estratégicos da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede), Luiz Antonio Athayde, com o secretário-adjunto da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes), Evaldo Vilela, com o  subsecretário de Ensino Superior, Fábio Kallas, com o presidente da Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais (Cetec), com Marcílio César de Andrade, com o reitor da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), Dijon de Moraes, com o reitor da Universidade de Itajubá, Renato Nunes, além de representantes da UFU e da Prefeitura de Tupaciguara.

WebMinas

Blog: Só nos resta acompanhar e torcer para que saiam do discurso e passem para a prática.

ER

CANTINHO DA SALA

Alfredo Volpi

PROVAS EM CONTRÁRIO

Como disse o Juiz do Supremo: "Eu sei muito bem que todo homem é inocente até prova em contrário". Mas, pela pele deste cara e dos andrajos que veste, eu já tenho todas as provas em contrário. Mandem entrar o banqueiro!

Millor Fernandes:

PESO NA CONSCIÊNCIA

Ouvido ontem na Av. Dr. Rosemburgo Romano, na fronteira entre a Boa Vista e o Morro Chic:

- Ô cumpadre, não existe punição para aqueles que atravancaram o desenvolvimento da cidade.

- Como assim ?

- Parece que agora sai o campo de aviação da terrinha. Ou melhor, será reconstruído praticamente no mesmo lugar onde existiu no início dos anos 50. Sua construção era para ser iniciada no início de 2005, como todos estão carecas de saber.

- Éh... Quantos investimentos a terrinha com certeza a terrinha perdeu pela falta de uma pista de pouso. Quantos empregos ? Quanta gente poderia ter estudado mais ? Quantos poderiam ter tratado mais da saúde ?

- Poís é, as pessoas que atravancaram tudo sob argumentos técnicos (ambiente, etc) não são más. Na certa foram estimuladas por políticos que não queriam ver o sucesso de outros. Isso aconteceu, está acontecendo e acontecerá sempre. É próprio da politicada.

- Contabilizando todos os prejuízos que provocaram, ninguém será responsabilizado por nada ?

- Muitos já aderiram ao novo projeto, isto é, praticamente o mesmo que apedrejaram em 2004 e 2005. Poderiam ser punidos única  e exclusivamente pelas suas consciências...

- Ah ! e esse pessoal tem isso ?

ER

É DISCO QUE EU GOSTO



SO FAR AWAY - TÃO DISTANTE

Carole King - 1971

Esta é a minha vida
Não é o que era antes
Todos estes sentimentos que eu compartilhei
Estes são meus sonhos
Que eu nunca tinha vivido antes
Alguém me sacuda porque eu
Eu devo estar dormindo


Agora que nós estamos aqui
É tão distante
Toda a luta que nós pensamos foi em vão
Todos os erros
Uma vida conteve
Todos eles finalmente começam ir embora


Agora que nós estamos aqui
É tão distante
E eu sinto como eu posso enfrentar o dia
Eu posso perdoar
E eu não estou envergonhado
Por ser a pessoa que sou hoje


Estas são minhas palavras
Que eu nunca disse antes
Eu acho que estou fazendo o certo
E este é o sorriso
Que eu nunca mostrei antes
Alguém me sacuda porque eu
Eu devo estar dormindo

Eu estou com tanto medo de acordar
Por favor não me sacuda
Medo de acordar
Por favor não me sacuda

ER

ANTIGA CIVILIZAÇÃO

PHOTOGRAPHIA NA PAREDE

Ernest Hemingway e Fidel Castro

quinta-feira, 28 de julho de 2011

SOB A LUZ DE VELAS

Quem não te procura, não sente sua falta. Quem não sente sua falta, não te ama. O destino determina quem entra na sua vida, mas você decide quem fica nela. A verdade dói só uma vez. Há três coisas na vida que nunca mais voltam: as palavras, o tempo, e as oportunidades. Então, valoriza quem valoriza você e não trate como prioridade a quem te trata como opção.

Vanessa Furstenberger
( Personal Trainer que está colocando os itajubenses em São Paulo para correr para viver)

NOITE DE GALA


Para os que gostam de futebol, para os flamenguistas e não flamenguistas, também para os que não apreciam o futebol, ontem aconteceu uma noite de gala.
Poderia ter vencido o Santos, como venceu o Flamengo. Há muito não assistíamos tão belo recital de irresponsabilidades táticas. Pura molecagem no bom sentido.
Raros passes errados (os que aconteceram provocaram gols), momentos de magia.
Partida inesquecível. Ficará registrada nos anais do futebol mundial.

ER 

CANTINHO DA SALA

Tarsila do Amaral

CANO AMERICANO ?


Erlich - El País


ANTES DE VOAR

Da Luciana Elayui

Instruções básicas antes de voar

A razão nunca respeitará a sua salvação.
Servir a Deus não é o que você faz para ele. É a expressão de gratidão pelo o que ele fez por você.
Você vai errar. Mas tão real quanto isso, é o fato de que você também vai acertar.
Cuide do seu chamado e ele cuidará de você.
Só existem dois lados. E você sabe disso.
Sua vontade de ser feliz não é só um sonho. É a voz de Deus gritando e desejando isso dentro de você.
Se Deus deu planos, ele dará formas para realizá-los.
Oração precisa ser a parte mais gostosa do seu dia.
A religião odeia a criatividade. Os religiosos têm medo dela.
A verdade que liberta não é a sua verdade. Mas é a verdade que “conhecereis”.
As vezes o seu “Deus fale alguma coisa” precise conhecer o seu “Deus, tenho que te falar uma coisa”.
Troque o “Senhor não sei” pelo “Pai, me ensine”
Você precisa ter assuntos que só falou pra Deus.
O chamado de Deus não é uma saudação emocionante. É o começo de uma história que vai até o seu último suspiro.
É possível ter opiniões diferentes e ainda assim servir ao mesmo Deus.
Preconceito tem cura.
Sexo é uma coisa espiritual.
Só é possível ter o sopro de vida e inspiração no seu nariz, se você estiver cara a cara com Deus.
Quanto mais espirituais ficamos, mais humanos nos tornamos.
Considere a história e as limitações das pessoas ao invés de julgá-las.
Aprenda a ouvir e a não ouvir também.
Antes de fazer o que você quer fazer, faça o que você deve fazer.
Deus ajuda quem quer ser ajudado.
Não existe fila até Jesus. É por isso que ele ressucitou e é um Espírito acessível a todos.
Igreja é um mistério que poucas pessoas se permitem entender.
A igreja precisa fazer parte da sua vida. É o fenômeno mais cultural e espiritual que existe.
Toda crise é uma busca pelo altar.
Quanto mais você é, menos você precisa explicar.
Perca o medo de voar. O vôo pode ser solitário, desconhecido e estranho para seus pés, mas é uma experiência tão incrível que mesmo se você quiser contar para alguém, a vista, a marca e a história são só suas. Curta isso de um jeito especial, e as pessoas vão desejar também.
Se cair, leia as instruções novamente.

Luciana Elaiuy  ( www.umpontoum.com )


PHOTOGRAPHIA NA PAREDE

Erroll  Flynn e Brigitte Bardot

quarta-feira, 27 de julho de 2011

SOB A LUZ DE VELAS

A parte perguntou para a parte qual delas
é menos parte da parte que se descarte.
Pois pasmem: a parte respondeu para a parte
que a parte que é mais — ou menos — parte
é aquela que se reparte.

Cacaso

ELE ESTÁ PRESENTE

Post do Walter Bianchi

Não é uma questão de ser chique ou não, é simplesmente uma questão de fé.
Veja o que disse o jornalista Marcos Losekann, no programa do Jô. “Eu tenho uma explicação simples para comprovar a existência de Deus. Eu tenho. Veja você: a gente acredita em tudo que é possível, e em tudo que é impossível. A gente acredita em universo, que continua se expandindo; a gente acredita em galáxias que não se sabe onde começam, onde terminam; a gente acredita em via-láctea; a gente acredita em coisas inimagináveis, só em Deus a gente prefere não acreditar. Só Deus não existe. Só o maestro pra reger tudo isso não existe. O resto todo existe. Então acho tão simples acreditar em Deus… É tão natural que exista alguma coisa que controle isso tudo. (…) As pessoas acham démodé acreditar. Há um patrulhamento ideológico em acreditar. Jornalistas, via de regra, não podem acreditar. Por que não? Eu acredito. E eu tenho o telefone Dele, falo com Ele direto, tranquilo.” E ele tem razão. Para algumas pessoas é um tanto constrangedor acreditar em Deus. Principalmente no meio intelectual. Tem gente que acredita, mas fica com vergonha de assumir ou simplesmente de usar expressões comuns aos cristãos como “com fé em Deus” ou “graças a Deus”. Acho que em tempos assim, em que as demonstrações de fé e sentimento estão cada vez mais em baixa, depoimentos como esse de Marcos Losekann são importantíssimos e merecem ser destacados.
E porque não dizer:é chique!

Walter Bianchi

PEDALANDO

CHIQUE É CRER EM DEUS

Por Glória Kalil

Nunca o termo “chique” foi tão usado para qualificar pessoas como nos dias de hoje.
A verdade é que ninguém é chique por decreto. E algumas boas coisas da vida, infelizmente, não estão à venda. Elegância é uma delas.
Assim, para ser chique é preciso muito mais que um guarda-roupa ou closet recheado de grifes famosas e importadas.
Muito mais que um belo carro Italiano.
O que faz uma pessoa chique, não é o que essa pessoa tem, mas a forma como ela se comporta perante a vida.
Chique mesmo é quem fala baixo.
Quem não procura chamar atenção com suas risadas muito altas, nem por seus imensos decotes e nem precisa contar vantagens, mesmo quando estas são verdadeiras.
Chique é atrair, mesmo sem querer, todos os olhares, porque se tem brilho próprio.
Chique mesmo é ser discreto, não fazer perguntas ou insinuações inoportunas, nem procurar saber o que não é da sua conta.
É evitar se deixar levar pela mania nacional de jogar lixo na rua.
Chique mesmo é dar bom dia ao porteiro do seu prédio e às pessoas que estão no elevador.
É lembrar-se do aniversário dos amigos.
Chique mesmo é não se exceder jamais!
Nem na bebida, nem na comida, nem na maneira de se vestir.
Chique mesmo é olhar nos olhos do seu interlocutor.
É “desligar o radar”, o telefone, quando estiver sentado à mesa do restaurante, prestar verdadeira atenção a sua companhia.
Chique mesmo é honrar a sua palavra, ser grato a quem o ajuda, correto com quem você se relaciona e honesto nos seus negócios.
Chique mesmo é não fazer a menor questão de aparecer, ainda que você seja o homenageado da noite!
Mas, para ser chique, chique mesmo, você tem, antes de tudo, de se lembrar sempre de o quão breve é a vida e de que, ao final e ao cabo, vamos todos terminar da mesma maneira, mortos sem levar nada material deste mundo.
Portanto, não gaste sua energia com o que não tem valor, não desperdice as pessoas interessantes com quem se encontrar e não aceite, em hipótese alguma, fazer qualquer coisa que não lhe faça bem, que não seja correta.
Lembre-se: o diabo parece chique, mas o inferno não tem qualquer glamour!
Porque, no final das contas, chique mesmo é Crer em Deus!

Glória Kalil



ESTÁ TUDO DOMINADO


Brasil com Miséria (Folha)

O Maranhão ainda é o Estado que tem maior parcela da população vivendo com até R$ 70 mensais. É 1,7 milhão, de acordo com o último Censo, o que representa 25% dos 6,5 milhões de maranhenses.
A pobreza é evidenciada pela infraestrutura deficiente. O esgotamento sanitário, por exemplo, cobre só 12% dos domicílios e a coleta de lixo alcança só 25% deles.
A atual governadora é Roseana Sarney (PMDB), filha do presidente do Senado, José Sarney (PMDB). Ela está em sua quarta gestão no Estado, que também foi governado pelo próprio Sarney de 1966 a 1971. Os governadores seguintes foram eleitos com seu apoio, à exceção de Nunes Freire (1975-1979).

Acusado de comandar a política no Estado, Sarney afirma não ter mais influência. A atual governadora diz que está investindo em infraestrutura para desenvolver o Maranhão.

Dados de 2009 do IBGE mostram que 45% dos trabalhadores maranhenses são informais ou não têm a carteira de trabalho assinada.

Dos 20 municípios com menor renda média do Brasil, 14 são maranhenses. No Estado, o rendimento médio mensal domiciliar, por pessoa, é de R$ 404,99, o menor do Brasil.

Folha



BATATADAS À GRANEL

Quem fala o quer ouve o que não quer !

Deu na WebMinas

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi comparado aos generais da ditadura militar (1964-1985) e ao também ex-presidente Fernando Collor de Mello em evento voltado para o mercado imobiliário na noite desta segunda-feira, em São Paulo. Lula recebeu o título de personalidade do ano da revista Vida Imobiliária em uma cerimônia realizada no tradicional Clube Monte Líbano, devido à criação do programa Minha Casa Minha Vida. Ele rejeitou as comparações.
O presidente do conselho editorial da revista e empresário do setor imobiliário, Romeu Chap Chap , fez um longo discurso no qual comparou Lula a Collor e aos generais. Segundo Chap Chap, seria impossível Lula ter feito o Minha Casa Minha Vida se não fossem os militares, que criaram o BNH, no anos 70, e Collor, que promoveu a abertura da economia.
Chap Chap se referiu à ditadura como “o ainda criticado regime militar” e classificou a abertura econômica promovida por Collor como um “gesto de heroísmo”.
Lula ainda viu o empresário pedir uma salva da palmas especial para seus antecessores Fernando Henrique Cardoso e Itamar Franco, pela estabilização da economia que também teria sido fundamental para o sucesso de seu governo. O petista aplaudiu FHC. Além disso, Lula foi comparado ao francês Charles De Gaule, considerado um dos maiores estadistas do século 20.
Chap Chap admitiu que boa parte dos empresários do mercado imobiliário “não é petista” e nem sequer votou em Lula nas eleições de 2002 e 2006. “Quando Lula disse que faria um milhão de casas e criaria 10 milhões de empregos pensamos que era só uma promessa demagógica de campanha”, disse Chap Chap.
Ao receber o prêmio, Lula lembrou que nunca o setor imobiliário ganhou tanto dinheiro. “Quem não é competitivo que trate de se estabelecer”, disse. O ex-presidente também aproveitou para, de forma sutil, se desvencilhar das comparações. “Não tem o que inventar, Temos que fazer o óbvio. Estamos fazendo agora o que poderia ter sido feito há 30 anos”, disse. O evento, que custou R$ 250 mil, tem entre seus patrocinadores a Caixa Econômica Federal.

WebMinas



É DISCO QUE EU GOSTO



Amy tomou o barco, ficou a Duffy. Mercy

ER

DANDO UMA BICUDA NO JEITO DE VIVER

Post via email do Walter Bianchi

Como a classe média alta brasileira é escrava do “alto padrão” dos supérfluos - Adriana Setti

No ano passado, meus pais (profissionais ultra-bem-sucedidos que decidiram reduzir o ritmo em tempo de aproveitar a vida com alegria e saúde) tomaram uma decisão surpreendente para um casal – muito enxuto, diga-se – de mais de 60 anos: alugaram o apartamento em um bairro nobre de São Paulo a um parente, enfiaram algumas peças de roupa na mala e embarcaram para Barcelona, onde meu irmão e eu moramos, para uma espécie de ano sabático.
Aqui na capital catalã, os dois alugaram um apartamento agradabilíssimo no bairro modernista do Eixample (mas com um terço do tamanho e um vigésimo do conforto do de São Paulo), com direito a limpeza de apenas algumas horas, uma vez por semana. Como nunca cozinharam para si mesmos, saíam todos os dias para almoçar e/ou jantar.
Com tempo de sobra, devoraram o calendário cultural da cidade: shows, peças de teatro, cinema e ópera quase diariamente. Também viajaram um pouco pela Espanha e a Europa. E tudo isso, muitas vezes, na companhia de filhos, genro, nora e amigos, a quem proporcionaram incontáveis jantares regados a vinhos. Com o passar de alguns meses, meus pais fizeram uma constatação que beirava o inacreditável: estavam gastando muito menos mensalmente para viver aqui do que gastavam no Brasil. Sendo que em São Paulo saíam para comer fora ou para algum programa cultural só de vez em quando (por causa do trânsito, dos problemas de segurança, etc), moravam em apartamento próprio e quase nunca viajavam.
Milagre? Não. O que acontece é que, ao contrário do que fazem a maioria dos pais, eles resolveram experimentar o modelo de vida dos filhos em benefício próprio. “Quero uma vida mais simples como a sua”, me disse um dia a minha mãe. Isso, nesse caso, significou deixar de lado o altíssimo padrão de vida de classe média alta paulistana para adotar, como “estagiários”, o padrão de vida – mais austero e justo – da classe média europeia, da qual eu e meu irmão fazemos parte hoje em dia (eu há dez anos e ele, quatro). O dinheiro que “sobrou” aplicaram em coisas prazerosas e gratificantes.
Do outro lado do Atlântico, a coisa é bem diferente. A classe média europeia não está acostumada com a moleza. Toda pessoa normal que se preze esfria a barriga no tanque e a esquenta no fogão, caminha até a padaria para comprar o seu próprio pão e enche o tanque de gasolina com as próprias mãos. É o preço que se paga por conviver com algo totalmente desconhecido no nosso país: a ausência do absurdo abismo social e, portanto, da mão de obra barata e disponível para qualquer necessidade do dia a dia.
Traduzindo essa teoria na experiência vivida por meus pais, eles reaprenderam (uma vez que nenhum deles vem de família rica, muito pelo contrário) a dar uma limpada na casa nos intervalos do dia da faxina, a usar o transporte público e as próprias pernas, a lavar a própria roupa, a não ter carro (e manobrista, e garagem, e seguro), enfim, a levar uma vida mais “sustentável”. Não doeu nada.
Uma vez de volta ao Brasil, eles simplificaram a estrutura que os cercava, cortaram uma lista enorme de itens supérfluos, reduziram assim os custos fixos e, mais leves, tornaram-se mais portáteis (este ano, por exemplo, passaram mais três meses por aqui, num apê ainda mais simples).
Por que estou contando isso a vocês? Porque o resultado desse experimento quase científico feito pelos pais é a prova concreta de uma teoria que defendo em muitas conversas com amigos brasileiros: o nababesco padrão de vida almejado por parte da classe média alta brasileira (que um europeu relutaria em adotar até por uma questão de princípios) acaba gerando stress, amarras e muita complicação como efeitos colaterais. E isso sem falar na questão moral e social da coisa. Babás, empregadas, carro extra em São Paulo para o dia do rodízio (essa é de lascar!), casa na praia, móveis caríssimos e roupas de marca podem ser o sonho de qualquer um, claro (não é o meu, mas quem sou eu para discutir?). Só que, mesmo em quem se delicia com essas coisas, a obrigação auto-imposta de manter tudo isso – e administrar essa estrutura que acaba se tornando cada vez maior e complexa – acaba fazendo com que o conforto se transforme em escravidão sem que a “vítima” se dê conta disso. E tem muita gente que aceita qualquer contingência num emprego malfadado, apenas para não perder as mordomias da vida.
Alguns amigos paulistanos não se conformam com a quantidade de viagens que faço por ano (no último ano foram quatro meses – graças também, é claro, à minha vida de freelancer).
“Você está milionária?”, me perguntam eles, que têm sofás (em L, óbvio) comprados na Alameda Gabriel Monteiro da Silva, TV LED último modelo e o carro do ano (enquanto mal têm tempo de usufruir tudo isso, de tanto que ralam para manter o padrão).
É muito mais simples do que parece. Limpo o meu próprio banheiro, não estou nem aí para roupas de marca e tenho algumas manchas no meu sofá baratex. Antes isso do que a escravidão de um padrão de vida que não traz felicidade. Ou, pelo menos, não a minha. Essa foi a maior lição que aprendi com os europeus — que viajam mais do que ninguém, são mestres na arte do savoir vivre e sabem muito bem como pilotar um fogão e uma vassoura.

PS: Não estou pregando a morte das empregadas domésticas – que precisam do emprego no Brasil –, a queima dos sofás em L e nem achando que o “modelo frugal europeu” funciona para todo mundo como receita de felicidade. Antes que alguém me acuse de tomar o comportamento de uma parcela da classe média alta paulistana como uma generalização sobre a sociedade brasileira, digo logo que, sim, esse texto se aplica ao pé da letra para um público bem específico. Também entendo perfeitamente que a vida não é tão “boa” para todos no Brasil, e que o “problema” que levanto aqui pode até soar ridículo para alguns – por ser menor.
Minha intenção, com esse texto, é apenas tentar mostrar que a vida sempre pode ser menos complicada e mais racional do que imaginam as elites mal-acostumadas no Brasil.

Adriana Setti






terça-feira, 26 de julho de 2011

SOB A LUZ DE VELAS

“ Todo esforço que tem como ponto final a autoglorificação está fadado ao desastre. Quando você tenta escalar uma montanha para provar o quanto é grande, quase nunca conseguirá chegar ao final. E, mesmo que consiga, sua vitória será oca. Para sustentar a vitória, terá de colocar-se á prova reiteradamente e de diversas maneiras, indefinidamente, para sempre obrigado a manter uma imagem falsa, assombrado pelo medo que alguém descubra que ela é uma mentira.
Esse não é o caminho – nunca.”

Robert Pirsig


PHARMÁCIA



Ouvido hoje na Av. Dr. Rosemburgo Romano, na Boa Vista:

- Ô cumpadre PQP, que baixo astral cerca a terrinha. Até o sol tá frio. E esse vento estranho ? 

- Éh... Cumpadre, até as poucas notícias boas aparecem acompanhadas de desconfianças. E a remediada vencida ?

- Daqui a pouco vão filosofar que remédio é igual ao vinho: Quanto mais velho melhor. Mas vamos reconhecer, já é um avanço estarem escrevendo Farmácia no lugar de Pharmácia.

ER

  

PISTON DE GAFIEIRA



Já faz um tempão danado:

O segurança da gafieira "La Luna" na Praça da Bandeiras, chamou com um discreto aceno um dos estudantes que compunham a animada e cervejeira mesa.
Disse ele: - Ô mineiro, aquele gordinho que está dançando há horas de rosto colado com a Dagmar é dá sua turma ?
O jovem estudante de engenharia e grande jogador de basquete deu uma vasculhada com o olhar e identificou o colega João Marreco abraçadinho com a moça, no escurinho, quase atrás da coluna.
Sim, respondeu o rapagão, algum problema ? disse já encarando o "leão de chácara". É nosso colega lá de Itajubá.
- Não tem problema nenhum moço, respondeu o parrudo segurança, concluindo: Eu também sou mineiro. Avisa o gordinho que a Dagmar é o Waldemar lanterneiro.
O mundo veio abaixo.
Voltando para a mesa o rapaz avisou a turma: Estão vendo o João ? Pois bem, ela é ele.
Disputaram no palitinho quem a quem caberia a responsabilidade de avisar o João Marreco, nessa altura do campeonato já trocando os primeiros beijos.
E lá foi o Guilherme que perdeu a disputa nos palítos.
Atravessou o salão e discretamente deu um toque nas costas do Marreco, que sem desgrudadar das mãos, surpreendentemente sem calosidades, da Dagmar, encostou o ouvido na mão em concha do Guilherme, que sussurou:
Ela é ele !
Passando a mão livre  no queixo e com a tranquilidade que lhe era peculiar, João Marreco respondeu:
- Obrigado Guilherme, mas agora é tarde. Já me apaixonei.

(Cenas do IEI)

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VIVENDO SOZINHO


Um grande jornal (não me lembro qual) trouxe uma interessante reportagem sobre o impressionante número de pessoas que vivem sozinhas no país.
Dei uma pensada e descobri que somente na minha rua moram sózinhas, umas seis pessoas.
A tendência é aumentar.
Profunda a declaração feita para a reportagem, pelo Sr. Paulo Bomfim, de 85 anos, que ainda trabalha como assessor numa repartição pública e mora só, no seu apartamento na cidade de São Paulo:

"Sou povoado de tantas boas lembranças que não dá para me sentir só. Me dou bem comigo. A única coisa triste é no fim do dia não ter para quem voltar."

Pode estar aí a chave do sucesso: "Ter para quem voltar".

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IMPUNIDADE

Tentam nos impor a imagem de uma Dilma severa e responsável por uma faxina ética no Ministério dos transportes. Pode até ser.
Mas mesmo com a nossa curtíssima memória, seria bom não esquecer que já há uns bons pares de anos ela é pessoa chave no governo. Foi chamada pelo Sr. Inácio, de "mãe do PAC". Pressume-se que "a mãe" soubesse de tudo o que acontecia por lá, ou no mínimo, tivesse ouvido rumores.
Quase todo o PAC está ligado  aos demitidos do DNITe MT, que já passam de vinte.
E daí ? bilhões de reais passaram por lá. E os políticos envolvidos? e as empreiteiras que tocaram as obras ?
Daqui há um pouco não se falará mais no assunto, ficando para todos (os com memória), a impressão que o crime compensou.
Claro que houve crime. Alguém tem dúvida ?

Hasta la vista baby ! ou melhor: Até o próximo escândalo a ser denunciado pela imprensa.

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FRASE DO DIA



"Se jogador do meu time faz falta por trás, ou entra pra quebrar o adversário, o juiz nem precisa expulsar. Eu mesmo tiro de campo."

Telê Santana da Silva, mineiro de Itabirito, completaria hoje 80 anos. Foi um dos mais importantes treinadores da história do futebol brasileiro.

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REGISTRADO EM CARTÓRIO

Do Marco Damiani  do 247:

Blog: Muito estranho se a notícia procede. O assunto é antigo, mas sendo verdadeiro que a declaração foi firmada em cartório, com testemunhas, carimbos e autenticações, ficamos todos com uma interrogação sobre a cabeça. O que significaria ?
Encontra-se registrado no 3º Ofício de Notas do Rio de Janeiro, em seis de novembro de 2008 e assinada pelo ex-presidente de Furnas Dimas Toledo, a “Declaração para Fins de Prova Judicial ou Extrajudicial”:

“Sob a determinação do presidente nacional do extinto Partido da Frente Liberal Jorge Bornhausen, o ex-deputado federal Gilberto Kassab tornou-se o único responsável pela distribuição dos recursos do caixa dois provenientes da empresas Furnas Centrais Elétricas S/A. O ex-deputado federal Gilberto Kassab repassou a verba para vários políticos que disputaram a eleição no ano de 2002 pelo Estado de São Paulo. O montante repassado para Gilberto Kassab somou R$ 27.483.000,00 (vinte e sete milhões e quatrocentos e oitenta e três mil reais).”
Com 8 páginas, a declaração aponta a destinação do dinheiro que teria sido administrado pelo atual prefeito de São Paulo.
O 247 está procurando todos os personagens citados.
Deu no www.brasil247.com.br
Ninguém comenta o assunto. Nem os mencionados, tantos para eventualmente desmentir ou confirmar.

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PHOTOGRAPHIA NA PAREDE

Chore !

É DISCO QUE EU GOSTO



VÁ PENSIERO - Vá Pensamento

Na Opera "Nabucco" o Hino "Va Pensiero" é o canto de dor do povo hebreu que foi derrotado pelos Assírios, deportado para Babilônia e reduzido em escravidão. Na época da sua primeira representação (Milão - 1842) também o povo italiano estava sofrendo a dominação austríaca, por isso o Hino tornou-se o canto dolorido dos italianos contra o opressor austríaco e difundiu-se rapidamente por toda a Itália. A Opera havia despertado o patriotismo dos italianos e logo em todos os muros das casas e dos palácios apareceu a escrita "VIVA VERDI" que na realidade era o anagrama de "Viva Vitorio Emanuele Rei da Itália". A censura do opressor foi derrotada!Va', pensiero, sull'ali dorate,
va', ti posa sui clivi, sui colli,
ove olezzano tepide e molli
l'aure dolci del suolo natal!
Del Giordano le rive saluta,
di Sïonne le torri atterrate.
Oh mia patria sì bella e perduta!
Oh membranza sì cara e fatal!
Arpa d'or dei fatidici vati,
perché muta dal salice pendi?
Le memorie nel petto raccendi,
ci favella del tempo che fu!
O simìle di Sòlima ai fati,
traggi un suono di crudo lamento.
Oh! T'ispiri il Signore un concento
che ne infonda al patire virtù!
Che ne infonda al patir,
al patire virtù.
Che ne infonda al patir,
al patire virtù.
Al patire virtù!

Verdi





FAXINA NO CAPRICHO

segunda-feira, 25 de julho de 2011

ESSA TAL FELICIDADE


Por Eduardo Araia - No 247

O que a felicidade de um amigo do amigo de seu amigo tem a ver com você? Se a primeira resposta que lhe vem à cabeça é “nada”, vale a pena repensar seus conceitos. Essa pessoa – que pode, inclusive, ser uma completa desconhecida para você – tem, sim, relação consigo: se ela estiver feliz, suas próprias chances de se sentir feliz aumentam 6%.
A porcentagem saiu do cuidadoso e, de muitas maneiras, surpreendente trabalho que o cientista social James Fowler, da Universidade da Califórnia em San Diego, e Nicholas Christakis, professor de sociologia na Escola de Medicina de Harvard, estão fazendo sobre relações sociais e suas consequências sobre áreas como saúde e estados emocionais. Em um de seus mais recentes trabalhos, eles se debruçaram sobre a felicidade e mostraram que ela se dissemina em vários lugares por meio de uma rede social. Segundo os pesquisadores, ela não se limita a transitar de uma pessoa para outra: chega a indivíduos até três graus de separação. Além disso, a felicidade parece ter um efeito maior no bem-estar da pessoa do que o dinheiro – um considerável consolo nestes tempos de economia ainda cambaleante na maior parte do mundo.
Um dos pontos destacados por Fowler e Christakis é que a felicidade adora companhia. As pessoas felizes tendem a se agrupar e, a princípio, pessoas que possuem mais contatos sociais parecem mais felizes. Os autores do estudo ressaltam, porém, que o número total de conexões sociais não chega a ter a importância apresentada pelo número de conexões felizes.
Segundo a pesquisa, a felicidade se dissemina em uma rede social até três graus de separação. Cada pessoa tem 15% mais possibilidade de ser feliz se estiver diretamente conectada a um indivíduo feliz; 10% se é amiga de um amigo que está feliz; e 6% se é amiga de um amigo de um amigo feliz. Na média, cada amigo feliz aumenta em 9% a chance de a própria pessoa ser bafejada pela felicidade.
Fowler e Christakis também flagraram o impacto da infelicidade. De acordo com eles, todo amigo infeliz reduz em 7% a probabilidade de a pessoa se sentir feliz. A infelicidade também se propaga, mas de forma menos intensa.
Os pesquisadores observam que a felicidade individual depende não apenas de quantos amigos a pessoa tem, mas também de quantos amigos seus amigos possuem. Em termos de rede social, isso é denominado “centralidade”. Quanto mais central uma pessoa é – tanto em termos da qualidade como da quantidade de suas conexões –, maiores são as chances de que elas se tornem felizes. (Mas ficar feliz não significa necessariamente ampliar o círculo social, ressaltam os estudiosos.)
O fator distância também foi avaliado por Fowler e Christakis. Segundo os resultados obtidos, um amigo feliz que vive a até 1,6 quilômetro do lar da pessoa aumenta em 25% a probabilidade desta última ficar feliz. Os vizinhos de porta também apresentam influência considerável: se estão felizes, eles ampliam em 34% a probabilidade de a pessoa se sentir feliz.
Entre as diversas implicações práticas do trabalho, Fowler destacou uma: a característica da felicidade como um fenômeno intimamente ligado ao coletivo. De acordo com ele, cabe a nós assumir maior responsabilidade por nossa felicidade, pois ela afeta dezenas de outras pessoas. “A busca da felicidade não é uma meta solitária”, afirmou. Nós somos conectados, e assim é a nossa felicidade.”

Eduardo Araia

ZORBA O GREGO


O cineasta grego-cipriota Michael Cacoyannis, diretor do filme "Zorba, o Grego", morreu nesta segunda-feira em Atenas aos 89 anos, informou a Fundação Cultural que leva seu nome..
Nascido no Chipre, Cacoyannis se tornou conhecido internacionalmente com "Zorba, o Grego", premiado com três Oscar em 1964, uma adaptação do romance do escritor grego Nikos Kazantzakis. O elenco contava com Antony Quinn, Alan Bates, Irene Papa e Lila Kedrova e a música era de Mikis Theodorakis, um dos mais célebres compositores gregos.

Marcante, embora para muita gente, Zorba lembre mais uma marca de cueca.

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TÊNIS OU FRESCOBOL ?

Conhecida e sempre atual crônica do especial Rubem Alves

Depois de muito meditar sobre o assunto concluí que os casamentos são de dois tipos: há os casamentos do tipo tênis e há os casamentos do tipo frescobol.
O tênis é um jogo feroz. O seu objetivo é derrotar o adversário. E a sua derrota se revela no seu erro: o outro foi incapaz de devolver a bola. Joga-se tênis para fazer o outro errar. O bom jogador é aquele que tem a exata noção do ponto fraco do seu adversário, e é justamente para aí que ele vai dirigir a sua cortada - palavra muito sugestiva, que indica o seu objetivo sádico, que é o de cortar, interromper, derrotar. O prazer do tênis se encontra, portanto, justamente no momento em que o jogo não pode mais continuar porque o adversário foi colocado fora de jogo. Termina sempre com a alegria de um e a tristeza de outro.
O frescobol se parece muito com o tênis: dois jogadores, duas raquetes e uma bola. Só que, para o jogo ser bom, é preciso que nenhum dos dois perca. Se a bola veio meio torta, a gente sabe que não foi de propósito e faz o maior esforço do mundo para devolvê-la gostosa, no lugar certo, para que o outro possa pegá-la. Não existe adversário porque não há ninguém a ser derrotado. Aqui ou os dois ganham ou ninguém ganha.
Certamente você identificou seu relacionamento entre uma destas modalidades esportivas. Os relacionamentos tipo frescobol, cooperativos, são especiais, pois visam um crescimento mútuo. Já nos relacionamentos tipo tênis, os objetivos são de competição e não cooperação. Mal sabe o casal que não existe um que ganha ou um que perde: os dois saem perdendo por construírem um relacionamento com esta base.
A boa notícia é que é possível sim mudar do tênis para o frescobol. O primeiro passo é ambos quererem construir uma nova relação. Talvez não seja, a princípio, tão fácil quanto pegar raquetes e manter a bolinha no ar, mas certamente o esforço será válido. O segredo é não deixar de treinar, e o treino deve ser sempre em dupla! Praticar um pouco por dia pode ser a grande receita para um relacionamento mais feliz!

Rubem Alves