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domingo, 15 de maio de 2011

AGORA MAIS SEGURO

Deu no Estadão:

O Shopping Frei Caneca, na região central de São Paulo, criou nos últimos meses um posto insólito: o de segurança de banheiro. Leandro, de 45 anos, foi recrutado para passar o dia montando guarda na porta do toalete masculino do 3.º piso, que atende as nove salas do cinema, a fim de evitar - ou inibir - paquera de homens no local.
Ele explica que o shopping precisou tomar uma providência, porque "teve gente que se sentiu incomodada (com olhares libidinosos dos gays)".
Em sua gestão como "segurança de banheiro", que já dura cerca de oito meses, Leandro ouviu apenas uma queixa, "de um senhor que avisou que havia um rapaz se exibindo".
A orientação do shopping, segundo Leandro, é mostrar ao "infrator" uma placa na parede com os dizeres: "A prática de ato obsceno em lugar público, ou aberto, ou exposto ao público, é passível de pena de detenção de três meses a um ano".  
Pendurar a placa na parede do banheiro alertando para a punição em caso de ato obsceno é uma "inovação" do Frei Caneca. "Não é fantástico colocarem um segurança pra tomar conta da gente?", ironiza o empresário Lázaro Rodrigues, de 33, homossexual assumido e frequentador do shopping.
Para Toni Reis, presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABLGBT), "as leis são para ser cumpridas".
"Se a prática de atos obscenos em lugares públicos é passível de penalidade, então isso vale para todo mundo. Ninguém, por causa da orientação sexual, está acima ou abaixo das determinações legais", diz Reis. "É uma questão até de educação", destaca.
O administrador de empresas homossexual Pedro Alceu dos Santos, de 30 anos, que passeia pelo shopping, diz que "pegação" entre gays acontece no mundo todo. "Em qualquer banheiro público pode ter gente atrás de sexo. Já vi isso em lugares movimentadíssimos de Londres e Nova York, para citar duas cidades bastante cosmopolitas. Não sei se um segurança vai resolver."

Estadão

 






Um comentário:

Anônimo disse...

Para Toni Reis, presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABLGBT), "as leis são para ser cumpridas".

Camarada é realmente o fim do mundo.

Passaram de todos os limites, quero morrer!

Macho