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sábado, 23 de abril de 2011

O FRACASSO É IMPORTANTE


O fracasso é importante, segundo a Economist:

“O sucesso e o fracasso não são opostos polares: muitas vezes é preciso enfrentar o segundo para alcançar o primeiro. O fracasso pode, de fato, ser um professor melhor que o sucesso. Também pode ser um sinal de criatividade. A melhor maneira de evitar um fracasso de curto prazo é continuar oferecendo os mesmos velhos produtos, apesar de que, no longo prazo, isso pode significar o seu fim. As empresas não podem inventar o futuro – seu próprio futuro – sem arriscar.”
O preconceito contra o fracasso precisa ser vencido: “Na Alemanha, uma falência pode acabar com sua carreira de executivo, enquanto que, no Vale do Silício, é quase uma medalha de honra”. James McNerney, ex-presidente mundial da 3M, prejudicou a inovação da empresa ao aplicar princípios six-sigma, criados para evitar erros na linha de produção, aos laboratórios de pesquisa.
Mas existem tipos diferentes de fracasso. Uma coisa (que pode ter um lado positivo) é fazer um lançamento sem alcançar o sucesso esperado, outra (definitivamente negativa) é fabricar produtos defeituosos. Como explicou a revista, o fracasso precisa ser administrado. As empresas precisam aprender a fracassar pequeno e a fracassar rápido.
Uma empresa que sabe fazer bem isso é o Google. Alguém pode até argumentar que poucos têm os bolsos tão cheios quanto os deles, mas o Google é uma companhia que não tem medo de arriscar, e de cancelar um produto que prometia ser revolucionário poucos meses depois do seu lançamento, como o Buzz ou o Wave, quando o resultado fica aquém do esperado.

Economist - (ER)

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